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Os objetos que os astrônomos chamam de anãs marrons ficam em algum lugar entre a definição de planeta e de estrela. São bolas de gás com mais massa do que um planeta, mas não com massa suficiente para sustentar a fusão estável do hidrogénio como uma estrela. Como quase não emitem luz visível, só foram descobertas pela primeira vez em 1995 e até hoje a maioria das anãs castanhas conhecidas estão a 1500 anos-luz de nós.
Agora, os astrónomos utilizaram a câmara infravermelha de óptica adaptativa NACO instalada no Very Large Telescope do ESO e observaram o aglomerado estelar RCW 38 na constelação da Vela , a cerca de 5500 anos-luz de distância. Esta Foto da Semana mostra a parte central do RCW 38; as inserções nas laterais mostram um subconjunto de candidatas a anãs marrons detectadas no aglomerado.
Os cientistas encontraram metade das anãs marrons do número de estrelas no aglomerado. A partir destes resultados e do estudo de outros aglomerados estelares, os astrónomos estimam que a Via Láctea contém pelo menos entre 25 a 100 mil milhões de anãs castanhas. RCW 38 provavelmente contém ainda mais anãs marrons menos massivas e mais fracas, que estão além dos limites de detecção desta imagem — portanto, esta nova estimativa pode, na verdade, ser uma subestimação significativa. Outras pesquisas revelarão o verdadeiro número de anãs marrons que se escondem na Via Láctea.
Ligações
Fonte:
ESO/Koraljka Muzic (Universidade de Lisboa), Aleks Scholz (Universidade de St Andrews), Rainer Schoedel (Instituto de Astrofísica da Andaluzia), Vincent Geers (UKATC), Ray Jayawardhana (Universidade de York), Joana Ascenso (Universidade do Porto e Universidade de Lisboa) & Lucas Cieza (Universidade Diego Portales)
Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês)
https://www.eso.org/public/sweden/images/potw1729a/
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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
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