Quem sou eu

Minha foto
Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

Future Mars Mission

Passaport Mars 2020

Projeto do Edifício de Gravidade Artificial-The Glass-Para Habitação na Lua e Marte

Botão Twitter Seguir

Translate

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Einstein tinha razão. A gravidade do Universo não está a escapar para outras dimensões

Caros Leitores;

A Teoria da Relatividade de Albert Einstein continua firme. É a conclusão de uma equipa de investigadores, que testou a teoria do famoso físico e concluiu que a gravidade do Universo não está a escapar para outras dimensões.
São boas notícias: o Universo não vai desaparecer e escapar para uma dimensão estranha.
A possibilidade de uma fuga interdimensional de gravidade tem a sua origem teórica nas mesmas dimensões físicas do Universo que serviram de base à Teoria da Relatividade Geral de Einstein – as três dimensões espaciais e a quarta dimensão, o tempo. Ou seja, não tem qualquer ligação com a ideia de dimensões alternativas ou universos paralelos.
Se houver alguma dimensão além destas quatro, não seremos capazes de as detetar. Mas as ondas gravitacionais talvez nos permitam fazê-lo. Assim, a Colaboração Científica LIGO – uma colaboração científica de institutos internacionais de física e outros grupos dedicados à procura de ondas gravitacionais – juntou esforços para o verificar, juntamente com estudos sobre alguns outros aspetos da relatividade.
O artigo resultante foi publicado no arXiv no início deste mês. Apesar de ainda não ter sido revisto pelos pares, as conclusões são consistentes com todos os outros estudos de relatividade até hoje.
No espaço-tempo como o conhecemos, a gravidade e a luz existem. Em dimensões extras, a gravidade ainda pode existir, mas a luz talvez não. E, pelo menos teoricamente, à medida que as ondas gravitacionais se propagam pelo espaço-tempo para uma iminente colisão cósmica colossal, parte da gravidade poderia “escapar” para estas dimensões.
O teste foi relativamente simples e a equipa teve o evento astronómico perfeito para testá-lo: GW170817. Pela primeira vez, foi possível ver duas estrelas de neutrões a colidir. Também se provou que as ondas de luz e gravitacionais viajam à mesma velocidade.
De acordo com o teste que os investigadores imaginaram, se a gravidade está a ser sugada por alguma dimensão estranha desconhecida, mas a luz não, seremos capazes de detetar uma queda significativa na amplitude das ondas gravitacionais – em comparação com a perda de amplitude em ondas de luz.
Mas isso não aconteceu. A amplitude permaneceu proporcional e a Teoria da Relatividade triunfou mais uma vez.
A teoria de Einstein tem sobrevivido a teste atrás de teste, apesar de os cientistas continuarem a tentar quebrá-la. Para já ainda não aconteceu. E mesmo com a teoria ainda de pé, a cada “falhanço” os investigadores aprendem sempre algo novo sobre o Universo .
Fonte: Science Alert

HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

Nenhum comentário:

Postar um comentário