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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Reflorestamento pode retirar 25% do gás carbônico do ar, diz pesquisa

Caros Leitores;

Para cientistas, plantar se provou a melhor solução para o aquecimento global.


Segundo novo estudo, árvores ainda podem — e devem — ser plantadas no mundo. (Johannes Plenio/Pixabay)

Foi publicado na última edição da revista científica Science o estudo mais abrangente até agora em relação à prática do reflorestamento. A pesquisa, realizada por cientistas do laboratório Crowther, da Suíça, foi a primeira a quantificar quantas árvores a Terra consegue suportar, além de estipular onde seria melhor plantá-las e de estimar quanto dióxido de carbono essas plantas poderiam armazenar.
De acordo com os resultados obtidos, cerca de 25% dos níveis de carbono da atmosfera seria retirado do ar se o reflorestamento atingisse seu ápice. A última vez em que esses níveis foram registrados no planeta já faz quase um século — desde então, os números são crescentes.
O plantio é uma ótima forma de diminuir os níveis de gás carbônico de um ambiente, uma vez que, durante o processo de fotossíntese, elas “puxam” o CO2 do ar. O gás é responsável por grande parte do aquecimento global e das demais mudanças climáticas, e sua presença em excesso pode ser muito danosa à natureza.
Por meio da análise de quase 80 mil florestas e das imagens disponíveis no Google Earth, os pesquisadores geraram um modelo que prevê a potencial cobertura verde que as plantas proporcionariam ao planeta — o chamado ápice do reflorestamento.
A conclusão foi de que a Terra conseguiria suportar 900 milhões de hectares de árvores, as quais, quando maduras, sequestrariam cerca de dois terços de todo o carbono emitido pela atividade humana. Grande parte da capacidade de suportar essas novas árvores está concentrada em seis países: Rússia, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e China.
Segundo os cientistas, o estudo claramente comprova que o reflorestamento é atualmente a melhor solução para reverter as mudanças climáticas. No entanto, as ações devem ser urgentes. Segundo o artigo, a extensão das áreas em que o reflorestamento é possível depende diretamente do clima e da temperatura. Assim, se até 2050 a temperatura global subir “apenas” 1,5°C (que é o objetivo atual das grandes nações), o território disponível para o replantio seria 20% menor do que o de hoje.
Fonte: Revista Veja / Por Sabrina Brito  / 10-07-2019

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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