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domingo, 10 de fevereiro de 2019

É tarde demais para evitar a mudança climática?

Caros Leitores,

Os seres humanos fizeram com que grandes mudanças climáticas já acontecessem, e nós ainda iniciamos mais mudanças. Mesmo se parássemos de emitir gases de efeito estufa hoje, o aquecimento global continuaria a acontecer por pelo menos várias décadas, se não séculos. Isso é porque leva um tempo para o planeta (por exemplo, os oceanos) responder, e porque o dióxido de carbono - o gás predominante de aprisionamento de calor - permanece na atmosfera por centenas de anos. Há um intervalo de tempo entre o que fazemos e quando sentimos isso.

Na ausência de uma ação importante para reduzir as emissões, a temperatura global deve subir em média 6°C (10,8°F), de acordo com as estimativas mais recentes. Alguns cientistas argumentam que um "desastre global" já está se desdobrando nos polos do planeta; o Ártico, por exemplo, pode ficar sem gelo no final da temporada de verão em poucos anos. No entanto, outros especialistas estão preocupados com o fato da Terra passar por um ou mais “pontos de inflexão” - mudanças abruptas, talvez irreversíveis, que levam nosso clima a um novo estado.


Glaciar Thwaites. 

Crédito: NASA.

Mas talvez não seja tarde demais para evitar ou limitar alguns dos piores efeitos da mudança climática. A resposta às mudanças climáticas envolverá uma abordagem de dois níveis: 1) “mitigação” - redução do fluxo de gases de efeito estufa na atmosfera; e 2) “adaptação” - aprender a conviver e adaptar-se à mudança climática que já foi posta em movimento. A questão chave é: quais serão as nossas emissões de dióxido de carbono e outros poluentes nos próximos anos? A reciclagem e a condução de carros mais econômicos são exemplos de mudanças comportamentais importantes que ajudarão, mas não serão suficientes. Como a mudança climática é um problema verdadeiramente global e complexo com ramificações econômicas, sociais, políticas e morais, a solução exigirá uma resposta globalmente coordenada (como políticas e acordos internacionais entre países, um impulso para formas mais limpas de energia) e esforços locais em nível municipal e regional (por exemplo, melhorias nos transportes públicos, melhorias na eficiência energética, planejamento urbano sustentável, etc.). Cabe a nós o que acontece a seguir.

Fonte: NASA


HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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