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domingo, 30 de novembro de 2025

Novas descobertas nos discos de restos

Caro(a) Leitor(a);







Com o auxílio de 39 das 66 antenas do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), situado a 5000 metros de altitude no planalto do Chajnantor nos Andes chilenos, os astrónomos conseguiram detectar monóxido de carbono (CO) no disco de restos situado em torno de uma estrela de tipo F. Embora o monóxido de carbono seja a segunda molécula mais comum no meio interestelar, depois do hidrogénio molecular, esta é a primeira vez que foi detectado CO em torno de uma estrela deste tipo. A estrela, chamada HD 181327, é um membro do grupo em movimento Beta Pictoris, localizado a quase 170 anos-luz de distância da Terra.

Até agora, a presença de CO tinha sido apenas detectada em torno de algumas estrelas de tipo A, as quais são substancialmente mais massivas e luminosas que a HD 181327. Utilizando a excelente resolução espacial e sensibilidade oferecidas pelo observatório ALMA, os astrónomos foram agora capazes de capturar este extraordinário anel de gás e mapear a densidade de CO no interior do disco.

O estudo de discos de restos é um dos modos de caracterizar sistemas planetários e os resultados da formação planetária. Descobriu-se que o gás de CO se encontra no mesmo local que os grãos de poeira no anel de restos e que este gás  foi produzido recentemente. Colisões destrutivas de planetesimais gelados existentes no disco são fontes possíveis do reabastecimento contínuo de gás de CO. Para que haja colisões nos discos de restos é normalmente necessário que os corpos gelados sofram perturbações gravitacionais por parte de objetos maiores, de modo a atingirem velocidades de colisão suficientes. Adicionalmente, a composição de CO encontrada nos planetesimais gelados do disco é consistente com a dos cometas do nosso Sistema Solar. Esta possível segunda origem para o gás de CO sugere que os cometas gelados possam ser comuns em torno de estrelas semelhantes ao nosso Sol, o que tem fortes implicações para a adaptabilidade da vida em exoplanetas do tipo terrestre.

Estes resultados foram publicados na revista da especialidade Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, num artigo intitulado “Exocometary gas in the HD 181327 debris ring” de S. Marino et al.

Link:

Créditos:

ESO/Marino et al.


Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) /  Publicação 23/05/2016

https://www.eso.org/public/portugal/images/potw1621a/

Web Science AcademyHélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).


Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

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e-mail: heliocabral@econo.ecn.br

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O brilho da Via Láctea sobre La Silla

Caro(a) Leitor(a);















A brilhante Via Láctea sobre o Observatório de La Sillatelescópio de 3,6 metros do ESO pode ser visto à direita na imagem. É neste telescópio que está instalado o principal instrumento "caçador" de exoplanetas do mundo, o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), um espectrógrafo com uma precisão sem igual.

Créditos:

ESO/B. Tafreshi (twanight.org)

Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) /  Publicação 24/08/2016

https://www.eso.org/public/portugal/images/uhd_img4255pc_bt_cc/

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Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

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1001 Estrelas

Caro(a) Leitor(a);






Tirada a partir do interior da cúpula do quarto Telescópio Principal do Very Large Telescope do ESO (VLT), esta bela fotografia, obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Yuri Beletsky, captura a Estrela Guia Laser do VLT em acção.

A Estrela Guia Laser, montada no cimo do espelho secundário de 1,2 metros do Telescópio nº 4, faz parte do sistema de óptica adaptativa do VLT. Ao criar um ponto luminoso  — uma estrela artificial — na atmosfera da Terra a uma altitude de 90 km, a luz do laser refletida pode ser utilizada como referência para remover os efeitos da distorção atmosférica, o que permite ao telescópio produzir imagens astronómicas quase tão nítidas como se o telescópio estivesse no espaço.

O plano da Via Láctea, que parece trespassado pelo laser que aponta na sua direção por cima da cúpula aberta do telescópio, está pejado de nuvens escuras de poeira interestelar que bloqueiam a radiação visível. No entanto, e graças aos instrumentos infravermelhos do telescópio e ao sistema de óptica adaptativa, os astrónomos podem estudar e obter imagens do núcleo complexo e turbulento da nossa galáxia com um detalhe sem precedentes.

Créditos:

Y. Beletsky (LCO)/ESO

Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) /  Publicação 26/09/2016

https://www.eso.org/public/portugal/images/potw1639a/

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O VST captura três nebulosas numa só imagem

Caro(a) Leitor(a);








Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) /  Publicação 14/06/2017

https://www.eso.org/public/portugal/images/eso1719a/

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sábado, 29 de novembro de 2025

Brasil avança em Geodésia Espacial com instalação de nova antena do Rádio Observatório Espacial do Nordeste

Caro(a) Leitor(a);















Antena do Rádio Observatório Espacial do Nordeste (ROEN). Foto: Mackenzie.

Equipamento faz parte da rede global de antenas usadas para estudos da Terra, clima e navegação por satélite.

a última sexta (31), foi inaugurada, em Eusébio–CE, a antena do Rádio Observatório Espacial do Nordeste (Roen) e seu novo terminal VGOS (VLBI Global Observing System), iniciativa do Space Geodesy Program (SGP).

O SGP é fruto de um Memorando de Entendimento entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), para a cooperação em Geodésia Espacial, com ênfase em Interferometria de Linha de Base Muito Longa (VLBI).

A antena integra uma rede global de antenas similares, cujos dados e produtos são utilizados em aplicações e serviços que incluem Observação da Terra, Posicionamento, Navegação e Medição do Tempo. 

O novo equipamento substituirá gradativamente a antena de 14 metros de diâmetro, instalada em meados dos anos 90. Com a mudança será possível prover, com precisão e estabilidade a longo prazo, um referencial terrestre capaz de sustentar pesquisas em ciências da Terra, estudos climáticos e navegação por satélite, como a elevação do nível do mar, a perda de gelo e o movimento da crosta terrestre. Além disso, permitirá estudos sobre fenômenos como atividade sísmica, variações atmosféricas, enchentes, meteorologia e telecomunicações.

“Negociar este Acordo de Implementação, fruto de mais de 20 anos de cooperação entre a AEB e a NASA, foi uma experiência gratificante. Trata-se de um instrumento que possibilitará o desenvolvimento de aplicações e serviços em áreas como observação da Terra, posicionamento global, navegação e medição do tempo. Os resultados fortalecem a rede global de geodésia e, ao mesmo tempo, impactam diretamente a vida dos cidadãos, evidenciando de forma clara os benefícios que as atividades espaciais proporcionam à sociedade”, afirma a Assessora de Cooperação Internacional da AEB, Márcia Alvarenga.

Em 2023, a AEB assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie para impulsionar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e formação de recursos humanos no Roen.











Autoridades na inauguração da antena do Rádio Observatório Espacial do Nordeste (ROEN). Foto: Mackenzie

Atualmente, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), instituição anfitriã do observatório, coordena as operações científicas por meio de um contrato bilateral com a NASA. JáInstituto Nacional de Atividades Espaciais (INPE) é responsável pela manutenção da área e suporte técnico, enquanto a UFERSA e outras universidades locais contribuem com pesquisa e formação acadêmica.

O objetivo é ampliar o número de pessoas com capacidade de operar esse sistema, além de disseminar o conhecimento agregado nessas tecnologias que vão desde a criogenia, eletrônica, telecomunicações, mecânica de precisão, até engenharia de software. Estes temas e iniciativas são de interesse do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) 2022-2031, em especial o Objetivo Estratégico de Espaço 5 – Fomentar o desenvolvimento de competências científica, tecnológica e de inovação para o setor espacial.

“A inauguração do novo terminal do Roen é um marco para a ciência brasileira e para a presença estratégica do Nordeste na rede global de geodésia espacial. Com tecnologia de ponta e cooperação internacional, fortalecemos a capacidade do Brasil de abrir novas oportunidades para a formação de jovens pesquisadores e o avanço do conhecimento em áreas estratégicas para o país e para o mundo”, explica o Coordenador do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, Dr. Jean Pierre Raulin.

Em 2022, o International VLBI Service (IVS) reconheceu o Roen pela contribuição essencial ao referencial terrestre global ITRF2020. Com o novo terminal VGOS, o observatório passa a operar com maior velocidade e eficiência, aumentando a taxa de observações e a qualidade dos dados gerados. Instituições como IFCE, UFC e Uece já colaboram com o Mackenzie e o INPE em programas de iniciação científica, mestrado e doutorado, promovendo a integração entre ensino superior e pesquisa aplicada.

As atividades conduzidas atualmente em Fortaleza, também compõem o NASA Space Geodesy Network (NSGN). As outras localidades no Hemisfério Sul que fazem parte do NSGN são: Arequipa (Peru), Tahiti (Polinésia Francesa), Hartebeesthoek (África do Sul) e Yarragadee (Austrália).

Saiba mais sobre a iniciativa:

Acordo de Cooperação Técnica impulsiona Pesquisa em Geodésia Espacial no Brasil
Presidente da AEB participa da abertura da Escola de verão: Geodésia Espacial (VLBI)

Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.

Categoria

Ciência e Tecnologia


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Fonte: Agência Espacial Brasileira / Publicação 05/11/2025


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FAB mobiliza 400 profissionais para primeiro lançamento comercial do Brasil

Caro(a) Leitor(a);










Crédito: Innospace

A missão ocorre em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) para lançar o sul-coreano HANBIT-Nano, que vai colocar cinco satélites em órbita e promover três experimentos, desenvolvidos por entidades do Brasil e da Índia.

Na segunda-feira (3/11/2025), a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou a fase de execução da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Para completar a equipe, foram enviados mais 47 servidores, totalizando cerca de 400 profissionais. Servidores da Agência Espacial Brasileira (AEB) também estão mobilizados no local, onde acompanham e prestam apoio às atividades da operação.

A iniciativa, coordenada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA/FAB), segue até o dia 28 de novembro e ainda não tem data definida para o lançamento. O evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novas oportunidades de geração de renda e investimento no setor.

O Diretor do CLA, Coronel Aviador Clóvis Martins de Souza, afirmou que o Centro de Lançamento está preparado para essa nova fase do Programa Espacial Brasileiro (PEB), com a oferta de serviços comerciais.

“O CLA acumula mais de quatro décadas de operações ininterruptas e mais de 500 lançamentos realizados, consolidando-se como a principal base aeroespacial do Brasil e uma das mais estratégicas do mundo devido à sua localização próxima à linha do Equador. Hoje, iniciamos uma nova fase ao coordenar o lançamento inaugural do HANBIT-Nano, um foguete sul-coreano com carga majoritariamente brasileira. Esse marco demonstra nossa maturidade técnica, soberania operacional e capacidade de liderar operações complexas, atrair parcerias internacionais e impulsionar o desenvolvimento tecnológico do país”, destacou o Diretor.

Dos profissionais envolvidos, 300 são militares e 100 são civis, para garantir redundância nas funções sensíveis. Outros 60 integrantes estrangeiros, pertencentes à equipe do cliente sul-coreano, também participam da operação.

A equipe é multidisciplinar, com formações técnicas e superiores nas áreas de Engenharia (Mecânica, Elétrica e Eletrônica), Telemetria, Sincronização e Tratamento de Dados, Preparação e Lançamento, Logística, Segurança (Cibernética, Orgânica, de Voo e do Trabalho), Comunicações, Atendimento Pré-Hospitalar e Medicina Aeroespacial, Salvamento e Combate a Incêndios, Prevenção de Interferências Eletromagnéticas, Investigação de Acidentes, Supervisão Contratual, Qualidade Operacional e Controle de Protocolos.

Resultado de um edital de chamamento público realizado pela AEB em 2020, a iniciativa é voltada a empresas interessadas em efetuar lançamentos a partir do CLA. A Innospace foi uma das selecionadas e assinou contrato com o Comando da Aeronáutica (COMAER) em 2022.

Dupla autorização de lançamento

Por atender a todos os requisitos de segurança, padrões ambientais e capacidade de missão, o foguete da Innospace recebeu, em outubro deste ano, autorização de lançamento comercial da Agência Aeroespacial da Coreia do Sul (KASA), responsável por coordenar as atividades espaciais no país asiático.

A AEB também concedeu autorização em maio, após verificar o cumprimento de critérios de minimização de riscos e redução de detritos espaciais, além de avaliar que a operação não compromete a segurança nacional, os interesses da política externa brasileira ou as obrigações internacionais assumidas pelo Brasil.

Foguete HANBIT-Nano: tecnologia inédita

O HANBIT-Nano é um foguete de dois estágios e propulsão híbrida (sólido e líquido), com 21,9 metros de comprimento, 1,4 metro de diâmetro, quase 20 toneladas de massa total e capacidade para transportar até 90 quilos de carga útil.

Marcos históricos

A Operação Spaceward representa marcos inéditos: o primeiro lançamento comercial da Innospace, o voo inaugural do HANBIT-Nano, o primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território brasileiro e a consolidação do CLA como espaçoporto competitivo em nível global.

Cargas: satélites e experimentos

O foguete transportará oito cargas, sendo cinco pequenos satélites e três experimentos tecnológicos desenvolvidos por empresas e instituições do Brasil e da Índia.

Os satélites serão inseridos em órbita para coleta de dados climáticos e ambientais, desenvolvimento tecnológico e ações educacionais. Já os experimentos serão submetidos a testes e coleta de dados em ambiente de microgravidade.

Representando o Brasil, participam da operação a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com dois pequenos satélites; a AEB, com dois pequenos satélites e uma unidade de Sistema de Navegação Inercial, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um consórcio de empresas do setor formado por Concert SpaceHoruseye Tech e Cron; e a empresa Castro Leite Consultoria (CLC), com uma unidade de Sistema de Navegação por Satélite (GNSS) e um Sistema de Navegação Inercial.

Da Índia, participa a Grahaa Space, com um pequeno satélite.

Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.

Ciência e Tecnologia

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Fonte: Agência Espacial Brasileira / Publicação 05/11/2025

https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/fab-mobiliza-400-profissionais-para-primeiro-lancamento-comercial-do-brasil

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Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

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