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Aninhada no coração da constelação da Virgem situa-se uma bonita joia cósmica — a galáxia Messier 61. Esta galáxia em espiral resplandecente está alinhada de face para a Terra, apresentando-nos assim uma bela vista da sua estrutura. O gás e a poeira existentes nos intricados braços em espiral encontram-se salpicados de milhares de milhões de estrelas. Esta galáxia é de facto um centro de grande atividade, com uma taxa de formação estelar enorme, contendo no seu núcleo tanto um enxame estelar massivo como um buraco negro supermassivo.
A Messier 61 é um dos maiores membros do Enxame da Virgem, o qual é composto por mais de um milhar de galáxias e está ele próprio no centro do Superenxame da Virgem — do qual a nossa Via Láctea também faz parte. Esta bela galáxia foi inicialmente observada em 1779 e desde essa altura que tem despertado o interesse dos astrónomos. A imagem da M 61, colocada sobre um céu negro pejado de galáxias, mostra-nos esta galáxia em todo o seu esplendor — mesmo a uma distância de mais de 50 milhões de anos-luz.
Esta imagem foi obtida no âmbito do Programa Jóias Cósmicas do ESO, o qual visa obter imagens de objetos interessantes, intrigantes ou visualmente atrativos, utilizando os telescópios do ESO, para efeitos de educação e divulgação científica. O programa utiliza tempo de telescópio que não pode ser usado em observações científicas. Todos os dados obtidos podem ter igualmente interesse científico e são por isso postos à disposição dos astrónomos através do Arquivo Científico do ESO.
Créditos: ESO
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Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) / Publicação 07/01/2019
https://www.eso.org/public/portugal/images/potw1901a/
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

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