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sábado, 6 de julho de 2019

Cientistas comprovam formação de buracos negros supermassivos

Caros Leitores;

Os fenômenos espaciais teriam sido criados não por explosões estelares, mas pelo choque de nuvens de gás


CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DE UM BURACO NEGRO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
Durante a formação do Universo, há cerca de 13 bilhões de anos, foram criados diversos buracos negros supermassivos. Suas marcas ainda podem ser vistas por astrônomos por meio dos quasares, objetos imensos e brilhantes que, acredita-se, tiram sua energia de antigos buracos negros com massa bilhões de vezes maior que o nosso Sol.
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Mas a existência desses objetos levanta uma questão: alguns quasares parecem ter se originado nos primeiros 800 milhões de anos do Universo, muito antes que alguma estrela pudesse crescer o suficiente para se chocar com outra, explodir (no que viria a ser a supernova, fim da vida de algumas estrelas) e formar um buraco negro.
Na tentativa de explicar de onde viriam essas formações, uma hipótese aponta para outro caminho: os gases. E um estudo publicado recentemente no Astrophysical Journal Letters conseguiu provar teoricamente esse conceito. Com o auxílio de modelos virtuais, pesquisadores mostraram que alguns buracos negros de grande massa dos primórdios do Universo podem ter sido criados a partir de volumes de gases que formavam uma grande nuvem com um campo gravitacional próprio. Essas nuvens conseguiriam, num curto espaço de tempo, se chocar dentro de sua própria massa e formar um buraco negro.
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Esses seriam os chamados buracos negros de colisão direta, que não dependem da formação de uma supernova. Segundo o astrofísico Shantanu Basu, coordenador do estudo, eles devem ter se formado em pouco tempo lá nos primórdios do Universo. “Os buracos negros se formaram durante um período de apenas 150 milhões de anos e cresceram muito rapidamente nesse tempo”, disse o pesquisador ao site Live Science. “Aqueles que se formaram bem no início conseguiramaumentar sua massa em até 10 mil vezes.”
Mas, para essas nuvens de gases virarem buracos negros, foi preciso uma geografia muito específica do Cosmo. Na realidade, seriam necessárias duas galáxias com "personalidades" bastante distintas, uma com muita atividade, na qual várias estrelas estariam nascendo, e outra em que nada muito além de gases existisse. A radiação constante vinda da primeira acabaria estimulando os gases da segunda, que se chocariam com sua própria massa.
Segundo Basu, essa configuração do cosmos provavelmente só pôde acontecer por um período curto, nos primeiros 800 milhões de vida do Universo, quando ele ainda não estava cheio de outros corpos celestes.
“Acreditamos que nenhuma produção de novos buracos negros supermassivos aconteceu depois desse período de 150 milhões de anos da criação do Universo”, disse Basu. “Isso explica por que há uma grande queda no número de buracos negros de grande massa e luminosidade.”

Fonte: Revista Galileu 
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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.




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