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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

UMA FÓRMULA PARA A VIDA? NOVO MODELO CALCULA CHANCES DE SERES INTELIGENTES EM NOSSO UNIVERSO E ALÉM

Caros Leitores;














Um novo modelo teórico, inspirado na Equação de Drake, estima as chances de vida inteligente emergir em nosso universo e em possíveis universos além dele. Este modelo considera as condições criadas pela expansão acelerada do Universo e a quantidade de estrelas formadas, sugerindo que nosso universo pode ser um caso raro e incomum no multiverso.
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As chances de vida inteligente emergir em nosso Universo - e em quaisquer hipotéticas além dele - podem ser estimadas por um novo modelo teórico que tem ecos da famosa Equação de Drake.
Esta foi a fórmula que o astrônomo americano Dr. Frank Drake criou na década de 1960 para calcular o número de civilizações extraterrestres detectáveis em nossa galáxia Via Láctea.
Mais de 60 anos depois, astrofísicos liderados pela Universidade de Durham produziram um modelo diferente que, em vez disso, se concentra nas condições criadas pela aceleração da expansão do Universo e na quantidade de estrelas formadas.
Acredita-se que essa expansão esteja sendo impulsionada por uma força misteriosa chamada energia escura, que compõe mais de dois terços do Universo.
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QUAL É O CÁLCULO?
Como as estrelas são uma pré-condição para o surgimento da vida como a conhecemos, o modelo poderia, portanto, ser usado para estimar a probabilidade de gerar vida inteligente em nosso universo e em um cenário multiverso de diferentes Universos hipotéticos.
A nova pesquisa não tenta calcular o número absoluto de observadores (ou seja, vida inteligente) no universo, mas considera a probabilidade relativa de um observador escolhido aleatoriamente habitar um Universo com propriedades particulares. O estudo foi publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Ele conclui que um observador típico esperaria experimentar uma densidade substancialmente maior de energia escura do que a vista em nosso próprio universo - sugerindo que os ingredientes que possui o tornam um caso raro e incomum no multiverso.
A abordagem apresentada no artigo envolve o cálculo da fração de matéria comum convertida em estrelas ao longo de toda a história do Universo, para diferentes densidades de energia escura.
O modelo prevê que essa fração seria de aproximadamente 27% em um Universo que é mais eficiente na formação de estrelas, em comparação com 23% em nosso próprio universo.
Isso significa que não vivemos no Universo hipotético com as maiores chances de formar formas de vida inteligentes. Ou, em outras palavras, o valor da densidade de energia escura que observamos em nosso Unão é aquele que maximizaria as chances de vida, de acordo com o modelo.
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O IMPACTO DA ENERGIA ESCURA EM NOSSA EXISTÊNCIA
O pesquisador principal, Dr. Daniele Sorini, do Instituto de Cosmologia Computacional da Universidade de Durham, disse: "Compreender a energia escura e o impacto em nosso Universo é um dos maiores desafios da cosmologia e da física fundamental.
"Os parâmetros que governam nosso Universo, incluindo a densidade da energia escura, podem explicar nossa própria existência.
"Surpreendentemente, porém, descobrimos que mesmo uma densidade de energia escura significativamente maior ainda seria compatível com a vida, sugerindo que podemos não viver no mais provável dos Universos."
O novo modelo pode permitir que os cientistas entendam os efeitos de diferentes densidades de energia escura na formação de estruturas no Universo e nas condições para o desenvolvimento da vida no cosmos.
A energia escura faz com que o universo se expanda mais rapidamente, equilibrando a atração da gravidade e criando um Universo onde a expansão e a formação da estrutura são possíveis.
No entanto, para que a vida se desenvolva, seria necessário haver regiões onde a matéria pudesse se aglomerar para formar estrelas e planetas, e precisaria permanecer estável por bilhões de anos para permitir que a vida evoluísse.
Crucialmente, a pesquisa sugere que a astrofísica da formação estelar e a evolução da estrutura em larga escala do universo se combinam de maneira sutil para determinar o valor ideal da densidade de energia escura necessária para a geração de vida inteligente.
O professor Lucas Lombriser, da Université de Genève e co-autor do estudo, acrescentou: "Será emocionante empregar o modelo para explorar o surgimento da vida em diferentes Universos e ver se algumas questões fundamentais que nos fazemos sobre nosso próprio Universo devem ser reinterpretadas".
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EQUAÇÃO DE DRAKE EXPLICADA
A equação de Drake era mais um guia para os cientistas sobre como procurar vida, em vez de uma ferramenta de estimativa ou tentativa séria de determinar um resultado preciso.
Seus parâmetros incluíam a taxa de formação anual de estrelas na Via Láctea, a fração de estrelas com planetas orbitando-as e o número de mundos que poderiam potencialmente suportar a vida.
Em comparação, o novo modelo conecta a taxa de formação anual de estrelas no universo com seus ingredientes fundamentais, como a densidade de energia escura acima mencionada.
O estudo envolveu cientistas da Universidade de Edimburgo e da Université de Genève.
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MAIS INFORMAÇÕES: Daniele Sorini et al, O impacto da constante cosmológica na formação estelar passada e futura, Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (2024). DOI: 10.1093/mnras/stae2236. academic.oup.com/mnras/article ... . 1093/mnras/stae2236
Informações do periódico: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
Fornecido pela Royal Astronomical Society
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Créditos/fonte/Publicação: por Royal Astronomical Society. phys.org
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Fonte: News Deep Space / Publicação 14/11/2024

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

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