Caro(a) Leitor(a);
Imagem composta da supernova 1987A. Dados do ALMA (em vermelho) mostram poeira recém-formada no centro do remanescente. HST (em verde) e Chandra (em azul) mostram a onda de choque em expansão. Crédito: Alexandra Angelich (NRAO/AUI/NSF); NASA Hubble; NASA Chandra
Galáxias podem ser lugares notavelmente empoeirados, e acredita-se que as supernovas sejam a principal fonte dessa poeira, especialmente no Universo primordial. No entanto, evidências diretas da capacidade de uma supernova de produzir poeira são escassas e não podem explicar a quantidade abundante de poeira detectada em galáxias jovens e distantes.
Novas observações impressionantes com o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) capturam, pela primeira vez, os restos de uma supernova recente, repleta de poeira recém-formada. Se uma quantidade suficiente dessa poeira fizer a perigosa transição para o espaço interestelar, isso poderá explicar como muitas galáxias adquiriram sua aparência empoeirada e escura.
"Encontramos uma massa de poeira notavelmente grande concentrada na parte central do material ejetado de uma supernova relativamente jovem e próxima", disse Remy Indebetouw, astrônomo do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) e da Universidade da Virgínia, ambos em Charlottesville. "Esta é a primeira vez que conseguimos realmente obter imagens de onde a poeira se formou, o que é importante para a compreensão da evolução das galáxias".
Sobre o ALMA
O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), uma instalação astronômica internacional, é uma parceria entre a Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO), a Fundação Nacional de Ciências dos EUA (NSF) e os Institutos Nacionais de Ciências Naturais (NINS) do Japão, em cooperação com a República do Chile. O ALMA é financiado pelo ESO em nome de seus Estados-Membros, pela NSF em cooperação com o Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (NRC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MOST) de Taiwan, e pelo NINS em cooperação com a Academia Sinica (AS) de Taiwan e o Instituto Coreano de Astronomia e Ciências Espaciais (KASI).
A construção e a operação do ALMA são lideradas pelo ESO em nome dos seus Estados-Membros; pelo Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO), gerido pela Associated Universities, Inc. (AUI), em nome da América do Norte; e pelo Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), em nome do Leste Asiático. O Observatório Conjunto ALMA (JAO) assegura a liderança e a gestão unificadas da construção, comissionamento e operação do ALMA.
Valeria Foncea
Responsável pela Educação e Divulgação Pública
Observatório Conjunto ALMA
Observatório Nacional de
Radioastronomia Remy Indebetouw
(NRAO) e Universidade de Virginia
Charlottesville, EUA
Mikako Matsuura
University College London
Charles E. Blue
Oficial de Informação Pública
Observatório Nacional de Radioastronomia
Charlottesville, Virgínia, EUA
Masaaki Hiramatsu,
Responsável pela Educação e Divulgação Pública,
Observatório NAOJ Chile, Tóquio, Japão
Richard
Hook
Oficial de Informação Pública, ESO
Garching bei München, Alemanha
Para saber mais, acesse o link>
e-mail: heliocabral@coseno.com.br


Nenhum comentário:
Postar um comentário