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Uma equipe internacional de cientistas calculou o período de tempo que uma missão a Marte poderia durar sem consequências adversas para a saúde dos tripulantes.
Pesquisadores do Instituto de Ciência e Tecnologia de Skolkovo (Rússia), da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade de Postdam (Alemanha) avaliaram o impacto da radiação cósmica na saúde dos membros de uma futura tripulação, bem como as limitações que o peso da nave espacial impõe aos materiais de proteção, simulando a propagação de partículas de radiação dentro da espaçonave.
Em particular, os cientistas analisaram como os dois principais tipos de radiação perigosa – as partículas de energia solar (SEP, na sigla em inglês) e os raios cósmicos galácticos (GCR, na sigla em inglês), cuja intensidade depende da atividade do Sol, influenciam os diferentes órgãos humanos e afetam a nave espacial.
Os cálculos mostraram que o momento ideal para voar para Marte corresponde ao máximo solar, uma vez que a intensidade dos GCR, o tipo de radiação mais agressiva, diminui durante os 6-12 meses após o pico da atividade solar.
No entanto, mesmo as missões que se iniciassem durante o máximo solar não poderiam exceder os 4 anos, já que, após esse tempo, a tripulação estaria exposta a níveis perigosos de radiação.
De qualquer forma, o estudo demonstra que uma missão desse tipo é "viável", apesar de a "radiação espacial impor limitações estritas ao peso da nave e ao momento de lançamento e apresentar algumas dificuldades tecnológicas", observa Yuri Shprits, geofísico da UCLA e um dos autores do estudo.
Fonte: Sputnik News / 08-09-2021
https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2021090617979854-especialistas-calculam-quanto-tempo-no-maximo-humanos-poderiam-ficar-em-marte/
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Hélio R.M.Cabral (Economista,
Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020,
pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os
conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration),
ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A
partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB),
como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
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