Caro Leitor(a),
Oceanos e o Oxigênio
A Amazônia não é nenhum tipo de indústria ou fábrica de oxigênio…
A floresta tropical úmida, o caso da Amazônia e outras florestas tropicais pelo mundo, é um gigantesco ar condicionado, que regula a temperatura do Planeta, e não uma fábrica de oxigênio. Nesse caso, as florestas tropicais úmidas, sem dúvida ajudam a manter o clima do planeta equilibrado, juntamente com as correntes marinhas.
Então, de onde vem a maior parte do oxigênio da Terra ?
Em florestas, como a região Amazônica, onde existe uma quantidade enorme de árvores de grande porte, a luz do Sol pode chegar numa camada de penetração de20 a 30 metros , como sabemos,
para que exista a produção de oxigênio na natureza por meio das plantas é preciso
que ocorra a fotossíntese, e ela só acontece na presença de luz, enquanto que a
energia solar(luz) em rios e oceanos, além de alcançar grande extensão
territorial pode chegar a 100
metros ou mais , alcançando, portanto, uma profundidade
maior do que nas florestas, e as algas são as grandes responsáveis pela
produção de oxigênio.
Podemos concluir que os mares, rios, e oceanos são as verdadeira “fábricas” de oxigênio do planeta.
Veja a tabela:
As algas marinhas produzem mais da metade do oxigênio do planeta. Leia mais…
Bosques e florestas 24,9%
Estepes e campos 9,1%
Áreas cultivadas 8,0%
Regiões desérticas 3,0%
Árvores (total) 45%
Algas marinhas 54,7%
Algas de água doce 0,3%
Algas (total) 55%
O
verdadeiro pulmão do planeta são os oceanos
O gás que
vem do líquido
A
Amazônia recebeu o título de "pulmão do mundo" injustamente. Somadas,
as espécies de algas marinhas e de água doce produzem 55% do oxigênio do planeta.
É claro que as florestas dão uma grande ajuda,
mas boa parte do gás é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição
de animais e plantas. Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais
oxigênio do que precisam. "O excesso de gás liberado na água passa para a
atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos", afirma a bióloga
Mutue Toyota Fujii, do Instituto de Botânica de São Paulo. As algas ainda levam
a vantagem de ocupar uma área bem maior que as árvores. "Afinal, 70% do
planeta é coberto de água e todos os oceanos são habitados por algas
microscópicas produtoras de oxigênio", diz outra bióloga, Estela Maria
Plastino, da Universidade de São Paulo (USP).
A verdade é que o ser
humano tem uma dívida grande com esses vegetais aquáticos. "As espécies
mais simples, as algas azuis, lançaram oxigênio na atmosfera primitiva da Terra
há 3,5 bilhões de anos. Se isso não tivesse acontecido, plantas e animais nunca
teriam surgido", afirma Estela.
Fábricas de arSó as algas marinhas
produzem mais da metade do gás vital
Origem - Bosques e
florestas
% Produzida - 24,9%
Origem - Estepes, campos e
pastos
% Produzida - 9,1%
Origem - Áreas cultivadas
% Produzida - 8,0%
Origem - Regiões
desérticas
% Produzida - 3,0%
Origem - Árvores (total)
% Produzida - 45%
Origem - Algas marinhas
% Produzida - 54,7%
Origem - Algas de água
doce
% Produzida - 0,3%
Origem - Algas (total)
% Produzida - 55%
Fonte: Ecologia, de Ramón
Margalef
Oceanos e o Oxigênio
Quando o assunto é produção de oxigênio pela natureza, é muito
comum a frase: “A amazônia é o pulmão da Terra”. Há um equívoco nessa
afirmação. A Amazônia é um conjunto de vários ecossistemas totalmente
equilibrado(até o momento), isto é, o oxigênio produzido, é consumido ali mesmo
(ciclo do oxigênio), sem falar que o pulmão não produz oxigênio, pelo
contrário, o pulmão consome oxigênio, portanto são dois equívocos…! No mínimo
essa idéia deve ter sido criada por algum tipo de burocrata nacionalista, como
sabemos a maior parte da amazônia fica dentro do território brasileiro.
A Amazônia não é nenhum tipo de indústria ou fábrica de oxigênio…
A floresta tropical úmida, o caso da Amazônia e outras florestas tropicais pelo mundo, é um gigantesco ar condicionado, que regula a temperatura do Planeta, e não uma fábrica de oxigênio. Nesse caso, as florestas tropicais úmidas, sem dúvida ajudam a manter o clima do planeta equilibrado, juntamente com as correntes marinhas.
Então, de onde vem a maior parte do oxigênio da Terra ?
Em florestas, como a região Amazônica, onde existe uma quantidade enorme de árvores de grande porte, a luz do Sol pode chegar numa camada de penetração de
Essas plantas marinhas microscópicas conhecidas como o
fitoplâncton são ecenssiais para boa parte da vida na Terra. São a base da
cadeia alimentar dos oceanos, produzem mais da metade
do oxigênio do planeta e absorvem o dióxido de carbono. E sua população
encontra-se em queda acentuada. Leia mais…
Podemos concluir que os mares, rios, e oceanos são as verdadeira “fábricas” de oxigênio do planeta.
Veja a tabela:
As algas marinhas produzem mais da metade do oxigênio do planeta. Leia mais…
site do IBF
Bosques e florestas 24,9%
Estepes e campos 9,1%
Áreas cultivadas 8,0%
Regiões desérticas 3,0%
Árvores (total) 45%
Algas marinhas 54,7%
Algas de água doce 0,3%
Algas (total) 55%
O
verdadeiro pulmão do planeta são os oceanos
De onde vem a maior parte
do oxigênio que respiramos, das árvores ou das algas marinhas?
Das algas. “Se somarmos o
oxigênio produzido pela fotossíntese de toda a população de algas de todos os
oceanos, teremos mais gás do que aquele produzido pelas florestas”, garante a
oceanógrafa Elizabete de Santis Braga, da Universidade de São Paulo.
O oxigênio produzido pelas
algas passa para o ar porque, quando há gás demais na água, ele extravasa para
a atmosfera. Portanto o grande pulmão do mundo são os oceanos e não a Amazônia.
Não dá para comparar o
oxigênio produzido por 1
metro quadrado de qualquer floresta com 1 metro quadrado
genérico de algas. Boa parte das plantas é microscópica e tudo depende do grau
de transparência das águas, que determina o quanto de luz penetra. É possível,
entretanto, fazer comparações específicas, como 1 metro quadrado
de floresta tropical úmida e 1 metro quadrado de algas Caulerpa taxifolia,
abundantes no Mar Mediterrâneo (veja ao lado).
O gás que
vem do líquido
As algas são capazes de
produzir mais oxigênio que as árvores.
Enquanto 1 quilômetro quadrado
de floresta equatorial produziria isto de oxigênio...
...O mesmo espaço de algas
verdes fabricaria dez vezes mais.
Os
oceanos sempre ocuparam e continuam ocupando um lugar central na vida do
planeta e no seu equilíbrio ambiental. Os mares e oceanos foram e ainda são o
berço da vida e representam sistemas imprescindíveis para a sua manutenção. Os
oceanos são a principal fonte de água, essencial para todas as formas de vida
terrestre. As nuvens se originam através da evaporação das águas dos oceanos.
Levadas pelos ventos, essas nuvens irrigam as áreas continentais. Os oceanos
são ainda os maiores produtores de oxigênio e consumidores de CO2, ou gás
carbônico, do planeta. São, eles sim, o verdadeiro “pulmão do mundo”, ao
contrário do que se propaga sobre a Amazônia. O mecanismo de absorção do CO2
faz com que o gás carbônico (um dos principais agentes do efeito estufa)
absorvido pelo fitoplâncton existente na superfície do mar se precipite para as
grandes profundidades, demorando séculos para retornar à atmosfera. Assim, as
massas oceânicas exercem um mecanismo fundamental no controle de um processo
que, se alterado drasticamente, pode representar o maior desastre ambiental da
história da humanidade. As estimativas são de que os oceanos e mares contenham
mais de 20 vezes a quantidade de CO2 em comparação com todas as florestas e
outras biomassas terrestres.
Baixo teor de oxigênio nos oceanos profundos se espalha para
partes mais rasas
Afetando ecossistemas marinhos costeiros,
fenômeno da hipóxia ameaça algumas espécies e provoca superpopulação de
outras
|
Michael Tennesen
iStockphoto
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|
Água do mar hipóxico se move para mais áreas mais rasas perto
da costa de Oregon
|
O baixo teor de oxigênio em águas profundas dos oceanos está se
espalhando ao longo das plataformas continentais fora do noroeste do Pacífico e
forçando espécies marinhas a mudar ou morrer. Desde 2002 a hipóxia, ou baixo
teor de oxigênio das águas de áreas mais profundas do mar alto, tem “caminhado”
para áreas rasas perto da costa de Oregon, mas não perto o suficiente para ser
oxigenado pelas ondas. O problema decorre da redução de oxigênio em águas
profundas, fenômeno que alguns cientistas estão observando nos oceanos de todo
o mundo e pode estar relacionado à mudança climática.
A hipóxia das águas do mar é distinta das conhecidas “zonas mortas” que se formam na foz dos rios Mississipi e outras ao redor do mundo. São resultado de áreas de escoamento agrícola, que levam à proliferação de algas que consomem oxigênio. Porém, o problema do noroeste do Pacífico é muito mais amplo e misterioso.
Águas da plataforma fora do noroeste do Pacífico estendem de30 a 80 km no mar e encontram-se
abaixo da corrente da Califórnia, um dos mais ricos ecossistemas marinhos do
mundo. Francis Chan, professor sênior da pesquisa na Oregon State Univesity,
vem monitorando a área de eventos de baixo oxigênio, que normalmente tem um
pico nos meses de verão. “O oxigênio é a necessidademais
crucial para qualquer coisa biológica”, diz ele.
Chan é um dos muitos cientistas preocupados com os níveis drasticamente reduzidos de oxigênio verificados nessas águas. Segundo ele, o departamento de peixes e da vida selvagem de Oregon colocou veículos submersíveis na costa durante um evento hipóxico que foi anóxico (sem oxigênio) em 2006, e monitorou as condições e constatou inúmeras carcaças de estrelas do mar, pepinos do mar, vermes marinhos e peixes. Chan diz que a água morna cria um tampão sobre as profundezas mais frias, tornando-a menos susceptíveis que as águas mais profundas – onde tudo, desde plâncton à “cocô de baleia” suga oxigênio – que sobem para a superfície e se misturam com águas oxigenadas. Simplesmente a água quente tem menos oxigênio. De acordo com Chan, a maioria das espécies intolerantes à hipóxia, envolvidos em águas de baixo teor de oxigênio, rapidamente se afastam.
A hipóxia das águas do mar é distinta das conhecidas “zonas mortas” que se formam na foz dos rios Mississipi e outras ao redor do mundo. São resultado de áreas de escoamento agrícola, que levam à proliferação de algas que consomem oxigênio. Porém, o problema do noroeste do Pacífico é muito mais amplo e misterioso.
Águas da plataforma fora do noroeste do Pacífico estendem de
Chan é um dos muitos cientistas preocupados com os níveis drasticamente reduzidos de oxigênio verificados nessas águas. Segundo ele, o departamento de peixes e da vida selvagem de Oregon colocou veículos submersíveis na costa durante um evento hipóxico que foi anóxico (sem oxigênio) em 2006, e monitorou as condições e constatou inúmeras carcaças de estrelas do mar, pepinos do mar, vermes marinhos e peixes. Chan diz que a água morna cria um tampão sobre as profundezas mais frias, tornando-a menos susceptíveis que as águas mais profundas – onde tudo, desde plâncton à “cocô de baleia” suga oxigênio – que sobem para a superfície e se misturam com águas oxigenadas. Simplesmente a água quente tem menos oxigênio. De acordo com Chan, a maioria das espécies intolerantes à hipóxia, envolvidos em águas de baixo teor de oxigênio, rapidamente se afastam.
Os oceanos estão a perder oxigénio, e a culpa pode ser
do aquecimento global
01/05/2008 - 20:57
A redução de oxigénio nos oceanos
pode pôr em risco muitas espécies marinhas de maior tamanhoGREENPEACE/REUTERS
·
Os oceanos estão a
perder oxigénio. A notícia pode não ser novidade, mas um artigo publicado hoje
na revista "Science" acrescenta provas a esta tese. Esta perda pode
estar relacionada com o aquecimento do planeta, e pode pôr em risco espécies
marinhas que não sobrevivem abaixo de certos limiares de oxigénio (O2).
O estudo feito por
cientistas alemães e norte-americanos analisa a variação da concentração do gás
ao longo de mais de quatro décadas, nas regiões tropicais do oceano Atlântico,
Índico e Pacífico. E conclui que no Atlântico e no Pacífico existe uma camada
de água a profundidades intermédias, com uma baixa concentração de O2, que tem
vindo a aumentar de tamanho.
As algas e o fitoplâncton libertam oxigénio para os oceanos através da fotossíntese. Mas a temperatura das águas vai influenciar a retenção deste gás, porque o O2 é tanto menos solúvel quanto mais alta for a temperatura.
A partir de uma certa profundidade, os seres que fazem fotossíntese deixam de existir, porque já não têm luz. Por outro lado, há uma grande quantidade de microrganismos que se alimenta da “chuva” de detritos que cai da superfície do mar, gastando o oxigénio nesse processo.
Assim, o nível deste gás vai diminuindo. Entre os 200 e os1000 metros de
profundidade, há uma camada de água com uma concentração muito baixa de
oxigénio, chamada zona de oxigénio mínimo. A partir desta profundidade,
correntes profundas vindas dos pólos, que estão carregadas de oxigénio,
misturam-se e aumentam a sua concentração.
Este projecto científico foi tentar perceber se têm havido alterações no tamanho das zonas de oxigénio mínimo nas regiões tropicais dos oceanos.
Já foram feitos estudos que previam um aumento destas camadas, relacionado com o aquecimento global. A equipa analisou sete pontos georreferenciados que, desde 1960, tinham dados mais ou menos constantes sobre a concentração do gás a diferentes profundidades.
Atlântico com menos gás
Os cientistas analisaram três pontos no Atlântico, dois no Pacífico e um no Índico. Dos três, o Atlântico foi o que registou maior baixa na concentração do oxigénio. “Encontrámos a maior redução entre os 300 e os700 metros , no nordeste
tropical do Atlântico, enquanto as mudanças no leste do Índico são menos
pronunciadas”, disse Lothar Stramma, o primeiro autor do artigo, do Instituto
para as Ciências Marinhas de Leibniz, na cidade alemã de Kiel.
No Atlântico, a zona de oxigénio mínimo quase duplicou em menos de 50 anos. O aquecimento global poderá estar por trás disto: se a temperatura média do mar aumentar, a quantidade de oxigénio solúvel diminui. Mas os cientistas ainda não têm dados para relacionar os dois fenómenos. “A redução também pode ser causada por processos naturais”, disse Stramma.
No entanto, este tipo de monitorização não pode ser posta de lado. Há 251 milhões de anos, no final do Período Pérmico, a Terra viveu a maior extinção em massa conhecida. Os oceanos ficaram sem oxigénio, o que levou ao desaparecimento maciço de espécies marinhas e terrestres.
Sabe-se que esta extinção esteve relacionada com um grande aumento da concentração de dióxido de carbono, um dos gases responsável pelas alterações climáticas que vivemos.
As algas e o fitoplâncton libertam oxigénio para os oceanos através da fotossíntese. Mas a temperatura das águas vai influenciar a retenção deste gás, porque o O2 é tanto menos solúvel quanto mais alta for a temperatura.
A partir de uma certa profundidade, os seres que fazem fotossíntese deixam de existir, porque já não têm luz. Por outro lado, há uma grande quantidade de microrganismos que se alimenta da “chuva” de detritos que cai da superfície do mar, gastando o oxigénio nesse processo.
Assim, o nível deste gás vai diminuindo. Entre os 200 e os
Este projecto científico foi tentar perceber se têm havido alterações no tamanho das zonas de oxigénio mínimo nas regiões tropicais dos oceanos.
Já foram feitos estudos que previam um aumento destas camadas, relacionado com o aquecimento global. A equipa analisou sete pontos georreferenciados que, desde 1960, tinham dados mais ou menos constantes sobre a concentração do gás a diferentes profundidades.
Atlântico com menos gás
Os cientistas analisaram três pontos no Atlântico, dois no Pacífico e um no Índico. Dos três, o Atlântico foi o que registou maior baixa na concentração do oxigénio. “Encontrámos a maior redução entre os 300 e os
No Atlântico, a zona de oxigénio mínimo quase duplicou em menos de 50 anos. O aquecimento global poderá estar por trás disto: se a temperatura média do mar aumentar, a quantidade de oxigénio solúvel diminui. Mas os cientistas ainda não têm dados para relacionar os dois fenómenos. “A redução também pode ser causada por processos naturais”, disse Stramma.
No entanto, este tipo de monitorização não pode ser posta de lado. Há 251 milhões de anos, no final do Período Pérmico, a Terra viveu a maior extinção em massa conhecida. Os oceanos ficaram sem oxigénio, o que levou ao desaparecimento maciço de espécies marinhas e terrestres.
Sabe-se que esta extinção esteve relacionada com um grande aumento da concentração de dióxido de carbono, um dos gases responsável pelas alterações climáticas que vivemos.
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia, Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
Muito obrigada vcs me ajudaram muito em um trabalho q tenho apresentar sobre esse assunto, muito obrigada ♥️
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