Caro(a) Leitor(a);
Figura
2: Setor de Preparação e Lançamento do Centro de Lançamento de
Alcântara – SPL.
Contextualização do Programa de Desenvolvimento Integrado para o Centro
Espacial de Alcântara – PDI-CEA.
Há mais de uma década, o Brasil busca o seu
espaço no mercado de lançamentos comerciais. A janela de oportunidade que se
abre para esse mercado é bastante promissora. As iniciativas e as mobilizações
em torno do Centro Espacial de Alcântara – CEA, nos últimos anos,
demonstram o engajamento dos vários atores envolvidos no Programa Espacial
Brasileiro – PEB para que, enfim, o Brasil possua um espaçoporto
competitivo de forma a trazer receitas e outros benefícios a partir das
atividades espaciais.
Em 2019, após intensas articulações e
esclarecimentos à sociedade, o primeiro desafio se superou com a aprovação do
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas – AST pelo Congresso Nacional,
por meio do Decreto
Legislativo nº 64, de 19 de novembro de 2019. Com
essa conquista, o Brasil, finalmente, habilita-se a lançar artefatos espaciais
com componentes americanos a partir do território nacional.
O
PDI-CEA alia-se à vocação do CEA de ser um espaçoporto com características
únicas, conforme a seguir:
•
localização privilegiada, a 2º18’ ao sul do equador;
•
apresenta uma amplitude de azimutes de lançamento de até 107° (Figura 1), o que
permite diversas opções de órbitas;
•
proximidade do mar, o que possibilita lançamentos em órbitas polares e
equatoriais, com segurança;
•
serviços aeroportuários por meio do aeródromo de Alcântara, de uso
civil-militar; e
•
acesso portuário por meio de terminal portuário privado.
Fonte: Observatório do Setor Espacial Brasileiro
https://observatorio.aeb.gov.br/pdi-cea


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