Caros Leitores.
Organizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a solenidade em comemoração aos 30 anos de parceria com a China será realizada na manhã desta sexta-feira (31/08) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). O primeiro acordo de cooperação em alta tecnologia firmado entre dois países do Sul resultou no Programa CBERS (sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Estarão presentes o embaixador Li Jinzhang; o presidente da
AEB, José Raimundo Braga Coelho; o diretor do INPE, Ricardo Galvão, entre
outros dirigentes e engenheiros do Brasil e da China, representantes da
indústria nacional e dos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Avanços no Programa CBERS, que lançará seu sexto satélite em 2019, estão sendo discutidos pelos especialistas da AEB, Administração Nacional Espacial da China (CNSA), INPE e CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial). Uma das expectativas é o desenvolvimento de um satélite “radar”.
Evolução
Atualmente está em operação o CBERS-4, lançado em dezembro de 2014, satélite que é exemplo da evolução da tecnologia brasileira proporcionada pelo programa espacial. As imagens da câmera MUX, totalmente projetada e construída no País, estão sendo distribuídas aos usuários com processamento considerado de “classe mundial”. O método desenvolvido pelo INPE permite, por exemplo, monitorar culturas agrícolas anuais, um tipo de aplicação que não é possível com satélites de alta resolução, que possuem faixas de imageamento mais estreitas.
O CBERS-4 possui quatro câmeras ópticas - duas brasileiras (MUX e WFI) e duas chinesas (PAN e IRS) - que apresentam resolução espacial destinada a monitorar desmatamentos, queimadas, nível de reservatórios, desastres naturais, expansão agrícola, entre outras aplicações. O CBERS-4A, sexto satélite da parceria, garantirá a continuidade no fornecimento das imagens utilizadas por mais de 20 mil instituições no Brasil.
O acordo de cooperação assinado com a China, em 1988, é um importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais.
Além do conhecimento tecnológico, o CBERS traz benefícios sociais e econômicos, pois o sensoriamento remoto por satélites é uma ferramenta de baixo custo para o monitoramento de países de dimensões continentais como o Brasil e a China.
Mais informações: www.cbers.inpe.br
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
São José dos Campos-SP, 30 de agosto de 2018
Organizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a solenidade em comemoração aos 30 anos de parceria com a China será realizada na manhã desta sexta-feira (31/08) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). O primeiro acordo de cooperação em alta tecnologia firmado entre dois países do Sul resultou no Programa CBERS (sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Avanços no Programa CBERS, que lançará seu sexto satélite em 2019, estão sendo discutidos pelos especialistas da AEB, Administração Nacional Espacial da China (CNSA), INPE e CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial). Uma das expectativas é o desenvolvimento de um satélite “radar”.
Evolução
Atualmente está em operação o CBERS-4, lançado em dezembro de 2014, satélite que é exemplo da evolução da tecnologia brasileira proporcionada pelo programa espacial. As imagens da câmera MUX, totalmente projetada e construída no País, estão sendo distribuídas aos usuários com processamento considerado de “classe mundial”. O método desenvolvido pelo INPE permite, por exemplo, monitorar culturas agrícolas anuais, um tipo de aplicação que não é possível com satélites de alta resolução, que possuem faixas de imageamento mais estreitas.
O CBERS-4 possui quatro câmeras ópticas - duas brasileiras (MUX e WFI) e duas chinesas (PAN e IRS) - que apresentam resolução espacial destinada a monitorar desmatamentos, queimadas, nível de reservatórios, desastres naturais, expansão agrícola, entre outras aplicações. O CBERS-4A, sexto satélite da parceria, garantirá a continuidade no fornecimento das imagens utilizadas por mais de 20 mil instituições no Brasil.
O acordo de cooperação assinado com a China, em 1988, é um importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais.
Além do conhecimento tecnológico, o CBERS traz benefícios sociais e econômicos, pois o sensoriamento remoto por satélites é uma ferramenta de baixo custo para o monitoramento de países de dimensões continentais como o Brasil e a China.
Mais informações: www.cbers.inpe.br
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE).
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia,Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.Face: https://www.facebook.com/helioecosenoFace:https://www.facebook.com/NASAHistoryOffice/timelinePage: http://pesqciencias.blogspot.com.brPage: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
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