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Os cientistas acreditam que este novo planeta seja rochoso e que demore apenas 13 dias terrestres para completar a órbita
Este exoplaneta está apenas a oito anos-luz de distância, tem três vezes a massa do nosso planeta e será rochoso. O estudo foi divulgado pelo IA e conta com a participação de dois portugueses.
Os cientistas acreditam que este novo planeta seja rochoso e que demore apenas 13 dias terrestres para completar a órbita
AFP/Getty Images
Uma equipa de cientistas internacionais, em colaboração com o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), no Porto, descobriu uma nova Super Terra a “apenas” oito anos-luz de distância do sistema solar, informou esta terça-feira o instituto portuense em comunicado.
Segundo o IA, este exoplaneta — planeta que não orbita o Sistema Solar — terá três vezes a massa da Terra, será rochoso e “orbita a estrela Gliese 411 (Gl411), na constelação da Ursa Maior”. A equipa de investigadores, da qual fazem parte dois portugueses, “concentrou-se em particular nos exoplanetas que orbitam estrelas anãs vermelhas, cuja massa é inferior a metade da massa do Sol”, refere a nota de imprensa. As estrelas anãs vermelhas “representam 80% das estrelas da nossa galáxia”.
O comunicado esclarece também que apesar de a estrela Gl411 ser uma anã vermelha, e, por isso, “menos quente que o Sol”, o Super Planeta consegue receber cerca de 3,5 vezes mais radiação que a Terra recebe do Sol, o “que o coloca fora da zona de habitabilidade, sendo provavelmente mais parecido com Vénus”.
A equipa internacional que conduziu a investigação instalou-se em França, utilizando o espetrógrafo Sophie no telescópio do Observatório de Haute-Provence para detetar a Super Terra. Os cientistas acreditam que este novo planeta seja rochoso e que demore apenas 13 dias terrestres para completar a órbita.
Segundo Olivier Demangeon, um dos investigadores do IA e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, esta descoberta é bastante importante porque “reforça claramente a ideia de que a maioria das estrelas que vemos no céu tem planetas à volta”. Foi também neste telescópio que “em 1995, Michel Mayor e Didier Queloz descobriram o primeiro exoplaneta à volta de uma estrela do tipo solar”, refere o comunicado.
Fonte: Observador.pt
https://observador.pt/2019/02/19/investigadores-descobrem-super-terra-perto-do-sistema-solar/
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s
Radiant Energy System) administrado pela NASA.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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