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terça-feira, 26 de março de 2024

Brasil é aceito como membro associado pelo conselho do CERN

Caros Leitores;






O conselho do CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) aceitou, nesta sexta-feira (24), por unanimidade, o Brasil como membro associado. Agora, o Senado deve ratificar o acordo que o governo brasileiro está fechando com a instituição europeia.

A informação foi confirmada pelo diretor do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), o físico Ronald Cintra Shellard.

Um dos principais centros de pesquisa do mundo, o CERN é um centro de tecnologias complexas para o estudo das partículas que constituem a matéria e a chamada física de altas energias. É ali que está o LHC (Grande Colisor de Hádrons), o maior acelerador de partículas do mundo. No campo da física, o CERN é considerado a principal instituição científica no Mundo.






O Globo da Ciência e Inovação no CERN, em Genebra, na Suíça (créditos: Dominionart/Shutterstock)

Como país associado, o Brasil poderá expandir ainda mais sua atuação no centro de pesquisas e terá acesso a oportunidades de colaboração industrial e tecnológica.

Segundo o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), mais de cem cientistas brasileiros usaram as instalações do CERN para suas pesquisas somente no ano de 2019. Os brasileiros, atualmente, usam o CERN por meio de um acordo de cooperação internacional.

“A entrada do Brasil como membro associado vai significar mais regularidade e previsibilidade para os aportes de recursos para a ciência, isso vai ter impacto no desenvolvimento de instrumentação científica e na inovação", diz Shellard, que trabalhou no CERN no início dos anos 90.

“Quando os físicos estudam buracos negros ou a interação da matéria, na prática avançam no desenvolvimento da instrumentação [para realizar os experimentos], e a indústria se beneficia muito disso", afirma Shellard.

Segundo o físico, o novo status do Brasil no CERN pode abrir portas para que empresas nacionais aprendam mais e sejam capazes de receber e ajudar a desenvolver tecnologias criadas no centro de pesquisas.

Em agosto deste ano, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, havia visitado a instituição, que tem sua sede em Genebra, na Suíça. Desde 2010, o CERN aceita que países não europeus possam se tornar membros associados, e a missão brasileira teve o objetivo de estreitar os laços com a rede de pesquisa.

Segundo Shellard, a comunidade científica brasileira vem trabalhando para essa inclusão há cerca de 11 anos.

Criado em 1953, o CERN conta com 23 países membros e sete membros associados, incluindo Índia e Ucrânia. Hoje, Chipre, Estônia e Eslovênia estão em estágio de pré-filiação, status que o Brasil também deve receber após a finalização do acordo.

Fonte: Tecmundo /  Everton Lopes Batista / Publicação 24-09-2021

https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225635-brasil-aceito-membro-associado-conselho-cern.htm

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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