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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Formação Dos Elementos Químicos No Universo

Caros Leitores,

É uma teoria aceita que os elementos químicos que formam a matéria existente como nosso Planeta e nosso corpo foram produzidos por um processo denominado "Nucleossíntese". Acredita-se que a nucleossíntese de elementos leves como o Hidrogênio, Hélio, Lítio e Berílio, foram produzidas a partir de um plasma de sub-partículas conhecidas como quarks-glúons, oriundas da grande explosão primordial (Big Bang), quando o Universo resfriou abaixo de 10 milhões de graus. Este processo que formou praticamente todo o hidrogênio do Universo, que é o elemento mais abundante, é chamado de "Núcleo-gênese". Os outros elementos mais pesados, como o carbono, oxigênio, ferro e etc. são formados no interior das estrelas por processos de fusão ou fissão nuclear que se iniciaram pelo Hidrogênio.


HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

As fases finais das Estrelas

Caros Leitores,
Todas as estrelas quando chegam às fases finais de sua evolução, se transformam em três categorias, que as diferem conforme sua massa original, adquirida na fase inicial (o nascimento). Essas fases são: estrela anã branca, estrela de nêutrons e buraco negro.
Fonte: NASA / ESA

HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Brasileiros descobrem como aumentar eficiência dos aceleradores de partículas

Caros Leitores,










Embora a versão atual esteja em plena atividade, já está pronto o projeto do novo LHC.[Imagem: Daniel Dominguez/Maximilien Brice]

Aceleradores de partículas
Falar em aceleradores de partículas lembra logo instalações gigantescas, como o LHC (Large Hadron Collider), voltadas para a pesquisa fundamental em física de altas energias.
Mas existem inúmeros aceleradores bem menores, que são utilizados em medicina (exames por imagem ou tratamento de tumores), na indústria (esterilização de alimentos, inspeção de cargas, engenharia eletrônica) e em vários tipos de investigação (prospecção de petróleo, pesquisa arqueológica, estudo de obras de arte).
Qualquer que seja o objetivo, contudo, é necessário controlar o caos dos feixes de partículas para aumentar a eficiência em todas essas aplicações, incluindo a velocidade máxima atingida pelas partículas aceleradas.
Uma nova contribuição nessa área acaba de ser dada por Meirielen Caetano de Sousa e Iberê Luiz Caldas, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo.
Barreira contra o caos
Meirielen e Iberê idealizaram uma barreira de transporte que confina as partículas, impedindo que elas passem de uma região do acelerador para outra. Esse procedimento, ainda não efetivado em aceleradores comuns, já foi observado em tokamaks - reatores de formato toroidal utilizados em fusão nuclear -, nos quais o confinamento magnético das partículas impede que o plasma superaquecido entre em contato com as paredes do equipamento, que poderiam ser derretidas pelo calor.
"Nos tokamaks, a barreira de transporte é obtida por meio de eletrodos, aplicados nas bordas do plasma, que alteram o campo elétrico. Em aceleradores, isso ainda não foi realizado. O que já se fez foi adicionar uma onda eletrostática com parâmetros bem definidos ao sistema. Ao interagir com as partículas, a onda consegue controlar o caos mas gera múltiplas barreiras, que não vedam a região de forma tão precisa. Trata-se de uma solução menos robusta. Em nosso estudo, modelamos um sistema com uma única barreira, a exemplo do que ocorre em tokamaks," detalhou Meirielen.
Essa barreira única e robusta deverá ser produzida por meio de uma perturbação magnética ressonante. Ao responder à perturbação, o plasma fica confinado em uma só região.
"Criamos o modelo, o descrevemos matematicamente e as simulações numéricas mostraram que ele funciona. Cabe agora levar a proposta aos físicos experimentais, para que a solução seja testada na prática," disse Meirielen.
Controle do caos
As partículas usadas para análises, testes e imageamento são geradas por um canhão de elétrons - pela diferença de potencial entre o anodo e o catodo - ou pela aplicação de um pulso de laser ao plasma. E elas são então aceleradas por meio de ondas eletromagnéticas, que lhes fornecem sucessivos aportes de energia.
Controle do caos
As partículas usadas para análises, testes e imageamento são geradas por um canhão de elétrons - pela diferença de potencial entre o anodo e o catodo - ou pela aplicação de um pulso de laser ao plasma. E elas são então aceleradas por meio de ondas eletromagnéticas, que lhes fornecem sucessivos aportes de energia.
"O que se espera de um acelerador é que todas as partículas cheguem juntas no final, sem se desviar no caminho, e mais ou menos com a mesma energia e velocidade. Se elas se comportam de forma caótica, isso não acontece. E o feixe deixa de servir para qualquer aplicação", explicou Iberê.
A barreira proposta pelos dois físicos brasileiros controla o caos, possibilita que a velocidade máxima alcançada pelas partículas aumente e que a velocidade inicial necessária diminua. Para uma onda de baixa amplitude, a velocidade final simulada aumentou 7% e a velocidade inicial diminuiu 73%.
Além do aumento da eficiência dos aceleradores, a pesquisa poderá ajudar a diminuir o uso das fontes radioativas.
"Hoje em dia, a emissão de partículas, para uso médico ou industrial, ainda é muito baseada no emprego de materiais radioativos. Decorrem disso vários problemas, como poluição, decaimento do material emissor com necessidade de reposição e altos custos. Os aceleradores evitam esses problemas. A utilização de radioisótopos está sendo parcialmente substituída por aceleradores. Daí o grande interesse em otimizar o funcionamento desses equipamentos," explicou o professor Iberê.

Fonte: Inovação Tecnológica

Bibliografia:
Improving particle beam acceleration in plasmas

Meirielen Caetano de Sousa, Iberê Luiz Caldas
Physics of Plasmas
Vol.: 25, 043110
DOI: 10.1063/1.5017508
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
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sábado, 22 de setembro de 2018

Estrela Eta Carinae

Caros Leitores,

Eta Carinae, o sistema estelar mais luminoso e massivo de 10.000 anos-luz da Terra, é conhecido por seu comportamento surpreendente, surgindo duas vezes no século 19 por motivos que os cientistas ainda não entendem. Um estudo de longo prazo liderado por astrônomos do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, usou satélites da NASA, telescópios terrestres e modelagem teórica para produzir o quadro mais abrangente de Eta Carinae até o momento. 
Novas descobertas incluem imagens do Telescópio Espacial Hubble que mostram conchas com décadas de gás ionizado fugindo da maior estrela a um milhão de milhas por hora, e novos modelos 3-D que revelam características nunca antes vistas das interações das estrelas.
"Estamos começando a entender o estado atual e o ambiente complexo desse objeto notável, mas temos um longo caminho a percorrer para explicar as erupções passadas de Eta Carinae ou para prever seu comportamento futuro", disse o astrofísico Goddard Ted Gull, que coordena um grupo de pesquisa que monitorou a estrela por mais de uma década.
Localizada a cerca de 7.500 anos-luz de distância, na constelação de Carina, no sul, Eta Carinae compreende duas estrelas massivas cujas órbitas excêntricas as aproximam a cada 5,5 anos. Ambos produzem potentes fluxos gasosos chamados de ventos estelares, que envolvem as estrelas e esforços esticados para medir diretamente suas propriedades. 
Os astrônomos estabeleceram que a estrela primária mais brilhante e mais fria tem cerca de 90 vezes a massa do Sol e supera em 5 milhões de vezes. Enquanto as propriedades de sua companheira menor e mais quente são mais contestadas, Gull e seus colegas acham que a estrela tem cerca de 30 massas solares e emite um milhão de vezes a luz do sol.
Eta Carinae, é a estrela mais massiva da Via Láctea.








Fonte: NASA / ESA

HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Produção de Energia no Núcleo Solar

Caros Leitores,
A energia produzida no núcleo do Sol, através da fusão termonuclear, está fundamentalmente baseada no Ciclo Próton-Próton (P-P), que refere à queima do hidrogênio, que vai resultando durante bilhões de anos, a constituição do segundo elemento químico mais abundante no Universo, o “hélio”. Dependendo da massa da estrela, esse processo varia entre milhões a trilhões de anos.
Fonte: NASA / ESA

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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Estrela Lucy - Diamante Cósmico

Caros Leitores,
O maior diamante da galáxia. Mas é melhor você ter uma carteira grande, porque esse monstro de 10 bilhões de trilhões de trilhões de dólares tem um custo literalmente astronômico!
"Você precisaria de uma lupa de joalheiro do tamanho do Sol para classificar este diamante!" diz o astrônomo Travis Metcalfe (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics), que lidera uma equipe de pesquisadores que descobriu a gigante gema. "Bill Gates e Donald Trump juntos não poderiam começar a pagar por isso."
Quando perguntado sobre o valor da jóia cósmica, Ronald Winston, CEO da Harry Winston Inc., indicou que um diamante tão grande provavelmente comprimiria o valor do mercado, afirmando: "Quem sabe? Pode ser profecia auto-deflacionária porque existe muito disso". Ele acrescentou: "É definitivamente muito grande para vestir!"
O recém-descoberto diamante cósmico é um pedaço de carbono cristalizado a 50 anos-luz da Terra, na constelação Centaurus. (Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, ou cerca de 6 trilhões de milhas.) Tem 2.500 milhas de diâmetro e pesa 5 milhões de trilhões de libras, o que significa aproximadamente 10 bilhões de trilhões de trilhões de quilates ou 34 zeros
A estrela do diamante supera completamente o maior diamante da Terra, a Estrela da África de 530 quilates que reside nas Jóias da Coroa da Inglaterra. A Estrela da África foi cortada do maior diamante já encontrado na Terra, uma gema de 3100 quilates.
A enorme gema cósmica (tecnicamente conhecida como BPM 37093) é na verdade anã branca acrilizada. Uma anã branca é o núcleo quente de uma estrela, sob a qual a estrela usa seu combustível nuclear e morre. É feito principalmente de carbono e é revestido por uma camada fina de hidrogênio e gases de hélio.
Por mais de quatro décadas, os astrônomos pensaram que os interiores dos anões brancos se cristalizaram, mas a obtenção de evidências diretas tornou-se possível somente recentemente.
"A busca pelo núcleo de cristal dessa anã branca tem sido como a busca pela Mina do Holandês Perdido. Acredita-se que ela existe há décadas, mas só agora ela foi localizada", diz o co-autor Michael Montgomery (University of Cambridge).
A anã branca estudada por Metcalfe, Montgomery e Antonio Kanaan (UFSCBrazil) não é apenas radiante, mas também harmoniosa. Soa como um gigantesco, passando por pulsações constantes.
"Medindo essas pulsações, pudemos estudar o interior oculto da anã branca, assim como as medições sismográficas dos especialistas em permitir que os terremotos estudassem o interior da Terra. Descobrimos que o interior carbono desta anã branca se solidificou para formar a galáxia" diamante slargest ", diz Metcalfe.
Nosso Sol se tornará uma anã branca quando morrer daqui a 5 bilhões de anos. Dois bilhões de anos depois disso, o núcleo de brasa do Sol também se cristalizará, deixando um diamante gigantesco no centro do nosso sistema solar.
"Nosso Sol vai se tornar um diamante que realmente é para sempre", diz Metcalfe.
Um artigo anunciando esta descoberta foi submetido à The AstrophysicalJournal Letters para publicação.
Com sede em Cambridge, Massachusetts, o Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics é uma colaboração conjunta entre o Smithsonian AstrophysicalObservatory e o Harvard College Observatory. Os cientistas do CfA, organizados em seis divisões de pesquisa, estudam a origem, a evolução e o destino final do universo.
Fonte: Harvard-Smithsonian – Center for Astrophysics

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Participa do projeto S`CoolGroundObservation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (CloudsandEarth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The GlobeProgram / NASA GlobeCloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra.
Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela NationalOceanicandAtmosphericAdministration (NOAA) e U.S DepartmentofState.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Anã Marrom


Caros Leitores,
Uma anã marrom é um objeto celeste de baixa luminosidade que não consegue iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Sendo que a sua massa é superior à de um planeta, mas não tão massiva quanto à de uma estrela. As anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas.
O termo anã marrom foi proposto em 1975 pela astrônoma americana Jill Cornell Tarter (1944). A primeira descoberta foi Teide 1, em 1995.
As anãs marrons têm massa menor que 0,08 massas solares, e nunca queimarão o hidrogênio para que haja a fusão nuclear. Elas queimam somente deutério. O deutério também conhecido como hidrogênio pesado é um dos isótopos instáveis do hidrogênio. O núcleo atômico é formado por um próton e um nêutron e sua massa atômica é de 2,015.
As anãs marrons só emitem luz no infravermelho, considerado um objeto frio.
Fonte: IF-UFRGS

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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Asteroides

Caros Leitores,

Os asteróides não estão uniformemente distribuídos entre Marte e Júpiter: eles estão em faixas que apresentam zonas vazias, chamadas zonas de Kirkpatrick. Alguns asteróides estão agrupados e parecem ter uma relação física, e por isso são chamados de famílias. 
Os asteróides Troianos giram na órbita de Júpiter. Os asteróides da família Apollo-Amor estão ligados à Terra e a Marte. 

No Cinturão de Kuiper, há distribuição de asteróides com mais de 200 km de tamanho. O disco de Marte é fornecido como escala de dimensões. Ceres, Vesta e Palas são os maiores asteróides; os tamanhos dos desenhos e as formas de cada um são realistas, pois são baseados em observações. A família Flore, perto de Marte, está constituída por corpos de mais de 15 km de diâmetro.

Asteróides, assim como os planetas não tem luz própria, apenas refletem a luz visível emitida pelo Sol, sendo que seu albedo, capacidade de refletir esta luz, varia enormemente.
O albedo depende da composição química na superfície e está correlacionado com outras características, como a órbita. São 3 os grupos básicos: C, S e M. Os do tipo C são os carbonáceos, ou seja, compostos por material rochoso, à base de compostos de carbono e silício. Eles refletem muito pouca luz (albedo de 0.06 ou 6%) e são, portanto, escuros como o carvão da Terra. Este grupo contém em torno de 60% do total dos asteróides.

Os asteróides do tipo S têm um albedo maior e misturam rochas e metais. Constituem uns 30% do total. A família Apollo-Amor é muito rica neste tipo de asteróide. Os do tipo M parecem ser inteiramente metálicos (Fe e Ni), mas são pouco abundantes (10% do total). Os de tipo S e M tendem a se situar nas órbitas mais internas do cinturão, enquanto que os mais escuros (tipo C) estão mais próximos de Júpiter.

Fonte: IF.UFRGS










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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Cometas

Caros Leitores,
Os Cometas veem da Nuvem de Oort. Existem mais Cometas nesta região do que as Estrelas na Via Láctea. Segundo os astrônomos, a quantidade estimada está entre 1 a 10 trilhões.
O brilho da camada de poeira deve-se à luz do Sol refletida. O brilho da cauda gasosa deve-se à emissão pela própria cauda, cujos gases aquecidos contêm átomos e moléculas excitados, de diversos elementos e compostos, tais como H2O, HO+, CO, CO, CH4, etc.
O campo gravitacional próprio de um cometa é muito baixo; assim, quando aquecido pelo Sol, a pressão interna dos gases vence a gravidade, fazendo com que o material escape do cometa.
Assim, os cometas perdem muita massa e, portanto, são corpos efêmeros. Isto levou o astrônomo holandês Lan Oort à propôr a existência de uma grande nuvem de cometas em torno do Sol, posteriormente batizada como "Nuvem de Oort". Esta nuvem se estende até 10.000 UA (unidade astronômica, distância entre o Sol a Terra = 150.milhões de km). A parte mais interna da Nuvem de Oort teria forma de disco coplanar com o das órbitas planetárias. Este disco é chamado de "Cinturão de Kuiper". 
Ocasionalmente, perturbações deslocam um cometa do Cinturão de Kuiper, fazendo com que ele "caia" em direção ao Sol, produzindo um cometa de longo período. Posteriormente, as perturbações dos planetas podem alterara sua órbita, diminuindo o período. 
O primeiro cometa observado com sondas espaciais foi o famoso cometa "Halley". Na sua última passagem em 1986, conseguiu-se determinar que ele tem a forma de um amendoim de 13 x 8 x 7 km. A análise espectroscópica da luz dos cometas mostra que os elementos mais abundantes são os compostos de Hidrogênio (H), Carbono (C), Nitrogênio (N) e o Oxigênio (O). 
  
Fonte: UFGS / USP

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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O Sol em Números

Caros Leitores,
O Sol em Números
O Sol representa 99,86% de toda a massa do Sistema Solar, e a restante, dividida entre os planetas, asteroides, satélites naturais e cometas.

Diâmetro do Sol: 1.392.684 km = 865.397 milhas

Raio solar = 696.342 km = 432.713 milhas = 109 Raios terrestres
Massa solar = 1.989 × 1030 kg = 4.376 × 1030 lb = 333.000 Massas de Terra
Luminosidade solar (saída de energia do Sol) = 3.846 × 1033 erg / s 
Temperatura da superfície = 5.770°K = 9.930°F
Densidade superficial = 2,07 x 10-7 g / cm3 = 1,6 x 10-4 Ar densidade
Composição superficial = 70% H, 28% He, 2% elementos pesados (O, C, N, Ne, Fe, Si, Mg, S) em massa 
Temperatura central (núcleo) = 15.000.000°C = 27.000.000°F
Densidade central = 150g / cm3 = 8 × densidade ouro
Composição central = 35% H, 63% He, 2% elementos pesados (O, C, N, Ne, Fe, Si, Mg, S) em massa 
Idade solar = 4,57 × 109 anos  
Magnitude absoluta bolométrica - Mbol = 4,72
Magnitude absoluta visual - Mv = 4,79
Tipo espectral e classe de luminosidade = G2 V
Índice de cor = B-V=0,62
Distância média ente a Terra e o Sol = 1UA (unidade astrômica) = 149.637.000 Km
A luz solar viaja cerca de 8 minutos para chegar até a Terra.
Fonte: NASA / ESA

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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Sobre o Sol

Caros Leitores,
Pra quem ainda não sabe a energia produzida no núcleo do Sol, por meio da fusão nuclear, percorre durante um milhão de anos até chegar à superfície.
Mas, a luz emitida pelo Sol proveniente desta fusão, percorre apenas 8 minutos pra chegar a Terra.
E pra saber mais, no Sol, tem área suficiente para acomodar um milhão de planetas Terra.
Fonte: NASA / ESA

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