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Cientistas que usaram o Telescópio Espacial James Webb da NASA acabaram de fazer uma descoberta revolucionária ao revelar como os planetas são feitos. Ao observar vapor de água em discos protoplanetários , Webb confirmou um processo físico que envolve a deriva de sólidos revestidos de gelo das regiões externas do disco para a zona rochosa do planeta.
As teorias há muito propõem que os seixos gelados que se formam nas regiões frias e externas dos discos protoplanetários – a mesma área onde os cometas se originam no nosso Sistema Solar – deveriam ser as sementes fundamentais da formação planetária. O principal requisito destas teorias é que os seixos se desloquem para dentro da estrela devido à fricção no disco gasoso, entregando tanto sólidos como água aos planetas.
Uma previsão fundamental desta teoria é que, à medida que os seixos gelados entram na região mais quente dentro da “linha de neve” – onde o gelo faz a transição para vapor – deverão libertar grandes quantidades de vapor de água fria. Isto é exatamente o que Webb observou.
“Webb finalmente revelou a ligação entre o vapor de água no disco interno e a deriva de seixos gelados do disco externo”, disse a investigadora principal Andrea Banzatti da Texas State University, em San Marcos, Texas. “Esta descoberta abre perspectivas interessantes para o estudo da formação de planetas rochosos com Webb!”
“No passado, tínhamos esta imagem muito estática da formação planetária, quase como se houvesse zonas isoladas a partir das quais os planetas se formavam,” explicou Colette Salyk, membro da equipa, do Vassar College em Poughkeepsie, Nova Iorque. “Agora temos provas de que estas zonas podem interagir umas com as outras. É também algo que se propõe ter acontecido no nosso Sistema Solar.”
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Fonte: NASA / Publicação 08/11/2023
https://www.nasa.gov/missions/webb/nasas-webb-findings-support-long-proposed-process-of-planet-formation/
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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