Caros Leitores;
Seria possível chegar até o centro do Planeta Terra apenas escavando um buraco em qualquer local do mundo? Bom, por enquanto este feito permanece à ficção científica. No entanto, apesar de este ainda não ser a passagem para o centro da Terra, foi descoberto o buraco mais profundo do planeta.
Ele foi encontrado de forma acidental, numa região onde havia somente a presença de lixo, sucata e restos de materiais de construção.
Um grande mistério foi encontrado em um sítio soviético abandonado
Procurar por aventura dentro de uma área com acúmulo de sucata e restos materiais pode trazer belas surpresas. Como um enorme disco de metal preso ao solo por meio de parafusos.
Pode parecer algo velho e sem importância, porém, tem um significado muito maior que a sua aparência. Esse disco soldado ao chão é o que encobre um poço, que se estende por mais de 12 quilômetros Terra adentro.
Se percorridos de carro, 12 quilômetros podem até parecer pouco, entretanto, esse poço encontrado no oeste da Rússia é considerado mais fundo que a Fossa das Marianas, que é o ponto mais profundo do oceano já explorado. Assim, o poço achado é o buraco mais profundo do Planeta até o momento.
Foi perfurado afim de promover estudos científicos sobre o centro da Terra e batizado como Kola Superdeep Borehole. A perfuração começou na década de 70, em meados de maio. Porém, só foi atingido os 12 quilômetros no ano de 1989, sendo considerado durante muitos anos, o lugar mais fundo da Terra.
Exploração do poço para fins científicos sobre a crosta terrestre
Naquela época, saber o que havia abaixo do solo ou se era possível chegar até a crosta por meio de túneis ou buracos era uma curiosidade entre muitos cientistas. Entretanto, os recursos disponíveis naquele período eram limitados, por esse motivo, demorou tanto até que fossem perfurados os 12 quilômetros.
Noticiando sobre o buraco mais profundo do planeta, o empresário, educador e youtuber Hank Green, revelou no SciShow que “porque a verdade é que sabemos menos sobre o que está sob nossos pés do que do outro lado do Sistema Solar”. Apesar de toda a curiosidade e empenho, ainda não foi o suficiente para descobrir os mistérios que cercam nossa crosta.
Porém, mesmo que não tenha sido concluído o objetivo, a perfuração desse posto deixou inúmeros ensinamentos para as gerações futuras. Um dos fatos interessantes é que, mesmo a 12 quilômetros de profundidade, ainda é possível encontrar água. Após escavarem 7 quilômetros, foi possível encontrar fósseis microscópicos de 24 espécies de organismos unicelulares.
Dentro do buraco mais profundo do planeta, os cientistas também puderam encontrar rochas datadas de 2,7 bilhões de anos.
Devido as altas temperaturas no interior do poço, aproximadamente 180ºC, os cientistas não conseguiram fazer grandes estudos in loco. Pois era uma temperatura com 80º à mais do que haviam delineado antes de descer.
Com informações do Science Alert.
Fonte: SoCientífica / Ruth RODRIGUES / 11-08-2020
https://socientifica.com.br/este-e-o-buraco-mais-profundo-do-planeta-aqui-esta-seu-objetivo/
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Divulgador de conteúdos da
Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso de
Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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http://pesqciencias.blogspot.com.br
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