Quem sou eu

Minha foto
Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

Future Mars Mission

Passaport Mars 2020

Projeto do Edifício de Gravidade Artificial-The Glass-Para Habitação na Lua e Marte

Botão Twitter Seguir

Translate

terça-feira, 2 de julho de 2019

Terra é único planeta habitável entre 700 quintilhões de planetas: estudo

Caros Leitores;



De acordo com o astrofísico Erik Zackrisson, da Universidade de Uppsala, na Suécia, existem cerca de 700 quintilhões de planetas no universo, mas apenas um é especial – a Terra.

O cientista chegou a este número impressionante – um 7 seguido por 20 zeros – com a ajuda de um modelo de computador que simulou a evolução do universo após o Big Bang. O modelo foi criado usando informações sobre exoplanetas conhecidos e a nossa compreensão atual do início do universo e das leis da física.

O que Zackrisson descobriu não é uma hipótese nova: a Terra parece ter sido um acaso, um golpe de (muita) sorte.
Isso pode explicar, por exemplo, porque ainda não encontramos vida em nenhum outro lugar do universo. Em uma galáxia como a Via Láctea, a maioria dos planetas gerados no modelo de Zackrisson eram muito diferentes da Terra – maiores, mais velhos e muito improváveis de suportar vida.

O estudo está sendo analisado para ser publicado na revista científica The Astrophysical Journal.

Deve haver várias Terras por aí?

O trabalho de Zackrisson sugere uma alternativa para a suposição comum de que planetas semelhantes à Terra devem existir, com base no grande número de planetas do Universo.

As estimativas atuais creem que cerca de 100 bilhões de galáxias existem no universo, contendo cerca de 10^18 estrelas, ou um bilhão de trilhões de estrelas.
Um dos requisitos mais fundamentais para um planeta sustentar a vida é orbitar a zona “habitável” de uma estrela, na qual a temperatura permite que a água líquida exista, entre outras coisas.

Até agora, os astrônomos descobriram cerca de 30 exoplanetas nas zonas habitáveis de estrelas. Extrapolando esse valor com base no número conhecido de estrelas do universo, deve haver cerca de 50 bilhões de tais planetas somente na Via Láctea. Será?

Só que não

De acordo com Zackrisson, a maioria dos planetas do universo não é parecido com a Terra. Seu modelo indica que a existência do nosso planeta é uma anomalia estatística na multiplicidade dos planetas.
A maioria dos mundos previstos por seu modelo existe em galáxias maiores do que a Via Láctea e orbita estrelas com diferentes composições – um fator importante na determinação de características de um planeta. Sua pesquisa indica que, do ponto de vista puramente estatístico, a Terra talvez não deveria existir.

Mais dados são necessários
No entanto, o estudo possui falhas. O modelo é baseado na nossa compreensão atual do universo. Se há uma coisa que ninguém discorda é que nós ainda não sabemos muita coisa.

Logo, o modelo gera exoplanetas com base apenas no que já descobrimos, uma amostra extremamente pequena que provavelmente não é representativa de todos os planetas que existem.

“Há uma série de incertezas em um cálculo como este. Nosso conhecimento de todas as peças é imperfeito”, disse um dos coautores do estudo, Andrew Benson, ao site Scientific American.

No entanto, os pesquisadores estão confiantes nas implicações mais amplas do seu modelo: a Terra não é um planeta comum e não deve ter muitos gêmeos perdidos pelo universo. [DiscoverMag]


Fonte: Hype Science / Por , em 24.02.2016     
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


Nenhum comentário:

Postar um comentário