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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Setor elétrico dos EUA espera ansiosamente por eclipse

Caro Leitro(a),

No fim das contas, o eclipse solar, que deverá mergulhar algumas regiões dos EUA em uma escuridão total na segunda-feira, oferecerá exatamente o que o setor de energia vem procurando: um cenário completamente previsível para experimentos.
Não é comum que as operadoras da rede elétrica, distribuidoras e geradoras de eletricidade recebam um aviso tão antecipado e preciso a respeito de uma queda repentina de mais de 12.000 megawatts na oferta de energia solar em seus sistemas. E algumas delas estão ansiosas por isso — como forma de testar as plantas, os softwares e os mercados ajustados nos últimos anos na expectativa do dia em que a energia renovável se transformará na principal fonte de eletricidade do mundo.
David Shepheard, diretor-gerente da consultoria Accenture, vê a situação da seguinte forma: o eclipse é o “ensaio geral previsível” para a rede de energia do futuro. Será o teste perfeito, diz ele, “para a operação da rede quando o sol não brilhar e o vento não soprar”.
Distribuidoras, geradoras de energia e operadoras de rede estarão analisando o desenrolar do eclipse.
Previsão perfeita
Charlie Gay, diretor da SunShot Initiative, do Departamento de Energia dos EUA, acredita que o eclipse oferecerá uma validação instantânea dos modelos de projeção de energia que estão em desenvolvimento. O departamento está trabalhando com o Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA e com operadoras de rede para melhorar os controles de software que equilibram oferta e demanda quando o continente escurecer.
“Isso nos dá um teste para os modelos”, disse ele. Usando dados de satélite e mapas das localizações das plantas solares, o grupo espera conseguir casar as projeções com o que realmente ocorre antes, durante e após o eclipse.
Operadoras de rede como PJM Interconnection e Southwest Power Pool estão, de forma similar, usando o eclipse para medir de forma exata o nível de energia solar presente em seus sistemas e melhorar seus modelos de oferta para o próximo eclipse, em 2024.
A proliferação dos chamados medidores inteligentes, dos equipamentos de gerenciamento de energia e dos softwares ajudou a fornecer aos operadores das linhas de energia informações melhores sobre as residências e empresas que abastecem. Algumas distribuidoras atualmente podem controlar os aparelhos de ar-condicionado de seus clientes usando dispositivos remotos, ajudando-os a reduzir a demanda em meio a condições climáticas extremas.
A necessidade de software e tecnologia desse tipo só tem crescido, porque os painéis solares cada vez mais transformam consumidores em minigeradores. Inversores “inteligentes” agora podem ajudar a equilibrar a voltagem e a frequência provenientes dos painéis solares.
As redes e as distribuidoras “estão, francamente, virando empresas de tecnologia” devido à necessidade de computar grandes quantidades de dados para operar de forma mais eficiente, e este eclipse “é um pouco como o Y2K [bug do milênio]”, disse Austin Whitman, diretor de assuntos regulatórios da FirstFuel Software em Boston.
O fenômeno dará às operadoras de rede uma chance de ajustar seus kits de ferramentas para lidar com grandes oscilações de energia solar e eólica, informou Gay, do Departamento de Energia. O armazenamento em baterias pode acabar desempenhando um papel mais importante porque oferece mais flexibilidade, disse Shepheard, da Accenture.
Fonte: BLOOMBERG 17 DE AGOSTO, 2017 - Por Naureen S. Malik, Christopher Martin e Mark Chediak.

“O conhecimento torna a alma jovem, pois, colhe a sabedoria”.


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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia,Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.





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