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domingo, 19 de dezembro de 2021

Bem-vindo ao Universo Curioso da NASA

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Nosso Universo é um lugar selvagem e maravilhoso e, neste podcast, a NASA é o seu guia turístico para as estrelas!

Sobre este episódio

Não sendo o primeiro episódio não espanhol da NASA, apresentamos o telescópio espacial James Webb, ou o maior, complexo e poderoso já construído. Webb abre uma nova janela para o Cosmos, de onde veremos estrelas, galáxias, planetas e outros objetos como nunca antes. Neste episódio, enfocamos a ciência que Webb fará possível para nos ajudar a entender melhor o Universo e nosso lugar nele.

Música: Nocturne Melody por Bennett

NÉSTOR ESPINOZA: A cidade de informação que James Webb vai nos dar sobre o Universo vai ser tremenda e vai ser tão precisa e vai colocar questões tão importantes (primeiras galáxias, como funciona o Universo em grande escala, como são as atmosferas de planetas orbitando outras estrelas), o que mudará nossa perspectiva de como olhamos para o Universo e como olhamos para nós mesmos.

Música: Violetta por Bennett

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Bem-vindo ao Curious Universe, o Curious Universe da NASA. Temos o prazer de compartilhar este episódio, o primeiro em espanhol, com a comunidade de língua espanhola do mundo. Sou Noelia González, neste podcast NASA é o seu guia turístico para as estrelas!

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Em poucos dias, o maior, mais complexo e poderoso telescópio espacial já construído embarcará em um caminho repleto de desafios que o levará a mais de mil e meio quilômetros da Terra.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: A partir daí, o telescópio espacial James Webb abrirá uma nova janela para o Cosmos, de onde podemos ver o passado.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Webb vai dar uma olhada na “infância” do Universo, quando tinha cerca de… 300 milhões de anos. Seus olhos percorrerão a poeira interestelar e intergaláctica para ver como eram as primeiras estrelas e galáxias, como se formaram e como evoluíram nos próximos 13,5 bilhões anos.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Você também observará planetas dentro e fora de nosso Sistema Solar em busca de ambientes que sustentem a vida como a conhecemos e de peças que nos ajudem a continuar montando o quebra-cabeça de nossas origens.

Música: Adventure Prelude Instrumental por Parsons

BEGOÑA VILA: O Universo nunca foi visto como James Webb será.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: La que habla es Begoña Vila, uma astrofísica española que trabalha como engenheira de sistemas para Webb no Centro de Vuelo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland.

BEGOÑA VILA: O telescópio espacial James Webb está projetado para mirar no infrarrojo, que é uma onda longitudinal que nos permite ver atrás no tempo, a as primeras estrelas, galaxias; los primeros objetos que se formaram no Universo.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz infravermelha é visível para o olho humano. Com este superpoder, novas tecnologias e inovação inovadora, Webb mirará o Universo que hasta ahora permanece invisível.

Música: To Begin Instrumental por Collard

HOST NOELIA GONZÁLEZ: E vai complementar os dados de outros observatórios como o Hubble.

NÉSTOR ESPINOZA: Enquanto o Hubble pode estar olhando tudo que é o Universo na ótica, nessas cores que você e eu podemos observar, simultaneamente, o Webb pode observar os mesmos objetos no infravermelho, em muitas cores no infravermelho.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Él es Néstor Espinoza, um astrônomo chileno do equipe da missão Webb do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial em Baltimore, Maryland.

NÉSTOR ESPINOZA: E isso faz do telescópio espacial James Webb e do telescópio espacial Hubble a combinação perfeita, é como o time dos sonhos da astronomia no espaço.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Webb não é o substituto de Hubble, mas sim seu novo parceiro de laboratório. Pelo menos por alguns anos

BEGOÑA VILA: E isso eu acho que vai ser incrível, poder ver o Universo com dois olhos diferentes ao mesmo tempo.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Hubble nos acostumou a ver o Universo através de imagens multicoloridas que parecem uma pintura cósmica. As fotos protegidas por Webb também nos deixarão sem fôlego.

NÉSTOR ESPINOZA: Eles vão ser uma dessas imagens que você vai querer colocar num quadro em casa.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Além de serem construídos para finalidades diferentes, Hubble e Webb têm outros diferenciais especializados. Por exemplo, seu tamanho:

BEGOÑA: Se Hubble estivesse aqui conosco, seria tão grande quanto um ônibus escolar; se James Webb estivesse aqui, seria tão grande quanto uma quadra de tênis.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Outra diferença muito importante é o tamanho do seu espelho: o do Webb é três vezes maior que o do Hubble.

BEGOÑA: E ​​ter um espelho maior é importante porque ajuda a coletar mais luz, com a qual você pode detectar coisas mais fracas.

ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Mas antes que ele possa colocar esse espelho espetacular em uso, Webb terá que completar uma odisséia cósmica inteira.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: El viaje está agregado, porque não será nada simples.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Todo empezará no porto espacial europeu em Kurú, na Guiana Francesa, donde Webb despegará um bordo de um coeta Ariane 5.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: O telescópio é muito grande para viajar em sua forma original. Para começar, ele pesa cerca de três carros e seu espelho tem seis metros de comprimento.

Música: Twirling Atrações Instrumental por Parsons

NÉSTOR ESPINOZA: Do ponto de vista da engenharia, é um grande desafio colocar um espelho deste tamanho no espaço.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Como colocar um espelho tão grande e delicado na placa de um foguete que vai sofrer alterações muito altas, uma vibração violenta e muito, muito barulho?

HOST NOELIA GONZÁLEZ: A equipe internacional de engenharia resolveu construindo não um espelho enorme, mas 18 espelhos hexagonais menores. Uma vez alinhados, eles funcionam como um único espelho. Talvez você já tenha visto imagens: parece um painel dourado de abelha. Para caber no foguete, eles serão dobrados como um origami gigante.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Webb também tem um enorme guarda-sol prateado com cinco camadas que também não abre dentro do foguete. É do tamanho de uma quadra de tênis! Por isso também será dobrado e começará a se desdobrar assim que o observatório estiver em órbita, alguns dias após o lançamento.

ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Esta sombrinha é necessária para proteger os espelhos e instrumentos do calor do Sol: mantém-nos na sombra, permitindo que se enfrentem para as suas operações.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Uma vez lançado no espaço, Webb voltará à sua forma original, abrindo-se aos poucos como um transformador.

Música: Hyperion Instrumental por Dury 

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Depois de atravessar a atmosfera, Webb fará o seu caminho para fora da órbita terrestre em direção ao seu destino final, que é cerca de quatro vezes a distância da Terra à Lua.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Por esse mesmo motivo, não será possível mandar astronautas para reparos como foi feito com o Hubble, que mora em um bairro terrestre. Os engenheiros da Webb têm apenas uma chance de consertar tudo.

NÉSTOR ESPINOZA: E é aí que vou ficar nervoso dormindo todas as noites, esperando que tudo funcione, claro, direito, até chegar ao ponto onde tem que ir.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Os engenheiros passarão no mínimo seis meses ativando centros de mecanismos para que o telescópio esteja pronto para observar o Universo: durante o primeiro mês ocorrerão todas as implantações, nos três meses seguintes para alinhar os 18 espelhos, cada serão necessários mais dois meses para calibrar todos os instrumentos.

NÉSTOR ESPINOZA: E quando esses seis meses acabarem, o telescópio estará pronto para fazer ciência. Portanto, é um processo muito bem complexo, mas também liderado por pessoas muito, muito talentosas por trás dele, que sem dúvida funcionarão perfeitamente.

APRESENTADORA NOELIA GONZÁLEZ: Webb vai ter que trabalhar nas duras condições do espaço, mas ele já tentou fazer, aqui no nosso planeta.

Música: Fantástico Piano Instrumental por Deshayes

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Os engenheiros colocaram o telescópio em muitos testes de frio, vibração e acústico, para garantir que ele sobreviva à viagem e funcione bem quando estiver em posição. 

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Begoña foi responsável pelo teste criogênico, ou frio, de todos os instrumentos que ocorreram no centro Goddard.

BEGOÑA VILA: Como o telescópio vai funcionar nessas instalações frias, então é necessário resfriá-lo na geladeira, em um freezer bem grande naquelas fixações e depois ligá-lo e fazer todos os testes para verificar que tudo o que você pensou funcionaria bem quando está tão frio, na verdade funciona conforme o esperado.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Não é por acaso que a primeira coisa que Webb tem que fazer no espaço é começar a desdobrar sua enorme sombrinha de prata. Para fazer suas medições sem interferência, os instrumentos científicos da Webb devem ser o mais frios possível. 

BEGOÑA VILA: Este guarda-sol, este guarda-sol, é composto de cinco camadas e permite que os instrumentos fiquem voltados para uma posição fixa de cerca de 40 graus Kelvin, que é cerca de -230 graus Celsius.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Protegidos com o guarda-sol de instrumentos cuatro que capturam imagens em um raio de amplitude do espectro de luz infrarroja e también um instrumento de guia necesario para apuntar y mantener al telescopio estabilizado.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: NIRCam, NIRSpec, NIRISS e MIRI (todas as siglas em inglês), representam uma variedade de maneiras de obter imagens e espectros. Fazer um espectro envolve "desfazer" a luz para poder observar seus componentes separadamente. Isso nos dá informações sobre o ambiente de onde vem essa luz.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Cada instrumento representa também a colaboração de muitos grupos a nível internacional, que contribuíram com a sua parte para fazer da Webb o que é hoje.

Música: Fada Atrás da Janela Instrumental por Allagnat

HOST NOELIA GONZÁLEZ: No início deste episódio dissemos que o telescópio espacial atuará, de certa forma, como uma máquina do tempo.

NÉSTOR ESPINOZA: Uma das maravilhas de James Webb e, bem, do universo, é que em geral, quando você olha para objetos no Universo, está constantemente olhando para trás.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas, como é possível ver com um telescópio algo que já aconteceu?

NÉSTOR ESPINOZA: É a mesma luz que nos permite fazer essa viagem e tirar esses dados. Sim, é porque a luz leva muito tempo para chegar desses objetos astronômicos até nós.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz que as primeiras estrelas e galáxias emitiram quando foram criadas bilhões de anos atrás continua a viajar no espaço e é o que permitirá a Webb ver essas estrelas e galáxias, assim como eram no passado. 

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas além do fato de a luz demorar para chegar até nós, há outra coisa acontecendo que faz com que a luz se transforme em infravermelho: o Universo está se expandindo.

NÉSTOR ESPINOZA: O que é, em primeiro lugar, algo totalmente contra-intuitivo, porque não vemos isso diretamente, não vemos que você e eu não estamos constantemente nos afastando no tempo, mas em escalas de milhões de anos-luz.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz é uma onda, que pode ter diferentes comprimentos. Conforme o Universo está se expandindo e essas galáxias estão se afastando de nós, essas ondas estão se alongando. Isso é chamado de efeito Doppler, ou redshifting, que em espanhol significa "desvio para o vermelho".

NÉSTOR ESPINOZA: Quanto mais longe uma galáxia está olhando, mais rápido ela se afasta de nós e, portanto, mais sua luz se move em direção ao vermelho. Não é que seja intrinsecamente vermelho, mas é assim que o observamos, simplesmente por causa desse efeito de desvio para o vermelho da luz.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: E Webb é, por isso mesmo, projetado para ser capaz de enxergar não infravermelho.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Tem mais uma coisa. Por ter um comprimento de onda maior, uma grande vantagem da luz infravermelha é que ela pode passar pela poeira interestelar e intergaláctica, o que bloqueia a luz que é visível para nós.

BEGOÑA VILA: E poder ver através da poeira, costumo explicar como quando vemos esses filmes de detetive que é de noite e você não pode ver e usa esses óculos que permitem ver no infravermelho e que permitem que você veja o calor e detecte pessoas mesmo atrás de paredes ou outros edifícios.

Música: Descobrindo Galáxias Instrumental por Lethbridge

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Nuvens de poeira cósmica vêm de um campo fértil para o nascimento de estrelas, a formação de planetas e outros objetos celestes e galáxias inteiras. Passe por eles para ver seus ns internos. Acesso a um baú cheio de tesouros do passado.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas por que é tão importante entender o que aconteceu bilhões de anos atrás?

NÉSTOR ESPINOZA: Este é um exemplo clássico de como compreender o seu passado pode ajudá-lo a compreender o seu presente.

NÉSTOR ESPINOZA: A observação das primeiras galáxias tem uma ligação direta conosco porque nos ajuda a entender como surgiu a nossa Via Láctea, antes de mais nada. O processo de formação de galáxias é bastante complexo e envolve galáxias colidindo entre si, envolvendo a evolução das estrelas nessas galáxias em função do tempo.

NÉSTOR ESPINOZA: E esta é uma das peças fundamentais: se pudermos responder exatamente como as primeiras galáxias se formaram, de que foram feitas as primeiras galáxias, que tipo de radiação elas emitiram, isso vai entender de certa forma o Universo em grande escala. que nunca tivemos a oportunidade de fazer isso antes.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: E ao juntarmos as diferentes peças do quebra-cabeça do passado, talvez possamos obter pistas sobre o que virá a seguir.

Música: Nocturne Melody por Bennett

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Webb não vai apenas observar as primeiras galáxias. Você também dará uma olhada nas atmosferas de vários exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas além do nosso Sistema Solar.

BEGOÑA VILA: E vai funcionar porque, olhando para a atmosfera desses planetas, pode ver do que é feito. E estamos procurando coisas como água, metano, dióxido de carbono. Elementos que são necessários para a vida como a conhecemos.

NÉSTOR ESPINOZA: Estudar as atmosferas de outros [planetas] orbitando outras estrelas é muito fundamental para, primeiro, entender como nosso Sistema Solar surgiu e, eventualmente, buscar vida ao redor de planetas orbitando outras estrelas.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Durante o primeiro ano de Webb, Néstor pondrá em marcha vários projetos de investigação com este objetivo.

NÉSTOR ESPINOZA: São projetos que verão a atmosfera de alguns planetas minúsculos do tamanho da Terra, mais ou menos, até alguns projetos que incluem fazer observações de planetas gigantes orbitando outras estrelas. É um tema que me apaixona muito e agradeço muito que essas propostas tenham sido aceitas.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Você está entusiasmado com um sistema específico:

NÉSTOR ESPINOZA: TRAPPIST-1 é mais ou menos do tamanho de Júpiter, é uma pequena estrela e tem pelo menos sete planetas orbitando-a. Todos, aproximadamente do tamanho da Terra. Alguns deles, de fato, estão no que chamamos de zona habitável de sua estrela. Uma zona habitável é uma zona que fica entre o que você coloca a Terra com nossa atmosfera naquela distância, talvez pudesse ter água líquida em sua superfície.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Os dados que podem ser obtidos a partir dessas observações nos deixarão mais perto de responder às perguntas que os cientistas vêm fazendo há muito tempo.

NÉSTOR ESPINOZA: Esses planetas que estamos observando ao redor de outras estrelas, poderiam ter uma atmosfera mais próxima da nossa, ou poderiam ter uma atmosfera mais próxima de Vênus ou Marte? O que constitui o Universo em geral? O que é que constitui nossa galáxia, pelo menos? São mais comuns ver atmosferas como a nossa, ou atmosferas como Vênus, ou como Marte? Não sabemos hoje.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Ao largo de 25 anos, centos de científicos e engenheiros de vários ícones do mundo tem colaborado para que o telescópio espacial James Webb tome forma, e ​​se encaminha a responder ese tipo de preguntas.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: A missão é o resultado de um esforço internacional, que involui na NASA e Estados Unidos, na Agência Espacial Europea e na Agência Espacial Canadiense.

Música: Beleza Natural por Stefanski

NÉSTOR ESPINOZA: Esse detalhe de que é internacional também é muito importante porque permite reunir uma diversidade de formas de atacar os diferentes problemas que envolvem um desenvolvimento tecnológico e científico tão importante quanto James Webb em um projeto.

BEGOÑA VILA: Para mim é muito bom trabalhar com essas pessoas, somos todos tão diferentes, aprender a trabalhar juntos e aprender a nos valorizar. E também acho que é muito importante porque mostra como a busca pelo conhecimento científico é algo comum a toda a humanidade.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Nos últimos anos, a equipe trabalhou Sol e sombra para chegar a esse momento. O caminho incluiu trabalho de uma tempestade de neve em Maryland, abrigado do furacão Harvey não no Texas e, desde 2020, em uma pandemia.

ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Néstor e Begoña estão convencidos de que as descobertas que os cientistas podem fazer graças a Webb vão sacudir a ciência atual.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Embora Webb responda ou ajude menos do que a responder a várias das questões para as quais foi construído, é quase inevitável que também levante novas questões. E eles estão prontos para surpresas.

Música: Space Wonder Instrumental por Delves

BEGOÑA VILA: Acho que o que também nos deixou muito intrigados são essas observações que não vamos esperar. Esta imagem mostra o espectro em que vamos dizer "Vamos lá, e o que é isso?". É assim que cada vez avançamos um pouco mais em nosso conhecimento do Universo.

NÉSTOR ESPINOZA: Eso de esperar lo inesperado de James Webb vai ser uma das grandes maravilhas deste observatório que vai estar no espaço.

NÉSTOR ESPINOZA: Para fazer essa introspecção através dessas informações astronômicas, essa exploração do Universo é demais, muito importante. E esse é um dos principais motivos pelos quais me dedico a isso: muda a sua perspectiva, muda a forma como você olha o seu dia a dia, como você se sente grato e sortudo por estar em um planeta como a Terra, com uma atmosfera como a Terra, uma estrela como o Sol, no contexto desses outros ambientes, que são aqueles que vivem em outros planetas, por exemplo, ao redor de outras estrelas.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: O lançamento do Telescópio Espacial James Webb é o fim de um longo caminho de preparação e o início de um capítulo emocionante para a ciência. Como chegamos onde estamos hoje? Quão único é nosso planeta natal? Nós estamos sozinhos no Universo? Muito em breve, as respostas a essas perguntas poderão estar mais próximas do que nunca.

Música: Violetta por Bennett

CRÉDITOS

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Este é o Universo Curioso da NASA. Este episódio foi escrito e produzido por Noelia González com a ajuda de Pedro Cota, Christina Dana, Liz Landau, Laura Ramos, María José Viñas e Katie Atkinson.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Se gostou deste episódio, diga-nos deixando uma crítica, partilhando o programa nas suas redes sociais e convidando um amigo para o ouvir também.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Você ainda tem curiosidade sobre o Telescópio Espacial Webb? Você pode aprender mais em nosso website em espanhol, Ciencia.nasa.gov.

Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Também o convidamos a participar de nossa transmissão de pré-lançamento do Webb, onde conversaremos mais com diferentes membros hispânicos da missão ao iniciarmos a contagem regressiva para a decolagem. Você pode ver no canal do YouTube da NASA em espanhol.

HOST NOELIA GONZÁLEZ: Y, para mais notícias e histórias da NASA em seu idioma, síguenos nas redes sociais da NASA em espanhol.

Fonte: NASA / Editor: Gary Daines  / 16-12-2021

https://www.nasa.gov/mediacast/desplegando-el-universo-con-el-telescopio-espacial-james-webb

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br 



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