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(Imagem: Reprodução/NASA)
No último dia 9, foi detectada uma erupção solar massiva — ou ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) — no lado do Sol voltado para a Terra, atingindo o planeta cerca de dois dias após. O evento foi tão intenso que produziu um espetáculo de auroras visíveis em regiões mais ao sul, como Nova York.
O Sol possui ciclos, atingindo sua máxima a cada 11 anos, quando a atividade solar se torna mais intensa. É justamente nesse período que os espetáculos de luzes nos polos da Terra se tornam ainda mais grandiosos. Afinal, as auroras se formam por conta da interação dos ventos solares com o campo eletromagnético do planeta. No entanto, raramente o fenômeno é observável em latitudes baixas.
De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos EUA, o fenômeno foi categorizado como G2, ou seja, moderadamente forte. Tempestades com esta intensidade, além de produzir auroras mais intensas, podem afetar as redes de energia e os satélites em órbita. Tal evento foi tão forte que pôde ser observado em Nova York e até mesmo no estado de Washington.
A NOAA emitiu um alerta de tempestade geomagnética para os dias 11 e 12 de outubro. Segundo a agência, poderiam ocorrer irregularidades na orientação de satélites e flutuações na rede elétrica como resultado do evento solar. No dia 13, estes efeitos começaram a diminuir. Os espetáculos de luzes, aliás, ainda podem ser vistos de regiões em altas latitudes, como o Canadá e Alasca. A seguir, o fenômeno registrado no estado de Dakota do Sul, no centro-oeste dos EUA
A ejeção de massa coronal (CME) é basicamente composta de plasma eletricamente carregado e, ao ser lançado para longe, este material pode atingir o escudo magnético da Terra, que nos protege. Ao atingir o campo magnético terrestre, as partículas carregadas são direcionadas aos polos, liberando energia em forma de luzes coloridas: as auroras.
Fonte: Space
Fonte: Canaltech / Por Wyllian Torres | Editado por Patrícia Gnipper /13-10-2021
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Hélio
R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia,
Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de
Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
Autor
do livro: “Conhecendo o Sol e outras
Estrelas”.
Acompanha
e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space
Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas
e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA. A
partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB),
como astrônomo amador.
Participa também do
projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação
Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este
projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado
pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of
State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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