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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Satélite de Júpiter é melhor candidato para abrigar vida extraterrestre, acreditam cientistas

Caros Leitores;










Cientistas estudaram diversos corpos celestes e chegaram a conclusão que o gelo e possível processo de formação do satélite de Júpiter o tornam semelhante a nosso planeta.
Europa, satélite de Júpiter, pode ser semelhante o suficiente à Terra para albergar vida extraterrestre, teorizam cientistas da NASA em um estudo apresentado na Conferência de Goldschmidt de 2020.
As observações realizadas no corpo celeste têm demonstrado a existência de camadas de gelo espessas que devem albergar oceanos líquidos, sendo observadas plumas de vapor d'água.
É teorizado que o gelo da Terra se criou em forma levemente ácida, com altas concentrações de dióxido de carbono, sulfato e cálcio. A equipe, que trabalhou no Laboratório de Propulsão a Jato no estado norte-americano de Califórnia, segundo o portal EurekAlert, procurou descobrir como se formou a água no Europa, e chegou à conclusão que há semelhanças, escreve o portal Science Alert. O estudo ainda não foi revisto pelos pares.
"Fomos capazes de modelar a composição e propriedades físicas do núcleo, camada de silicato e oceano [do satélite]", explicou Melwani Daswani, um dos coautores da pesquisa.
"Europa é uma de nossas melhores chances de encontrar vida em nosso Sistema Solar. A missão Europa Clipper da NASA será lançada nos próximos anos [data planejada em 2025], e por isso nosso trabalho visa preparar a missão, que investigará a habitabilidade de Europa", disse Melwani Daswani.
Segundo o pesquisador, ao contrário do que se acreditava antes, o oceano poderia ser bastante sulfúrico, mas as simulações da NASA, em conjunto com dados do Telescópio Espacial Hubble, mostram cloreto na superfície do Europa, sugerindo que a água muito provavelmente se tornou rica em cloreto.
"Em outras palavras, sua composição se tornou mais parecida com a dos oceanos na Terra. Acreditamos que este oceano pode ser bastante habitável para a vida".
Os pesquisadores continuam procurando mais fatores que sejam propícios à existência de vida no planeta, incluindo atividade vulcânica.
Além disso, os astrofísicos se interessam por processos nos satélites Encélado e Titã de Saturno, bem como em Ganimedes de Júpiter, mas os corpos celestes carecem de estudos suficientes para concluir que podem conter vida.
A sonda JUICE da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) deverá também ser lançada em 2022 para estudar o Europa, relata o portal Space Flight Now. Ambas as naves espaciais devem demorar anos a chegar a seu objetivo.
Fonte: Sputnik News / 26-06-2020

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Membro da Society for Science andthePublic (SSP) e assinante de conteúdoscientíficos da NASA (NationalAeronauticsand Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`CoolGroundObservation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (CloudsandEarth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The GlobeProgram / NASA GlobeCloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela NationalOceanicandAtmosphericAdministration (NOAA) e U.S DepartmentofState.


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