Órbita baixa da Terra

Caros Leitores;

Uma órbita baixa da Terra (LEO) é, como o nome sugere, uma órbita que é relativamente próxima da superfície da Terra. Ela normalmente está a uma altitude de menos de 1000 km, mas pode estar a até 160 km acima da Terra – o que é baixo comparado a outras órbitas, mas ainda muito acima da superfície da Terra.

Em comparação, a maioria dos aviões comerciais não voa em altitudes muito maiores do que aproximadamente 14 km, então mesmo o menor LEO é mais de dez vezes maior que isso.

Ao contrário dos satélites em GEO que devem sempre orbitar ao longo do equador da Terra, os satélites LEO nem sempre precisam seguir um caminho específico ao redor da Terra da mesma forma – seu plano pode ser inclinado. Isso significa que há mais rotas disponíveis para satélites em LEO, o que é uma das razões pelas quais LEO é uma órbita muito comumente usada.

A proximidade da LEO com a Terra a torna útil por vários motivos. É a órbita mais comumente usada para imagens de satélite, pois estar perto da superfície permite que ela tire imagens de maior resolução. É também a órbita usada para a Estação Espacial Internacional (ISS), pois é mais fácil para os astronautas viajarem de e para ela a uma distância menor. Os satélites nesta órbita viajam a uma velocidade de cerca de 7,8 km por segundo; a essa velocidade, um satélite leva aproximadamente 90 minutos para circundar a Terra, o que significa que a ISS viaja ao redor da Terra cerca de 16 vezes por dia.

No entanto, os satélites LEO individuais são menos úteis para tarefas como telecomunicações, porque se movem muito rápido no céu e, portanto, exigem muito esforço para serem rastreados a partir de estações terrestres.

Em vez disso, os satélites de comunicação em LEO geralmente funcionam como parte de uma grande combinação ou constelação de vários satélites para dar cobertura constante. Para aumentar a cobertura, às vezes constelações como esta, consistindo de vários satélites iguais ou similares, são lançadas juntas para criar uma "rede" ao redor da Terra. Isso permite que eles cubram grandes áreas da Terra simultaneamente trabalhando juntos.

O Ariane 5 transportou sua carga útil mais pesada, de 20 toneladas,  o Veículo de Transferência Automatizado (ATV) , para a Estação Espacial Internacional localizada na órbita baixa da Terra.

• CRÉDITO: ESA–L. Boldt-Natal

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Fonte: Agência Espacial Europeia (ESA, no termo em inglês)

https://www.esa.int/ESA_Multimedia/Images/2020/03/Low_Earth_orbit

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

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