Caros Leitores;
A ideia de colher uma forma limpa e eficiente de energia da Lua estimulou a ficção científica e os facos nas últimas décadas. Ao contrário da Terra, que é protegida pelo seu campo magnético, a Lua foi bombardeada com grandes quantidades de Hélio-3 pelo vento solar. Pensa-se que este isótopo poderia fornecer energia nuclear mais segura num reator de fusão, uma vez que não é radioativo e não produziria resíduos perigosos.
O próprio geólogo do programa Apollo, Harrison Schmidt, defendeu repetidamente a mineração de Hélio-3, enquanto Gerald Kulcinski, da Universidade de Wisconsin-Madison, é outro dos principais proponentes. Ele criou um pequeno reator no Fusion Technology Institute, mas até agora não foi possível criar a reação de fusão do hélio com uma potência líquida.
No entanto, isto não impediu que a busca pelo Hélio-3 fosse um factor motivador na exploração espacial. Além das nações tradicionais que viajam pelo espaço, a Índia já manifestou interesse em explorar a superfície lunar. A utilização dos recursos da Lua também fez parte da candidatura mal sucedida de Newt Gingrich à nomeação do Partido Republicano para a presidência dos EUA em 2012.
A iniciativa privada também está interessada em utilizar combustível da Lua – embora possivelmente extraindo água em vez de hélio-3. A empresa Shackleton Energy pretende fornecer propelente para missões em todo o Sistema Solar usando água lunar.
Algumas equipes que disputam o Google Lunar X-Prize também veem a mineração como o objetivo final de seus módulos. A ESA também considerou usar a Lua para ajudar missões mais distantes no Sistema Solar.
Também foram apresentados argumentos a favor da extração de Hélio-3 de Júpiter, onde é muito mais abundante – seria necessário ter em conta as distâncias envolvidas. Extrair a molécula de Júpiter também seria um processo que consumiria menos energia.
Nem todos concordam que o Hélio 3 produzirá uma solução de fusão segura. Em um artigo intitulado "Fears over Factoids" em 2007, o físico teórico Frank Close descreveu o conceito como "luar". De qualquer forma, parece que teremos que ser pacientes para descobrir as respostas.
Fonte: Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês)
Para saber mais, acesse o link >
https://www.esa.int/Enabling_Support/Preparing_for_the_Future/Space_for_Earth/Energy/Helium-3_mining_on_the_lunar_surface
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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
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e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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