Caro(a) Leitor(a);
Nesta terça-feira, 02 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional da Astronomia,
data célebre para a Astronomia e que homenageia Dom Pedro II, governador que
mais expandiu a Astronomia no país. Saiba mais:
Como surgiu?
A escolha da data, teve início em Recife (PE), durante o 2º EANE
(Encontro de Astronomia do Nordeste), em 1978. Na ocasião, D. Pedro II foi
nomeado Patrono da Astronomia Brasileira.
Vale lembrar que a capital pernambucana é considerada o berço da
Astronomia nas Américas, pela construção do primeiro observatório nos
continentes americanos.
Em 1984, a União Brasileira de Astronomia escolheu a data de nascimento
de D. Pedro II (1825) para fazer menção ao Dia Nacional da Astronomia, que é
comemorado desde a década de 1980.
Em 2017, através da Lei 13.556 de 21/12/2017, a data foi oficializada nacionalmente.
D. Pedro II e sua relação com a astronomia
“Nasci para consagrar-me às letras e às ciências” – D. Pedro II
Para o D. Pedro II, a Astronomia, sempre lhe trouxe entusiasmo. No
telhado do Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista – onde depois seria o Museu
Nacional – o imperador realizou inúmeras observações.
Grandes astrônomos faziam parte do círculo de amizade de D. Pedro II,
como os franceses Camille Flammarion e Emmanuel Liais, além do belga Ferdinand
Cruls. Os dois últimos astrônomos participaram da direção do Observatório
Imperial.
Inclusive, o imperador importava modernos instrumentos, além de doar seu
próprio acervo, o que possibilitou realizar várias observações importantes,
como a primeira análise espectroscópica de cometa, utilizando parâmetros
fotográficos, observação de dois eclipses solares, um em 1858 e o outro em
1865, utilizando no último, fotografia para fins astrométricos. A grande
observação foi realizada em 6 de dezembro de 1882, a passagem de Vênus pelo
disco solar (trânsito de Vênus).
A
observação e estudo do cometa Finlay em 1887, rendeu a D. Pedro II uma
publicação na revista “L’ Astronomie”, publicada pela Sociedade Astronômica da
França. Na passagem de Vênus pelo disco solar em 1882, mesmo sob forte oposição
do Parlamento, ele concedeu as verbas necessárias para quatro missões
científicas observarem a passagem: uma de Punta Arenas na Patagônia chilena,
outra na ilha de Saint Thomas nas Antilhas, a terceira em Olinda (PE) e a
última, no Rio de Janeiro (RJ).
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Fonte: Espaço Ciência - Governo de Pernambuco
https://www.espacociencia.pe.gov.br/boletim-astronomico-de-dezembro-e-dia-nacional-da-astronomia/

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