Caros Leitores;
Com instrumentos avançados projetados para capturar a luz de mundos extrassolares e das estrelas e galáxias mais distantes do Universo, imagens cristalinas são completamente imprescindíveis. Para o conseguir isso, o Telescópio Principal nº 4, Yepun, do Very Large Telescope (VLT) do ESO, no Chile, possui uma instalação de óptica adaptativa equipada com quatro lasers de sódio voltados para o céu. Quando os feixes de laser atingem cerca de 90 quilômetros na atmosfera, excitam átomos de sódio que começam a brilhar, criando estrelas artificiais no céu.
Ao monitorizar como é que estas estrelas artificiais cintilam, o espelho secundário deformável do telescópio altera a sua forma com uma velocidade de milisegundos, corrigindo a turbulência atmosférica. A Via Láctea já tem vários milhares de milhões de estrelas, então por que é que precisamos de mais e como é que isso nos ajuda a criar imagens mais nítidas? A óptica adaptativa requer que uma estrela de referência relativamente brilhante se encontre no céu perto do objeto que queremos observar, e isso nem sempre acontece, daí a necessidade de estrelas artificiais de laser.
PS. Sabia que o sódio é o elemento que geralmente encontramos em lâmpadas de rua? São as duas riscas de ressonância do sódio que dão origem à intensa e reconhecível cor laranja que vemos nesta imagem do VLT.
Crédito: Zdeněk Bardon/ESO
Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês)
https://www.eso.org/public/brazil/images/potw2242a/
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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.
Acesse abaxo, os links das Livrarias>
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