Caros Leitores;
Concepção artística da evolução do Universo, começando com o Big Bang (à esquerda), seguido pelo aparecimento da radiação cósmica de fundo. A formação das primeiras estrelas termina a idade das
Um estudo conduzido por
três matemáticos busca desvendar os mistérios que cercam a existência do
universo antes do Big Bang. A pesquisa de Ghazal Geshnizjani, do Perimeter
Institute, Jerome Quintin, da Universidade de Waterloo, e Eric Ling, da
Universidade de Copenhague, foi publicada em outubro do ano passado no Journal
of High Energy Physics.
O trio buscou analisar a singularidade – ponto
do espaço-tempo em que a curvatura se torna infinita – do período anterior ao
Big Bang. A estratégia foi aplicar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein
para obter o número mais distante no tempo possível. As informações são da
Quanta Magazine.
+ O que aconteceu no primeiro microssegundo do Big Bang?
Confira
+ Expansão do universo pode ser ilusão,
aponta estudo
A teoria mais aceita pela comunidade científica atualmente é de que, há
13,8 bilhões de anos, o Universo passou a ser “inflado” exponencialmente por
uma energia que inverteu a gravidade. O cosmo passou a se expandir aos milhões
em frações de segundo.
Ilusão matemática
O estudo do trio de cientistas busca determinar se a singularidade do Big
Bang observada até hoje é, na realidade, uma ilusão matemática. Isso porque o
ponto pode ser compreendido como uma função de 1/x, enquanto o valor de x se
aproxima ao zero. Quando ele chega ao zero, a fórmula não se torna mais bem
definida e, portanto, não pode servir como uma base para descrição da
realidade.
Entretanto, uma ilusão matemática ocorreria se a
singularidade do Big Bang fosse semelhante a observada quando é feita uma
análise do meridiano de Greenwich, por exemplo.
Se houvesse uma função de 1/longitude, a
fórmula perderia sua definição acima do meridiano de Greenwich, por este
representar o ponto zero longitudinal. Entretanto, não há nada de errado com as
áreas atravessadas pela linha imaginária e, para rever a situação, basta
colocar outra longitude como o ponto zero.
Algo similar já foi observado nas análises
matemáticas de buracos negros. Uma das equações feitas em relação a este tipo
de astro foi publicada em 1916, por Karl Schwarzschild, e determinava o termo
zero, ou seja, a singularidade, no horizonte de eventos.
Porém, anos depois, com o uso de outras
coordenadas, o astrônomo Arthur Eddington mostrou que a singularidade seria em
outro ponto. E, em contraste, o centro de um buraco negro não pode sofrer tal
mudança na análise, o que garante um local em que a densidade e a curvatura são
infinitas.
Portanto, a ideia do trio de pesquisadores
é observar se a singularidade do Big Bang é como o centro de um buraco negro,
ou seja, é o ponto final, ou um horizonte de eventos, e se alteradas as
coordenadas, seria obtido outro resultado.
Para saber mais, acesse o link>
Fonte: Revista Planeta, da Redação / Publicação 24/06/2024
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Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
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