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O projeto Garatéa-ISS está em busca de parcerias com a iniciativa privada apara auxiliar sua realização – Foto: Divulgação/Garatea Space
Em parceria com o National Center For Earth And Space Science Education, nos EUA, a Missão Garatéa é parte do Programa Experimental de Voos Espaciais (Student Spaceflight Experiment Program), projeto americano que envia anualmente experimentos de estudantes para a Estação Espacial Internacional. O projeto está em seu 15º ano e o Brasil participa em seu 2º ano seguido, sendo a primeira comunidade fora da América do Norte com acesso ao Programa Experimental. Neste ano, as ações foram ampliadas para todas as regiões do País, com participação de escolas públicas e privadas. Mais de 3.500 alunos estão inscritos para a edição de 2018. Lucas Fonseca, engenheiro espacial pelo Instituto Superior de Aeronáutica e Espaço de Toulouse, na França, engenheiro Mecatrônico pela Escola de Engenharia da USP em São Carlos (EESC) e diretor da Missão Garatéa, falou ao Jornal da USP no Ar sobre o projeto.
Ele conta sobre o projeto no ano passado, que possuía um formato “piloto”, apenas com estudantes de São Paulo. Das 72 ideias enviadas, a vencedora foi a que idealizou um cimento espacial, com plástico em sua composição para melhorar a propriedade do material, pensando em possibilidades de futuras moradias na Lua ou em Marte. As crianças foram até Washington (EUA) mostrar o experimento para a comunidade americana. Segundo Lucas Fonseca, o principal objetivo do projeto não é só enviar um experimento para a estação espacial, mas criar de fato a vocação científica nos estudantes.
Neste ano, o concurso escolherá um experimento para voar com o foguete da SpaceX até a Estação Espacial Internacional. O engenheiro diz que a ideia é sempre finalizar com o projeto do estudante indo até o espaço, onde ficará na Estação Espacial por um mês. Lá, o astronauta executará a rotina de testes descrita pelo aluno no experimento, que volta para a Terra numa cápsula. Depois, o estudante consegue analisar e entender quais foram os resultados de enviá-lo para a Estação Espacial.
O projeto é gerido pela Fundação de Apoio à Física e a Química (FAFQ) e também possui empresas patrocinadoras. De acordo com Fonseca, o plano é aumentar a quantidade de patrocinadores para poder enviar mais experimentos por ano e agregar outros países da América Latina, além do Brasil. O lançamento da Missão Garatéa será no Instituto de Física (IF) da USP, no Auditório Abrahão de Moraes, no dia 10 de setembro, das 13h30 às 15h30.
Programa que coComeçou em 2017 apenas em São Paulo tem projetos de todas as regiões brasileiras neste ano
Fonte: Jornal da USP
https://jornal.usp.br/atualidades/missao-garatea-leva-projeto-de-alunos-brasileiros-ao-espaco/
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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