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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Biociclos aquáticos: talassociclo e limnociclo

Caro Leitor(a),

Biociclos aquáticos: talassociclo e limnociclo
As comunidades aquáticas estão incluídas em dois biociclos: o talassociclo ou biociclo marinho e o limnociclo ou biociclo de água doce. 
1. O talassociclo (marinho)
Os mares e oceanos ocupam 3/4 da biosfera, o que corresponde a 363 milhões de km2, sendo habitado em suas três dimensões.
Os fatores abióticos
Os principais fatores abióticos no ambiente marinho são: luz, temperatura, salinidade e pressão hidrostática.
Luz:
A iluminação diminui com a profundidade e permite a divisão em três zonas: eufótica, disfótica e afótica.
A- Zona eufótica — recebe luz diretamente e geralmente chega até 100 metros.
B- Zona disfótica — recebe luz difusa e pode chegar a 300 metros.
C- Zona afótica — é a região geralmente abaixo de 300 metros e que não recebe luz.
Temperatura: 
Nos mares, a temperatura dos oceanos varia horizontal e verticalmente, sempre devido a uma diferença na intensidade da radiação solar.
Salinidade:
A salinidade em oceanos abertos está por volta de 34 a 37% na superfície. As maiores diferenças se devem à evaporação da água nos trópicos e fusão do gelo nas regiões polares.
Pressão hidrostática:
Aumenta de 1 atmosfera a cada 10 metros de profundidade.
O meio biótico
As biocenoses marinhas são classificadas em três grupos: plâncton, nécton e bentos.
Plâncton:
São seres que vivem na superfície da água, geralmente transportados passivamente pelo movimento das águas. O plâncton costuma ser dividido em fitoplâncton e zooplâncton.
A- Fitoplâncton — são algas representadas pelas. diatomáceas e dinoflagelados (pirrofitos).
B- Zooplâncton — são animais pertencentes aos protozoários, muitas larvas de crustáceos, de peixes e outros.
Bentos:
Correspondem àqueles seres que vivem no fundo do mar, fixos ou movendo-se no fundo.
Os indivíduos fixos são chamados sésseis e são representados por muitos tipos de algas vermelhas, pardas e verdes, muitos animais como espongiários, corais etc.
Os animais que se movem no fundo são freqüentemente representados por equinodermos (estrelas-do-mar) e moluscos.
Nécton:
São os animais livres natantes, representados por peixes, polvos, mamíferos marinhos, tartarugas etc.
As divisões do ambiente marinho
O ambiente marinho é dividido em duas províncias oceanográficas distintas: bentônica e pelágica.
Província bentônica
A divisão da província é baseada no relevo submarino e compreende quatro zonas: litorânea, nerítica, batial e abissal.
A - Zona litorânea — é a zona afetada pelas flutuações das marés, estando ora emersa, ora submersa. É bem iluminada, oxigenada e rica em nutrientes. Apresenta algas, microcrustáceos, macrocrustáceos, moluscos e peixes. São abundantes os organismos fixados em rochas, como algas, cracas e mexilhões.
B- Zona nerítica — compreende a chamada plataforma continental, indo até cerca de 200 metros de profundidade. É a zona de maior importância econômica, pela riqueza imensa de plâncton e nécton, principalmente grandes cardumes de peixes.
C- Zona batial — vai de 200 até 2.000 metros de profundidade, ocupando o chamado talude continental. Devido à ausência de luz, não existe vegetação e os animais são reduzidos.
D- Zona abissal — estende-se desde 2.000 metros até as maiores profundidades. A maior profundidade conhecida é a fossa das Ilhas Marianas, com 11.034 metros.
As grandes profundidades apresentam condições difíceis para a vida, tais como grandes pressões, ausência de luz, frio, pouco alimento. Mesmo assim, muitos organismos adaptam-se a essas condições especiais.
Uma das características destes seres é a bioluminescência, isto é, capacidade de emissão de luz, utilizada para atração sexual, atração de presas etc. Têm visão muito sensível, capaz de responder a pequenos estímulos luminosos, e apresentam formas bizarras, boca e dentes grandes para facilitar a captura das presas.
Província pelágica
A província pelágica representa o domínio de águas plenas, constituindo a grande massa de água do alto-mar. Encontra-se afastada da costa, e tem o seu início marcado pelo término da plataforma continental.
A província pelágica apresenta águas cristalinas e poucas formas de vida.
 
2. O Limnociclo (água doce)
As águas continentais possuem pequeno volume, cerca de 190.000 km3, têm pequena profundidade, raramente ultrapassando 400m, e sofrem variações de temperatura mais intensas do que o mar, sendo, portanto, menos estáveis. Existem dois tipos:
1. Águas lênticas ou dormentes.
2. Águas lóticas ou correntes.
Águas lênticas
São as aparentes águas paradas; na verdade, correspondem desde a uma poça d’água formada pelas chuvas, lagoas, até aos grandes lagos, como o Superior e o Mar Cáspio (maior lago salgado).
Vamos tomar como exemplo uma lagoa. Os produtores das lagoas são principalmente representados por algas microscópicas que formam o fitoplâncton (diatomáceas, cianofíceas, dinoflagelados etc.)
De menor importância são os vegetais superiores (geralmente angiospermas) que vivem fixos ao fundo ou são flutuantes. Os consumidores são representados pelo zooplâncton, constituído pelos protozoários, pequenos crustáceos e outros.
Entre os animais não pertencentes ao plâncton, temos moluscos, peixes adultos, aves como garças, que se alimentam dos peixes, e mamíferos como ariranhas e lontras, que dependem do ecossistema aquático.
Quando os seres vivos morrem, acumulam-se no fundo da lagoa e são transformados por ação dos decompositores (bactérias e fungos).
Águas lóticas
Estas águas compreendem os riachos, córregos e rios.
Nelas podemos encontrar três regiões distintas: nascente, curso médio e curso baixo (foz).
O curso superior ou nascente é pobre em seres vivos, devido à violência das águas. Ali não ocorre plâncton, podendo-se verificar algas fixas ao fundo, larvas de insetos etc.
O curso médio dos rios é o mais importante, pois é mais lento e apresenta maior diversificação de vida. O fitoplâncton é representado por algas verdes, diatomáceas, cianofíceas etc. Observam-se, ainda, plantas flutuantes como o aguapé e outros vegetais que são encontrados nas margens. O zooplâncton é representado por microcrustáceos, larvas de insetos e outros. O curso médio apresenta grande riqueza em peixes e intenso intercâmbio com animais terrestres.
O curso inferior ou foz (estuário) apresenta grande variação de salinidade (água salobra) e constitui uma zona de transição com o mar.
O homem influencia decisivamente nas águas continentais, promovendo drenagens, construções de açudes, usinas hidrelétricas, e principalmente provocando a poluição das águas. Assim, o lançamento de esgotos ricos em nutrientes orgânicos provoca uma intensa ação dos decompositores, diminuindo o suprimento de O2 e, conseqüentemente, eliminando os seres vivos aeróbios.
Muitas vezes, os organismos aquáticos são eliminados por ação de agrotóxicos carregados pelas enxurradas durante o período chuvoso para lagos, lagoas e rios.



O conhecimento torna a alma jovem, pois, colhe a sabedoria”.


Obrigado pela sua visita e volte sempre!


Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia, Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.







terça-feira, 30 de maio de 2017

Mudança climática vai tirar o sono de muita gente

Caro Leitor(a),


A mudança climática vai atacar durante a noite.
Esta é a conclusão de cientistas que estudam como o calor perturba o sono — e como o aquecimento projetado deverá tornar o sono ruim ainda pior.
Conduzida por Nick Obradovich, do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais, da Universidade de Harvard, uma equipe de pesquisadores é a primeira a documentar a relação entre a elevação da temperatura e o sono precário. Eles analisaram as respostas de 765.000 cidadãos dos EUA em pesquisas dos Centros para o Controle de Doenças realizadas 2002 e 2011. Comparando as respostas sobre o sono com as temperaturas locais dos participantes, além de encontrar uma correlação entre a temperatura e o sono, os pesquisadores descobriram que ela é três vezes mais forte no verão.
O novo estudo vincula essa experiência individual — pegar no sono — a um fenômeno planetário — o aquecimento global. Assim como um corpus de pesquisa cada vez maior, ele sugere que o aumento das temperaturas mudará gradativamente até os aspectos mais mundanos da vida cotidiana.
A fisiologia da temperatura e do sono é conhecida há algum tempo. À medida que o corpo entra no estado de inconsciência, os vasos sanguíneos da pele se dilatam, o que permite que o calor escape e reduz a temperatura interna do corpo. Pesquisas anteriores mostraram que uma temperatura ambiente acima do normal “pode impedir que o corpo desprenda calor, e o sono precário é associado à alta temperatura interna do corpo”, escreveram os autores.
À medida que o planeta se torna mais quente, as temperaturas do ar noturno sobem a um ritmo mais acelerado que as do ar diurno. Esse fato aparentemente ilógico vem sendo documentado há anos por cientistas que estudam o clima global e é uma peça importante do quebra-cabeça que não pode ser ignorada em um momento em que os EUA (ao contrário da maioria do planeta) têm dificuldades para aceitar que a mudança climática é uma realidade provocada pelos seres humanos. Se o sol fosse responsável pelo aquecimento, as temperaturas diurnas subiriam mais.
Após estabelecer um vínculo entre sono e temperatura, os pesquisadores utilizaram projeções do aquecimento global para ver como os problemas de sono dos americanos poderiam piorar na segunda metade do século.
O mais surpreendente para Obradovich foi que os pesquisadores conseguiram observar um forte efeito do calor sobre o sono. Os EUA são um país rico, e muita gente pode contar com um aparelho de ar-condicionado durante as ondas de calor. “Mesmo com essa capacidade de adaptação imediata, observamos efeitos nos EUA”, disse ele.
Quando se fala do sofrimento provocado pelas temperaturas mais quentes, no entanto, os idosos e os pobres são os mais afetados.
Solomon Hsiang, que estuda os efeitos da mudança climática no comportamento humano e na economia na Universidade da Califórnia em Berkeley, considera que o novo estudo é o primeiro a analisar metodicamente a temperatura, o clima e o sono. Os resultados, disse ele, “indicam efeitos sistemáticos e importantes”.
Entre eles, o aumento das conseqüências negativas de estar cansado o tempo todo. “As pessoas cometem erros cognitivos importantes quando dormem mal, seja bater o carro ou tomar decisões ruins no trabalho”, disse Hsiang. “Os estudantes não aprendem direito se não dormirem, e a privação de sono constante prejudica a saúde das pessoas. O sono é tão fundamental para todos os aspectos da vida que uma alteração do clima durante muitos dias por mês é um custo real e importante que precisa ser levado a sério agora.”
Fonte: BLOOMBERG 29 DE MAIO, 2017 - Por Eric Roston

“O conhecimento torna a alma jovem, pois, colhe a sabedoria”.


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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia, Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.










segunda-feira, 29 de maio de 2017

Nebulosa Gaivota

Caro Leitor(a),

Esta é uma imagem da Nebulosa da Gaivota - um berçário estelar denso contendo milhares de estrelas que nasceram a partir da mesma nuvem molecular como a nebulosa. No entanto, apenas uma pequena parte da luz dessas estrelas distantes pode ser visto (o resultado de, em vez de grandes quantidades de nuvens de gás interestelar e poeira que bloqueiam o coração da nebulosa do nosso ponto de vista). Se você olhar de perto, a nebulosa se ​​assemelha a uma gaivota em vôo.(Daí o nome de "nebulosa Gaivota").
Localizado a cerca de 3.700 anos-luz da Terra, ela pode ser encontrada entre a fronteira das constelações de Cão Maior e Monoceros. A nebulosa da gaivota é apenas uma parte de um todo. A nebulosa maior é formalmente classificado como IC 2177 , que corre através do céu em uma distância total impressionante de 100 anos-luz!

Você pode baixar uma imagem maior aqui .

Esta nova imagem do Observatório La Silla do ESO mostra parte de um berçário estelar apelidada de Nebulosa Gaivota. Esta nuvem de gás, formalmente chamada Sharpless 2-292, parece formar a cabeça da gaivota e brilha intensamente devido à radiação energética de uma estrela jovem muito quente à espreita em seu coração. A visão detalhada foi produzido pelo instrumento Wide Field Imager no telescópio de 2,2 metros MPG / ESO.
Nebulosas estão entre os objetos mais visualmente impressionantes no céu noturno. São nuvens interestelares de poeira, moléculas, hidrogênio, hélio e outros gases ionizados, onde novas estrelas estão nascendo. Embora eles vêm em diferentes formas e cores muitos compartilham uma característica comum: quando observadas pela primeira vez, as suas formas estranhas e evocativas provocar a imaginação dos astrônomos e levar a nomes curiosos. Esta região dramática de formação de estrelas, que adquiriu o apelido da Nebulosa Gaivota, não é exceção.
Esta nova imagem do instrumento Wide Field Imager no MPG / ESO telescópio de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile mostra a parte da cabeça da Nebulosa Gaivota [1] . É apenas uma parte da nebulosa maior conhecida formalmente como IC mais 2177, que abre suas asas com uma extensão de mais de 100 anos-luz e se assemelha a uma gaivota em vôo. Esta nuvem de gás e poeira está localizado a cerca de 3700 anos-luz de distância da Terra. Todo o pássaro aparece melhor emimagens de campo amplo .
A Nebulosa da Gaivota situa-se apenas na fronteira entre as constelações de Monoceros (Unicórnio A) e Canis Major (O Grande Cão) e está perto de Sirius, a estrela mais brilhante no céu noturno. A nebulosa encontra-se mais de quatro centenas de vezes mais longe do que a famosa estrela.
O complexo de gás e poeira que forma a cabeça da gaivota brilha intensamente no céu devido à forte radiação ultravioleta proveniente principalmente de um jovem e brilhante estrela - HD 53367 [2] - que pode ser visto no centro da imagem e poderia ser tomadas para ser o olho da gaivota.
A radiação das estrelas jovens faz com que o gás hidrogênio circundante a brilhar com uma cor vermelha rica e tornar-se uma região HII [3] . Luz das estrelas quentes azuis-branco também é espalhada fora as pequenas partículas de poeira na nebulosa para criar uma névoa azul contrastante em algumas partes da imagem.
Apesar de um pequeno grupo brilhante no complexo Nebulosa Gaivota foi observada pela primeira vez pelo astrônomo alemão-britânico Sir William Herschel de volta em 1785, a parte mostrada aqui teve de aguardar descoberta fotográfica cerca de um século mais tarde.
Por acaso esta nebulosa encontra-se perto no céu para Capacete Nebulosa do Thor (NGC 2359), que foi o vencedor do ESO da recente Escolha o que o VLT Observa concurso ( ann12060 ). Esta nebulosa, com a sua forma distintiva e nome incomum, foi escolhido como o primeiro objeto selecionado por membros do público a ser observado por Very Large Telescope do ESO. Estas observações vão ser parte das comemorações no dia do 50 º aniversário do ESO, 5 de outubro de 2012. As observações será transmitido ao vivo a partir do VLT em Paranal. Fique ligado!

Notas

[1] Este objeto tem recebido muitos outros nomes ao longo dos anos - que é conhecida como Sh 2-292, RCW 2 e Gum 1. O nome Sh 2-292 significa que o objeto é o # 292 na segunda catálogo Sharpless de regiões HII, publicado em 1959. O número refere-se ao RCW catálogo compilado por Rodgers, Campbell e Whiteoak e publicado em 1960. Este objeto foi também o primeiro em uma lista antes de nebulosas sul compilado por Colin Gum, e publicado em 1955.
[2] HD 53367 é uma estrela jovem com vinte vezes a massa do nosso sol. É classificada como uma estrela Be, que são um tipo de B estrela com linhas de emissão de hidrogênio proeminentes no seu espectro. Esta estrela tem uma companheira cinco massa solar em uma órbita altamente elíptica.
[3] regiões HII são assim chamados como eles consistem de hidrogênio ionizado (H), no qual os elétrons não são mais obrigados a prótons. HI é o termo usado para não-ionizada, ou neutro, o hidrogênio. O brilho vermelho de regiões HII ocorre porque os prótons e elétrons se recombinam e no processo de emitir energia em determinados comprimentos de onda ou cores bem definidas. Uma tal transição proeminente (chamada alfa de hidrogénio, ou H-alfa) conduz à cor vermelha forte.

Mais informações

O ano de 2012 marca o 50 º aniversário da fundação do Observatório Europeu do Sul (ESO). ESO é a organização intergovernamental astronomia principalmente na Europa e mais produtivo terrestre observatório astronômico do mundo, de longe.É apoiado por 15 países: Áustria, Bélgica, Brasil, República Checa, Dinamarca, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. ESO realiza um programa de trabalhos ambicioso, focado na concepção, construção e operação de poderosas instalações de observação terrestres, permitindo aos astrônomos importantes descobertas científicas. O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação na investigação astronómica.ESO opera três locais exclusivos de classe mundial de observação no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera o Very Large Telescope, o observatório astronómico, no visível, mais avançado do mundo e dois telescópios de rastreio.VISTA trabalha no infravermelho e é o maior telescópio de rastreio do mundo eo VLT Survey Telescope é o maior telescópio concebido exclusivamente para mapear os céus no visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio astronômico ALMA, o maior projeto astronómico que existe. ESO está planejando o 39 metros Europeia telescópio óptico / infravermelho próximo Extremamente Grande, E-ELT, que será "o maior olho do mundo no céu".

Ligações

·         Fotos de La Silla

Contactos

Richard Gancho 
ESO, La Silla, Paranal, E-ELT e Levantamento Telescópios Oficial de Informação Pública 
Garching bei München, Alemanha 
Tel: +49 89 3200 6655 
Celular: +49 151 1537 3591 
Email: rhook@eso.org




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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Buracos gravidade, dimensões múltiplas, e Micro Preto

Caro Leitor(a),

Das quatro forças fundamentais da natureza, a gravidade é a mais peculiar. É a mais exagerada das quatro forças, unindo estruturas centenas de milhões de anos-luz de diâmetro. Em distâncias "pequenos", a gravidade ainda é rei, pois é o mestre de sistemas solares, a cola que os une.No entanto, os mais pequenos ímãs desafiar a gravidade com relativa facilidade. Porque é que a gravidade tão fraco? Por idades, os físicos têm tentado responder a essa pergunta muito.

Este é o lugar onde a gravidade e outras dimensões se juntam para formar uma das minhas teorias favoritas de gravidade (simplesmente porque é uma teoria ridiculamente cool-som). Hipoteticamente, a gravidade poderia literalmente vazamento ou derramamento em outras dimensões , que perdeu energia gravitacional significa que não se sente com força total da força. Estas dimensões poderia vir em várias formas diferentes. Uma tal hipótese sugere que estas dimensões são menores do que os átomos. Outra idéia sugere que estas dimensões alternativas são as mesmas 'size' como a nossa e apenas 'empilhados' em cima e abaixo o nosso. Isso poderia ajudar a responder a duas outras questões mais proeminentes sobre a natureza do universo com relação específica à natureza da energia escura e da inflação.
  
A partir da energia escura perspectiva, se a gravidade está derramando em outras dimensões do espaço, não vai ser tão forte em nosso universo o que permitiria o universo se expandir mais rápido do que o inicialmente esperado. Além disso, este vazamento também pode explicar a natureza da matéria escura. Se a gravidade está vazando entre as dimensões, é possível gravidade de outras dimensões está vazando para o nosso. " matéria escura "torna-se então a pegada gravitacional de objetos em dimensões alternativas.
Como isso é legal?

Há um problema, porém. Antes de podermos provar qualquer dessas hipóteses, precisamos determinar se outras dimensões realmente existem. Neste momento, um dos melhores métodos para testar dimensões alternativas é para encontrar as partículas que estão previstos para existir em outras dimensões. Um exemplo de uma tal partícula seria partículas Kaluza Klein estados . Basicamente, da mesma maneira átomos têm estados de energia altas e baixas, as partículas têm estados de massa de baixa e alta. Uma partícula em um estado Kaluza Klein existe uma massa maior do que é homólogo partícula normal.

Outro teste para dimensões mais elevadas seria a de observar um gráviton deslizamento em outra dimensão. A principal maneira isso seria obtido seria para os cientistas para esmagar um monte de partículas entre si e descobrir 'perdido' em massa. A massa em falta seria, hipoteticamente, ser um gráviton que caiu em uma outra dimensão. Claro que, para tal experiência a trabalhar, primeiro precisamos provar se existe ou não um gráviton.Um gráviton é a transportadora vigor hipotético para a gravidade (da mesma forma que o fóton é a transportadora vigor para a força eletromagnética). No momento, a gravidade é a única força sem um portador vigor.

Outra tal método seria o de utilizar a potência de buracos negros e criar-se no laboratório. Conceda-o, seriam minúsculos buracos negros microscópicos com uma vida útil de apenas 10 ^ -27 segundos, mas que não soa como aterrorizante. O LHC é atualmente o único acelerador que pode produzir colisões de energia suficiente para gerar esses pequenos buracos negros. Os cientistas podem, então, estudar a sua taxa e padrões de decadência (como previsto pelo Modelo Padrão ), que lhes permitiria sondar a natureza das outras dimensões e outras regiões desconhecidas da física.



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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Albert Einstein, em suas próprias palavras

Caro Leitor(a),

Albert Einstein, em suas próprias palavras
Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/04/2015
Albert Einstein é um dos poucos cientistas conhecidos pelo público, juntamente com sua famosa fórmula E = mc2, que revolucionou a física com a teoria conhecida como relatividade geral.
Mas será possível conhecer o homem por trás das grandes ideias e dos mitos que se formaram em torno dele?
Agora é, graças ao enorme volume de trabalhos escritos e correspondências que Einstein deixou e que o Projeto Documentos de Einstein, atualmente abrigado no Instituto de Tecnologia da Califórnia, recolheu, editou, traduziu e agora está publicando.
Documentos de Einstein
São milhares de páginas de cartas, discursos e equações manuscritas por Einstein que fornecem um vislumbre da forma como ele trabalhava e se relacionava.
Os textos cobrem praticamente todos os aspectos de sua vida, desde seus cadernos de infância e suas tentativas para ser aceito na academia - quando fez seus trabalhos mais famosos Einstein era funcionário público - até os rascunhos do princípio da relatividade, que ele elaborou com apenas 26 anos de idade.
Os escritos revelam detalhes pessoais, como o seu humor, suas posturas políticas, suas irritações e um gosto profundo pela música.
Projeto Documentos de Einstein levou cerca de 40 anos para catalogar tudo e traduzir a maior parte do alemão para o inglês.
Agora, esses papéis estão disponíveis em uma edição digital completa anotada - e melhor de tudo, com acesso gratuito.
Os documentos, em inglês, podem ser acessados pelo endereço http://einstein.caltech.edu.



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terça-feira, 23 de maio de 2017

Novos dados dispensam Matéria Escura para explicar Universo

Caro Leitor(a),

Velocidade radial
Uma medição inédita da velocidade rotacional das estrelas em centenas de galáxias trouxe resultados que estão fazendo balançar as duas principais teorias sobre o funcionamento do Universo - uma delas até quase cair.
Segundo essas medições, a matéria escura simplesmente não existe, e as leis da gravitação de Newton precisam de um ajuste para explicar como a gravidade funciona em distâncias muito grandes.
Stacy McGaugh, Federico Lelli (Universidade Case Western) e James Schombert (Universidade do Oregon) mediram a aceleração gravitacional de estrelas em 153 galáxias de diversos tamanhos, brilhos e velocidades de rotação.
E descobriram que a velocidade rotacional das estrelas apresenta uma forte correlação com a massa visível das galáxias, sem necessidade de levar em conta uma hipotética matéria escura que evitaria que as estrelas fossem arremessadas para fora das galáxias.
Sem matéria escura
A correlação é baseada no cálculo da razão massa/luz das galáxias, a partir da qual a distribuição da sua massa visível e da gravidade atuante é calculada. Os astrônomos já haviam tentado fazer essa medição usando a luz visível, mas os dados são distorcidos pelas estrelas gigantes, milhões de vezes mais luminosas que o Sol.
A equipe então decidiu fazer as medições usando as emissões de infravermelho, já que essa faixa do espectro é emitida sobretudo pelas estrelas de menor massa e pelas gigantes vermelhas, ambas muito mais comuns, dando um resultado mais preciso da massa da galáxia.
Os resultados são surpreendentes porque a hipótese mais aceita pelos astrônomos e astrofísicos estabelece que as galáxias deveriam estar envoltas em densos halos de matéria escura.
E os dados indicam também um desvio sistemático em relação às previsões baseadas no modelo newtoniano das leis de gravidade, implicando que há alguma outra força além da gravidade simples calculada por Newton.
Dinâmica Newtoniana Modificada
"É uma demonstração impressionante de algo, mas nós não sabemos o que é esse algo," disse o professor James Binney, da Universidade de Oxford, em um comentário para a revista Physics World - Binney não faz parte da equipe que fez as medições.
Novos dados dispensam Matéria Escura para explicar Universo
A correlação entre a velocidade radial das estrelas e a massa das galáxias é impressionante - cada ponto em azul é uma galáxia. [Imagem: McGaugh/Lelli/Schombert]
Curiosamente, os dados se encaixam perfeitamente nas previsões do modelo MOND (Modified Newtonian Dynamics, ou Dinâmica Newtoniana Modificada), um modelo elaborado no final do século passado por Mordehai Milgrom para tentar explicar o Universo sem necessidade da hipotética e elusiva matéria escura - até hoje nunca encontrada.
Apesar dos protestos de Milgrom, a equipe prefere não afirmar que seus dados validam o modelo MOND, optando por uma terceira via que eles chamam sutilmente de "manter a mente aberta", já que os dados também poderiam ser explicados por modelos teóricos como a "matéria escura superfluida ou mesmo por dinâmicas galácticas complexas".
Viés científico
A equipe justifica sua "sutileza" afirmando que há um preconceito na comunidade astrofísica contra a teoria MOND. "Eu tenho visto uma vez após a outra as pessoas descartando os dados porque eles acham que a MOND está errada, de forma que eu estou conscientemente traçando uma linha vermelha entre a teoria e os dados," disse Stacy McGaugh.
De fato, em 2011 o próprio McGaugh já havia liderado um trabalho que também colocava a matéria escura para escanteio e validava a teoria MOND - mas o trabalho acabou virtualmente esquecido.
Não é uma discussão que se possa esperar acabar logo e McGauch parece continuar correndo o risco de ver seu trabalho novamente posto de lado. Afinal, há vários projetos em andamento em busca de indícios da matéria escura, cada um deles reunindo centenas de cientistas e com orçamentos de milhões de dólares - e eles não vão simplesmente desistir de seus projetos e de suas verbas simplesmente para dar razão a uma outra teoria.

Bibliografia:

Radial acceleration relation in rotationally supported galaxies
Stacy S. McGaugh, Federico Lelli, James M. Schombert
Physical Review Letters
Vol.: Accepted Paper

Radial acceleration relation in rotationally supported galaxies
Stacy S. McGaugh, Federico Lelli, James M. Schombert
arXiv
https://arxiv.org/abs/1609.05917


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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Novas Tecnologias

Caro Leitor(a),

Toda a informação que compõe e descreve a nossa realidade 3D, além do tempo, estaria contida em uma superfície 2D nos limites do Universo.    Leia mais...
Pode haver uma defesa contra o efeito devastador das tsunamis, sejam elas geradas por terremotos submarinos, deslizamentos de terra ou outros eventos geológicos violentos.    Leia mais...
Um semicondutor projetado em nanoescala dobra a taxa de conversão de energia das células solares, elevando-a para pelo menos 40%.    Leia mais...
Uma pele artificial que imita a pele das cobras permitirá que os robôs se tornem mais seguros para os humanos.    Leia mais...
Isto permitirá construir nanopartículas para as mais diversas finalidades, incluindo a construção de circuitos eletrônicos, novos materiais e novos medicamentos.    Leia mais...
Pesquisadores chineses conseguiram construir um dos tipos mais avançados de memórias para computador usando tão somente cascas de ovos.    Leia mais...



Fonte: Inovação Tecnológica


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