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A apresentação de um mercado chinês de comércio de carbono para a indústria local de energia pode ter implicações maiores para o resto do mundo do que para o país asiático.
“É um pequeno passo para a China, mas um grande passo para o resto do mundo”, disse Sophie Lu, analista da Bloomberg New Energy Finance em Pequim, por e-mail. “Este novo mercado lançado não é muito diferente dos mercados-piloto já existentes da China e não provoca um grande impacto imediato. Mas é um grande voto de confiança nas iniciativas globais contra mudanças climáticas do maior emissor do mundo.”
O mercado inicialmente envolverá apenas o setor de energia, disse o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zhang Yong, na terça-feira, em apresentação em Pequim. Embora represente um recuo em relação ao plano anterior de incluir oito setores, o mercado chinês ainda será maior que o sistema da União Europeia, abrangendo 1.700 empresas e cerca de 3 bilhões de toneladas de emissões.
“Após várias queimadas de largada, mudanças de prioridades e nervosismo quanto a se a especulação do carbono dificultará ou não a aplicação das políticas, os reguladores decidiram ser ainda mais cautelosos em relação à implantação do mercado”, disse Lu. “Com os preços do carbono tão baixos, ainda não se sabe se o mercado do carbono será um fator importante para a redução das emissões do setor elétrico.”
Fonte: BLOOMBERG 19 DE DEZEMBRO, 2017 - Por Bloomberg News.
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia,Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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