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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Renasce teoria de 100 anos que descarta Big Bang

Caros Leitores;








A teoria da  luz cansada dispensa a noção de expansão do Universo, dando outra explicação para o desvio para o vermelho.

[Imagem: Gerado por IA]

Contestações ao Big Bang

O professor Lior Shamir, da Universidade do Estado do Kansas, nos EUA, pertence ao crescente grupo de cientistas que acreditam que nossa visão do Universo está ultrapassada e que já está passando da hora de rever nosso modelo padrão cosmológico.

Agora, ele reuniu dados observacionais para reavivar uma teoria formulada há mais de um século, uma teoria que contesta frontalmente a validade do modelo do Big Bang.

Shamir usou imagens de três telescópios e mais de 30.000 galáxias para medir o desvio para o vermelho das galáxias com base em sua distância da Terra. Desvio para o vermelho é a mudança na cor das ondas de luz que uma galáxia emite, que os astrônomos usam para medir a velocidade da galáxia - se o Universo está se expandindo, a galáxia está se afastando, o que equivale a esticar as ondas, fazendo a cor da luz mudar, tendendo para o vermelho.

Mas, em vez de embasar a teoria do Big Bang e a expansão da Universo, os dados dão suporte a uma teoria centenária, conhecida como "teoria da luz cansada".

"Na década de 1920, Edwin Hubble e George Lemaitre descobriram que, quanto mais distante a galáxia está, mais rápido ela se afasta da Terra", contextualizou Shamir. "Essa descoberta levou à teoria do Big Bang, sugerindo que o Universo começou a se expandir há cerca de 13,8 bilhões de anos."

É esta ideia, largamente aceita, que o pesquisador diz não ter embasamento em seus dados.








[Imagem: Gerado por IA/DALL-E]

Teoria da luz cansada

Acontece que, logo depois do trabalho de Hubble e Lemaitre, em 1929, o astrônomo suíço Fritz Zwicky (1898-1974) propôs que as galáxias que estavam mais distantes da Terra não estavam realmente se movendo mais rápido - foi o mesmo Zwicky que propôs a noção de matéria escura, em 1933.

A alegação de Zwicky era que o desvio para o vermelho observado da Terra não é porque as galáxias se movem, mas porque os fótons de luz perdem sua energia conforme viajam pelo espaço. Quanto mais a luz viaja, mais energia ela perde, levando à ilusão de que galáxias que estão mais distantes da Terra também se movem mais rápido. Isso levou sua ideia a ser conhecida como "hipótese da luz cansada".

"A teoria da luz cansada foi amplamente negligenciada, conforme os astrônomos adotaram a teoria do Big Bang como o modelo de consenso do Universo," disse Shamir.

"Mas a confiança de alguns astrônomos na teoria do Big Bang começou a enfraquecer quando o poderoso telescópio espacial James Webb viu a primeira luz. O Webb forneceu imagens profundas do Universo muito primitivo, mas, em vez de mostrar um Universo primitivo infantil como os astrônomos esperavam, mostrou galáxias grandes e maduras. Se o Big Bang aconteceu como os cientistas acreditavam inicialmente, essas galáxias são mais velhas que o próprio Universo," detalhou o pesquisador.







[Imagem: NASA/ESA/ATG]

Velocidade rotacional

Embora essas novas imagens por si sós lancem dúvidas sobre o Big Bang, Shamir usou outra técnica, a velocidade rotacional constante da Terra ao redor do centro da Via Láctea, para examinar o desvio para o vermelho de galáxias que se movem em velocidades diferentes em relação à Terra. Isso permitiu testar como a mudança no desvio para o vermelho responde à mudança na velocidade.

"Os resultados mostraram que as galáxias que giram na direção oposta em relação à Via Láctea têm menor desvio para o vermelho em comparação com as galáxias que giram na mesma direção em relação à Via Láctea," resumiu Shamir. "Essa diferença reflete o movimento da Terra enquanto ela gira com a Via Láctea."

"Mas os resultados também mostraram que a diferença no desvio para o vermelho aumentou quando as galáxias estavam mais distantes da Terra. Como a velocidade rotacional da Terra em relação às galáxias é constante, a razão para a diferença pode ser a distância das galáxias da Terra. Isso mostra que o desvio para o vermelho das galáxias muda com a distância, que é o que Zwicky previu em sua teoria da  luz cansada," concluiu o astrofísico.

Bibliografia:

Artigo: An Empirical Consistent Redshift Bias: A Possible Direct Observation of Zwicky’s TL Theory
Autores: Lior Shamir
Revista: Particles
Vol.: 7(3), 703-716
DOI: 10.3390/particles7030041

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica /  Publicação 19-09-2024

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=renasce-teoria-luz-cansada-descarta-big-bang&id=010130240919

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas” e "Conhecendo a Energia produzida no Sol".

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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Oceano é descoberto nas profundezas da Terra

Caros Leitores;







Pesquisadores recentemente encontraram um inusitado e enorme oceano a 700 quilômetros abaixo da crosta terrestre. Esta descoberta altera significativamente algumas concepções científicas sobre o ciclo da água, a origem dos oceanos e sua estabilidade ao longo dos bilhões de anos do nosso planeta. Especificamente, essa massiva quantidade de água está armazenada em formações de rochas conhecidas como ringwooditas, localizadas no manto.

Essas rochas azuladas e escaldantes não guardam uma piscina de ondas subterrâneas, mas sim moléculas de água presas na estrutura cristalina do mineral. Isso desafia as imaginações convencionais sobre a presença de água em regiões tão profundas. Para entender como essa descoberta foi feita e suas implicações, é necessário explorar os métodos utilizados e os resultados obtidos pelos cientistas envolvidos.

Como os Cientistas Encontraram o Oceano Subterrâneo?

Para identificar os mais profundos oceanos da Terra, os pesquisadores usaram métodos sismológicos. Cientistas da Universidade Northwestern espalharam uma rede de 2.000 sismógrafos por todos os Estados Unidos para analisar as ondas sísmicas geradas por mais de 500 terremotos. Essas ondas conseguem chegar ao núcleo do planeta e, então, são detectadas na superfície, revelando segredos de sua estrutura interna.

A Revelação das Ondas Sísmicas

A velocidade das ondas sísmicas foi medida em várias profundidades diferentes, determinando a composição das rochas pelas quais passaram. A presença de água foi notada quando as ondas ficaram significativamente mais lentas, apontando para uma camada rochosa com água nas bordas granuladas. Essa abordagem detalhada permitiu aos cientistas deduzir com precisão a presença de água naquele nível extraordinário de profundidade.

Como a Água Chegou Até Lá?

Como os oceanos da Terra se formaram? Segundo os pesquisadores, os oceanos da Terra podem ter surgido da infiltração dessa água à superfície, desafiando a teoria de que a substância teria vindo de fora, pegando “carona” com cometas que se chocaram com o planeta. A presença do líquido nas profundezas também é positiva, já que, caso estivesse na superfície, faria com que os mares estivessem com níveis muito mais altos, deixando apenas o topo das montanhas acima da água.

Movimento do Manto e Ciclo da Água

É possível que a água tenha, ao longo das eras geológicas, viajado da superfície para o interior e vice-versa, processo ligado ao movimento do manto e seu derretimento. Esse movimento contínuo ajuda a compreender como a água pode circular entre diferentes camadas da Terra ao longo de milhões de anos, formando um ciclo dinâmico e vital para a estabilidade dos oceanos.

O Futuro da Pesquisa Científica

Para saber mais sobre essa descoberta fascinante, os cientistas planejam coletar mais dados sismológicos, especialmente de outras regiões do mundo. Essa pesquisa global poderá revelar muito mais sobre a história da Terra e da vida nela contida, proporcionando novas percepções sobre os processos geológicos e a evolução do nosso planeta.

Descobertas como essa não apenas ampliam nosso conhecimento científico, mas também inspiram futuras gerações de pesquisadores a explorar os mistérios inexplorados do nosso planeta e além. É um lembrete maravilhoso de quanto ainda temos a aprender sobre o mundo sob nossos pés.

  • Ringwooditas: rochas que guardam moléculas de água na sua estrutura cristalina.
  • Sismógrafos: ferramentas essenciais para analisar ondas sísmicas.
  • Ciclo da Água: movimento contínuo da água entre a superfície e vários níveis de profundidade.
Convém, portanto, reconhecer a importância dessas descobertas para um entendimento mais profundo e abrangente da Terra, indicando apenas o começo de muitas outras revelações que ainda estão por vir.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Por Terra Brasil, em curiosidades  /  Publicação 19-09-2024

https://terrabrasilnoticias.com/2024/09/oceano-e-descoberto-nas-profundezas-da-terra/

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Do que é formado o Universo?

Caros Leitores;








Quando os primeiros astrofísicos começaram a estudar o universo, tinha-se a seguinte concepção sobre ele: toda matéria visível diretamente observada, como planetas, estrelas e outros objetos, era formada pelo mesmo tipo de partículas (prótons, nêutrons e elétrons) que constituem os objetos que conhecemos e, inclusive, nós mesmos.

Em meados do século XX, alguns objetos astrofísicos, como as galáxias, começaram também a ser estudados, e, devido à dinâmica de movimento das mesmas, notou-se que deveria haver muito mais do que matéria visível presente no universo. O ponto chave para tal conclusão foi o seguinte: estudando-se a dinâmica de algumas galáxias, percebeu-se, com base na teoria da gravidade, formulada por Isaac Newton em 1687, que é capaz de prever a influência que a massa de um corpo exerce sobre outro corpo, que a matéria visível sozinha não seria suficiente para fazer a galáxia se mover da maneira que era observado. “Foi quando se resolveu fazer a pergunta contrária: quanto de massa deveria existir para que as galáxias fossem capazes de fazer o movimento observado? E concluiu-se que era necessária uma quantidade de massa cerca de cinco vezes maior para que isso fosse possível”, explica o docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos (GFT-IFSC/USP), Daniel Augusto T. Vanzella.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: USP  /  Publicação 06-07-2015

https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/do-que-e-formado-o-universo/

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Novo Cinturão de Kuiper: Sistema Solar pode ser muito maior do que se pensava

Caros Leitores;








Descoberta de novo Cinturão de Kuiper pode aumentar os limites do Sistema Solar. Crédito: Anterovium - Shutterstock

Um novo grupo de objetos espaciais congelados foi identificado pelo telescópio Subaru, no Havaí, em colaboração com a missão New Horizons, da NASA – espaçonave dedicada ao estudo do planeta-anão Plutão e do Cinturão de Kuiper, um disco circunstelar tido até então como o mais extremo do Sistema Solar. 

Foram descobertos 11 corpos celestes orbitando o Sol a mais de 13 bilhões de km de distância da estrela, o que, se confirmado, pode aumentar os limites da nossa vizinhança.

Esses objetos podem se tornar alvos de investigações da sonda New Horizons, que continua sua exploração no espaço profundo após a histórica passagem por Plutão em 2015.

Fumi Yoshida, do Instituto de Tecnologia de Chiba, no Japão, coautor da pesquisa (aceita para publicação pelo periódico The Planetary Science Journal e disponível no repositório online arXiv) destacou a importância desse achado em um comunicado, ressaltando que a confirmação dos resultados seria uma grande conquista para a compreensão do Sistema Solar.







O Cinturão de Kuiper fica na chamada “borda” do Sistema Solar. Créditos: Siberian Art – Shutterstock / Editado por Olhar Digital

Densidade da Via Láctea atrapalhou início das observações

Localizado no topo do Mauna Kea, no Havaí, o telescópio Subaru vem colaborando com a missão New Horizons desde seu lançamento, em 2006. Após sua passagem por Plutão, a espaçonave entrou no Cinturão de Kuiper, uma região além de Netuno, com corpos gelados e cometas orbitando entre 33 e 55 unidades astronômicas (UA) do Sol. 

[Uma unidade astronômica equivale à distância média entre a Terra e o Sol, que é de cerca de 150 milhões de km].

Em 2004, antes de sobrevoar Plutão, o telescópio Subaru iniciou uma busca por objetos no Cinturão de Kuiper que poderiam ser visitados pela New Horizons. Contudo, a presença da densa Via Láctea ao fundo da constelação de Sagitário dificultou a identificação de novos alvos, e apenas 24 objetos foram detectados. Todos distantes demais para serem alcançados pela espaçonave.

Um dos poucos objetos encontrados para estudo próximo foi Arrokoth, que a New Horizons sobrevoou em 2019, e que foi detectado pelo Telescópio Espacial Hubble.

Com o passar dos anos, Plutão se afastou do fundo brilhante da Via Láctea, facilitando novas observações. Desde 2020, a câmera Hyper Suprime-Cam (HSC) do Subaru identificou 239 novos objetos no Cinturão de Kuiper. Entre eles, um grupo especial se destacou: 11 objetos situados além de 55 UA, em uma região até então inexplorada do Sistema Solar.








Gráfico mostra a distribuição de distância de objetos localizados no Cinturão de Kuiper descobertos pela Hyper Suprime Cam do Telescópio Subaru. Crédito: Wesley Fraser

Segundo os cientistas envolvidos no estudo, esses objetos não pertencem ao Cinturão de Kuiper tradicional. Há uma lacuna significativa entre 55 e 70 UA, e o novo cinturão, apelidado de “Cinturão de Kuiper 2”, parece se estender de 70 a 90 UA, ou seja, a uma distância de até 13,5 bilhões de quilômetros do Sol. Para comparação, Netuno está a 30 UA e a New Horizons, atualmente, a 60 UA.

Essa descoberta pode fornecer novas perspectivas sobre a formação e a arquitetura do Sistema Solar.

Descoberta abre caminho para encontrar possível Planeta Nove do Sistema Solar

Acredita-se que a distribuição do Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) e objetos do Cinturão de Kuiper seja resultado de eventos ocorridos durante a formação dos planetas, quando Júpiter migrou e espalhou corpos menores pelo Sistema Solar. 

Essa nova população de objetos pode estar conectada com as descobertas de poeira cósmica feitas pelo contador de partículas a bordo da New Horizons. Mesmo enquanto a espaçonave se afasta do Cinturão de Kuiper, impactos de poeira continuam sendo detectados, sugerindo a presença de corpos além dessa região.

Além disso, ocultações estelares observadas pela New Horizons – quando um objeto passa na frente de uma estrela distante – também sugerem a existência de corpos invisíveis nas regiões mais afastadas do Sistema Solar. 

Observações de discos protoplanetários ao redor de outras estrelas, feitas pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no Chile, indicam que sistemas planetários podem ter estruturas semelhantes com múltiplos cinturões.

Para Wesley Fraser, do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, líder do estudo, a descoberta do Cinturão de Kuiper 2 pode desafiar a ideia de que nosso cinturão de corpos gelados é pequeno em comparação com outros sistemas planetários. “Então, talvez, se esse resultado for confirmado, nosso Cinturão de Kuiper não seja tão pequeno e incomum em comparação com aqueles em torno de outras estrelas”.

Os astrônomos continuarão a monitorar esses 11 objetos recém-descobertos, pois acredita-se que sejam apenas a ponta do iceberg. Isso sugere a existência de uma população muito maior, que pode incluir mais planetas anões e até mesmo o hipotético Planeta Nove.

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Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.

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Fonte:  Olhar Digital   / Flavia Correia  Publicação 19/09/2024

https://olhardigital.com.br/2024/09/19/ciencia-e-espaco/novo-cinturao-de-kuiper-sistema-solar-pode-ser-muito-maior-do-que-se-pensava/

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