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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Estrelas mais estranhas já vistas desafiam explicação

Caros Leitores;


Um par de estrelas conhecidas como HD 139139, descobertas pelo telescópio espacial Kepler pouco antes de ele cessar suas atividades, tem deixado os astrônomos de cabelo em pé.

As estrelas estão a 360 anos-luz de distância de nós. O que é estranho sobre elas é que os pesquisadores notaram 28 diminuições em sua luz em um período de apenas 87 dias.

Normalmente, quando o Kepler observa uma diminuição de luz em uma estrela, isso significa que ela tem um planeta (ou mais) orbitando-a. Por conta da órbita dos planetas, tais diminuições de luz são regulares.

No caso da HD 139139, no entanto, os períodos das diminuições parecem totalmente aleatórios, e os astrônomos não sabem como explicá-los.
E se fossem realmente planetas?
Que alternativas poderiam explicar esses dados?
Então… alienígenas?

As diminuições de luz no par HD 139139 se parecem exatamente como órbitas de planetas, uma vez que são todas similares em tamanho e forma. Mas a sua aleatoriedade torna tudo muito mais complicado.

“Observamos estrelas com esse tipo de precisão há cerca de dez anos, mas esta é a primeira vez que encontramos algo que parece um planeta em trânsito, mas não tem periodicidade aparente”, explicou Hugh Osborn, do Laboratório de Astrofísica de Marselha na França. “Algo estranho está acontecendo”.

Uma análise detalhada chegou à conclusão de que não mais do que quatro das diminuições de luz poderiam ter sido causadas pelo mesmo objeto em órbita. Logo, se os trânsitos são de fato causados por planetas em órbita, isso significa que existem MUITOS planetas em volta dessas estrelas, muito mais do que qualquer outro sistema planetário conhecido.

“Eu poderia construir um sistema de planetas que explicaria essas diminuições, mas seria realmente inventado. Simplesmente não parece certo”, esclareceu Andrew Vanderburg, da Universidade do Texas (EUA), ao New Scientist.

Por enquanto, nenhuma teoria simples parece explicar o que os cientistas estão vendo.

Eles teorizaram, por exemplo, que planetas ou asteroides se desintegrando estavam causando as diminuições de luz nas estrelas, conforme passavam na frente delas. Contudo, planetas em desintegração ainda teriam padrões de periodicidade, e asteroides dificilmente teriam nuvens de poeira do exato mesmo tamanho e densidade.

Talvez manchas solares ou variações internas na luz das próprias estrelas poderiam ter causado as diminuições, mas isso não se parece com o que conhecemos sobre esses fenômenos – ao invés de desaparecer em questão de horas, as manchas do nosso sol duram de dias a meses, por exemplo.

Sim, estruturas construídas por seres alienígenas são uma possibilidade para a diminuição de luz em HD 139139, mas os pesquisadores não estão nada convencidos disso.

“Na astronomia, temos um longo histórico de não entender algo, pensar que é extraterrestre e, mais tarde, descobrir algo diferente”, nos lembrou Vanderburg, jogando um balde de água fria em nossas expectativas. [NewScientist]



Fonte: Hype Science / Por , em 3.07.2019

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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