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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Óptica Adaptativa

Caros Leitores,

O avanço das tecnologias ópticas, sobretudo a chamada óptica adaptativa, permitiu que os telescópios terrestres de hoje sejam capazes de coletar imagens tão precisas quanto os telescópios espaciais de alguns poucos anos atrás - a um custo muito mais baixo.

Imagine agora dar um upgradenos telescópios espaciais para que eles incorporem seus próprios esquemas adaptativos e deem um salto de qualidade.

Esta é a proposta de Yakob Klebanov, da Universidade Politécnica Samara, na Rússia.

A equipe do professor Klebanov inventou um espelho adaptativo para telescópios espaciais que reduz a distorção e melhora a resolução das imagens captadas.

"Nós ajustamos o espelho do telescópio em qualquer forma necessária para compensar as aberrações em todo o sistema óptico. Aqui nós falamos sobre a oportunidade de mover a superfície do espelho por micrômetros, e até mesmo parte de um micrômetro. Isso nos permite livrar-nos das distorções," disse Klebanov.

Até agora, ganhos na qualidade das imagens e na resolução dos telescópiosespaciais têm sido obtidos aumentando o tamanho dos espelhos. No entanto, quanto maior o tamanho, maiores os problemas. A temperatura de um satélite em órbita está mudando constantemente, e alterar a temperatura do telescópio apenas em alguns graus pode piorar seriamente a qualidade da imagem - são justamente problemas de aquecimento que têm feito a NASA adiar continuamente o lançamento do telescópio espacial James Webb.

Espelho adaptativo

A parte reflexiva do espelho adaptativo idealizado pela equipe não é depositada sobre uma base rígida, mas sobre um sistema de pequenos atuadores piezoelétricos.

Cada um desses atuadores é controlado individualmente por um software que também recebe informações precisas da temperatura. Isso permite deformar automaticamente o espelho nos pontos onde a temperatura começa a sair do padrão, mantendo a qualidade ao longo de toda a imagem.

Klebanov afirma que esses espelhos "flexíveis" podem melhorar a resolução dos sistemas ópticos dos telescópios e dos satélites de sensoriamento remoto da Terra - mas também não há nada contra usá-los nos telescópios terrestres.

Fonte: Inovação Tecnológica

HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.






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