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sexta-feira, 8 de março de 2019

Antimatéria

Caros Leitores,

Em 1928, o físico britânico Paul Dirac escreveu uma equação que combinava a teoria quântica e a relatividade especial para descrever o comportamento de um elétron movendo-se a uma velocidade relativista. A equação - que ganhou Dirac o Prêmio Nobel em 1933 - apresentou um problema: assim como a equação x 2  = 4 pode ter duas soluções possíveis (x = 2 ou x = -2), a equação de Dirac poderia ter duas soluções, uma para um elétron com energia positiva e um para um elétron com energia negativa. Mas a física clássica (e o senso comum) ditava que a energia de uma partícula deve ser sempre um número positivo.
Dirac interpretou a equação para significar que para cada partícula existe uma antipartícula correspondente, combinando exatamente com a partícula, mas com carga oposta. Por exemplo, para o elétron, deve haver um "antielétron", ou "positron", idêntico em todos os sentidos, mas com uma carga elétrica positiva. O insight abriu a possibilidade de galáxias inteiras e universos feitos de antimatéria.
Mas quando a matéria e a antimatéria entram em contato, elas se aniquilam - desaparecendo em um lampejo de energia. O Big Bang deveria ter criado quantidades iguais de matéria e antimatéria. Então, por que há muito mais matéria do que antimatéria no universo?
No CERN, os físicos fazem antimatéria para estudar em experimentos. O ponto de partida é o Antiproton Decelerator , que reduz a velocidade dos antiprótons para que os físicos possam investigar suas propriedades.




















Fonte:  Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN-European Organization for Nuclear Research)    
https://home.cern/science/physics/antimatter
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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