Caros Leitores;
Nosso Universo é um lugar selvagem e maravilhoso e, neste podcast, a NASA é o seu guia turístico para as estrelas!
Sobre este episódio
Não sendo o primeiro episódio não espanhol da NASA, apresentamos o telescópio espacial
James Webb, ou o maior, complexo e poderoso já construído. Webb abre uma nova
janela para o Cosmos, de onde veremos estrelas, galáxias, planetas e outros
objetos como nunca antes. Neste episódio, enfocamos a ciência que Webb fará possível
para nos ajudar a entender melhor o Universo e nosso lugar nele.
Música: Nocturne Melody por Bennett
NÉSTOR ESPINOZA: A cidade de informação que James Webb vai nos dar sobre o
Universo vai ser tremenda e vai ser tão precisa e vai colocar questões tão
importantes (primeiras galáxias, como funciona o Universo em grande escala,
como são as atmosferas de planetas orbitando outras estrelas), o que mudará
nossa perspectiva de como olhamos para o Universo e como olhamos para nós
mesmos.
Música: Violetta por Bennett
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Bem-vindo ao Curious Universe, o Curious Universe
da NASA. Temos o prazer de compartilhar este episódio, o primeiro em
espanhol, com a comunidade de língua espanhola do mundo. Sou Noelia
González, neste podcast NASA é o seu guia turístico para as estrelas!
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Em poucos dias, o maior, mais complexo e
poderoso telescópio espacial já construído embarcará em um caminho repleto de
desafios que o levará a mais de mil e meio quilômetros da Terra.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: A partir daí, o telescópio espacial
James Webb abrirá uma nova janela para o Cosmos, de onde podemos ver o
passado.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Webb vai dar uma olhada na “infância” do
Universo, quando tinha cerca de… 300 milhões de anos. Seus olhos
percorrerão a poeira interestelar e intergaláctica para ver como eram as
primeiras estrelas e galáxias, como se formaram e como evoluíram nos próximos
13,5 bilhões anos.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Você também observará planetas dentro e
fora de nosso Sistema Solar em busca de ambientes que sustentem a vida como a
conhecemos e de peças que nos ajudem a continuar montando o quebra-cabeça de
nossas origens.
Música: Adventure Prelude Instrumental por Parsons
BEGOÑA VILA: O Universo nunca foi visto como James Webb será.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: La que habla es Begoña Vila, uma astrofísica
española que trabalha como engenheira de sistemas para Webb no Centro de Vuelo
Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland.
BEGOÑA VILA: O telescópio espacial James Webb está projetado para
mirar no infrarrojo, que é uma onda longitudinal que nos permite ver atrás no
tempo, a as primeras estrelas, galaxias; los primeros objetos que se
formaram no Universo.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz infravermelha é visível para o olho
humano. Com este superpoder, novas tecnologias e inovação inovadora, Webb mirará o
Universo que hasta ahora permanece invisível.
Música: To Begin Instrumental por Collard
HOST NOELIA GONZÁLEZ: E vai complementar os dados de outros
observatórios como o Hubble.
NÉSTOR ESPINOZA: Enquanto o Hubble pode estar
olhando tudo que é o Universo na ótica, nessas cores que você e eu podemos
observar, simultaneamente, o Webb pode observar
os mesmos objetos no infravermelho, em muitas cores no infravermelho.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Él es Néstor Espinoza, um astrônomo chileno do
equipe da missão Webb do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial em Baltimore,
Maryland.
NÉSTOR ESPINOZA: E isso faz do telescópio espacial James Webb e do
telescópio espacial Hubble a combinação perfeita, é como o time
dos sonhos da astronomia no espaço.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Webb não é o substituto
de Hubble, mas sim seu novo parceiro de laboratório. Pelo menos por
alguns anos
BEGOÑA VILA: E isso eu acho que vai ser incrível, poder ver o Universo
com dois olhos diferentes ao mesmo tempo.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Hubble nos acostumou a
ver o Universo através de imagens multicoloridas que parecem uma pintura
cósmica. As fotos protegidas por Webb também nos
deixarão sem fôlego.
NÉSTOR ESPINOZA: Eles vão ser uma dessas imagens que você vai querer
colocar num quadro em casa.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Além de serem construídos para finalidades
diferentes, Hubble e Webb têm outros diferenciais especializados. Por exemplo, seu
tamanho:
BEGOÑA: Se Hubble estivesse aqui conosco, seria tão
grande quanto um ônibus escolar; se James Webb estivesse aqui,
seria tão grande quanto uma quadra de tênis.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Outra diferença muito importante é o tamanho do
seu espelho: o do Webb é três vezes maior que o do Hubble.
BEGOÑA: E ter um espelho maior é importante porque ajuda a coletar
mais luz, com a qual você pode detectar coisas mais fracas.
ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Mas antes que ele possa colocar esse espelho
espetacular em uso, Webb terá que completar uma odisséia
cósmica inteira.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: El viaje está agregado, porque não será nada
simples.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Todo empezará no porto espacial europeu em Kurú,
na Guiana Francesa, donde Webb despegará um bordo de um coeta Ariane 5.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: O telescópio é muito grande para viajar em sua
forma original. Para começar, ele pesa cerca de três carros e seu espelho
tem seis metros de comprimento.
Música: Twirling Atrações Instrumental por Parsons
NÉSTOR ESPINOZA: Do ponto de vista da engenharia, é um grande desafio
colocar um espelho deste tamanho no espaço.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Como colocar um espelho tão grande e
delicado na placa de um foguete que vai sofrer alterações muito altas, uma
vibração violenta e muito, muito barulho?
HOST NOELIA GONZÁLEZ: A equipe internacional de engenharia resolveu
construindo não um espelho enorme, mas 18 espelhos hexagonais menores. Uma
vez alinhados, eles funcionam como um único espelho. Talvez você já tenha
visto imagens: parece um painel dourado de abelha. Para caber no foguete,
eles serão dobrados como um origami gigante.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Webb também tem um enorme guarda-sol
prateado com cinco camadas que também não abre dentro do foguete. É do
tamanho de uma quadra de tênis! Por isso também será dobrado e começará a
se desdobrar assim que o observatório estiver em órbita, alguns dias após o
lançamento.
ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Esta sombrinha é necessária para proteger os
espelhos e instrumentos do calor do Sol: mantém-nos na sombra, permitindo que
se enfrentem para as suas operações.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Uma vez lançado no espaço, Webb voltará à sua
forma original, abrindo-se aos poucos como um transformador.
Música: Hyperion Instrumental por Dury
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Depois de atravessar a atmosfera, Webb fará o seu
caminho para fora da órbita terrestre em direção ao seu destino final, que é
cerca de quatro vezes a distância da Terra à Lua.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Por esse mesmo motivo, não será possível mandar
astronautas para reparos como foi feito com o Hubble, que mora em um
bairro terrestre. Os engenheiros da Webb têm apenas uma chance
de consertar tudo.
NÉSTOR ESPINOZA: E é aí que vou ficar nervoso dormindo todas as noites,
esperando que tudo funcione, claro, direito, até chegar ao ponto onde tem que
ir.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Os engenheiros passarão no mínimo seis meses
ativando centros de mecanismos para que o telescópio esteja pronto para
observar o Universo: durante o primeiro mês ocorrerão todas as implantações,
nos três meses seguintes para alinhar os 18 espelhos, cada serão necessários
mais dois meses para calibrar todos os instrumentos.
NÉSTOR ESPINOZA: E quando esses seis meses acabarem, o telescópio estará
pronto para fazer ciência. Portanto, é um processo muito bem complexo, mas
também liderado por pessoas muito, muito talentosas por trás dele, que sem
dúvida funcionarão perfeitamente.
APRESENTADORA NOELIA GONZÁLEZ: Webb vai ter que trabalhar
nas duras condições do espaço, mas ele já tentou fazer, aqui no nosso planeta.
Música: Fantástico Piano Instrumental por Deshayes
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Os engenheiros colocaram o telescópio em
muitos testes de frio, vibração e acústico, para garantir que ele sobreviva à
viagem e funcione bem quando estiver em posição.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Begoña foi responsável pelo teste criogênico, ou
frio, de todos os instrumentos que ocorreram no centro Goddard.
BEGOÑA VILA: Como o telescópio vai funcionar nessas instalações frias,
então é necessário resfriá-lo na geladeira, em um freezer bem grande naquelas
fixações e depois ligá-lo e fazer todos os testes para verificar que tudo o que
você pensou funcionaria bem quando está tão frio, na verdade funciona conforme
o esperado.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Não é por acaso que a primeira coisa
que Webb tem que fazer no espaço é começar a desdobrar sua enorme sombrinha
de prata. Para fazer suas medições sem interferência, os instrumentos
científicos da Webb devem ser o mais frios possível.
BEGOÑA VILA: Este guarda-sol, este guarda-sol, é composto de cinco
camadas e permite que os instrumentos fiquem voltados para uma posição fixa de
cerca de 40 graus Kelvin, que é cerca de -230 graus Celsius.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Protegidos com o guarda-sol de instrumentos cuatro
que capturam imagens em um raio de amplitude do espectro de luz infrarroja e
también um instrumento de guia necesario para apuntar y mantener al telescopio
estabilizado.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: NIRCam, NIRSpec, NIRISS e MIRI (todas as siglas em
inglês), representam uma variedade de maneiras de obter imagens e
espectros. Fazer um espectro envolve "desfazer" a luz para poder
observar seus componentes separadamente. Isso nos dá informações sobre o
ambiente de onde vem essa luz.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Cada instrumento representa também a colaboração
de muitos grupos a nível internacional, que contribuíram com a sua parte para
fazer da Webb o que é hoje.
Música: Fada Atrás da Janela Instrumental por Allagnat
HOST NOELIA GONZÁLEZ: No início deste episódio dissemos que o telescópio
espacial atuará, de certa forma, como uma máquina do tempo.
NÉSTOR ESPINOZA: Uma das maravilhas de James Webb e, bem, do
universo, é que em geral, quando você olha para objetos no Universo, está
constantemente olhando para trás.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas, como é possível ver com um telescópio algo
que já aconteceu?
NÉSTOR ESPINOZA: É a mesma luz que nos permite fazer essa viagem e tirar
esses dados. Sim, é porque a luz leva muito tempo para chegar desses
objetos astronômicos até nós.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz que as primeiras estrelas e galáxias
emitiram quando foram criadas bilhões de anos atrás continua a viajar no espaço
e é o que permitirá a Webb ver essas estrelas e galáxias,
assim como eram no passado.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas além do fato de a luz demorar para chegar até
nós, há outra coisa acontecendo que faz com que a luz se transforme em
infravermelho: o Universo está se expandindo.
NÉSTOR ESPINOZA: O que é, em primeiro lugar, algo totalmente
contra-intuitivo, porque não vemos isso diretamente, não vemos que você e eu
não estamos constantemente nos afastando no tempo, mas em escalas de milhões de
anos-luz.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: A luz é uma onda, que pode ter diferentes
comprimentos. Conforme o Universo está se expandindo e essas galáxias
estão se afastando de nós, essas ondas estão se alongando. Isso é chamado
de efeito Doppler, ou redshifting, que em espanhol significa "desvio para
o vermelho".
NÉSTOR ESPINOZA: Quanto mais longe uma galáxia está olhando, mais rápido
ela se afasta de nós e, portanto, mais sua luz se move em direção ao
vermelho. Não é que seja intrinsecamente vermelho, mas é assim que o
observamos, simplesmente por causa desse efeito de desvio para o vermelho da
luz.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: E Webb é, por isso mesmo, projetado para ser capaz
de enxergar não infravermelho.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Tem mais uma coisa. Por ter um comprimento de
onda maior, uma grande vantagem da luz infravermelha é que ela pode passar pela
poeira interestelar e intergaláctica, o que bloqueia a luz que é visível para
nós.
BEGOÑA VILA: E poder ver através da poeira, costumo explicar como quando
vemos esses filmes de detetive que é de noite e você não pode ver e usa esses
óculos que permitem ver no infravermelho e que permitem que você veja o calor e
detecte pessoas mesmo atrás de paredes ou outros edifícios.
Música: Descobrindo Galáxias Instrumental por Lethbridge
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Nuvens de poeira cósmica vêm de um campo fértil
para o nascimento de estrelas, a formação de planetas e outros objetos celestes
e galáxias inteiras. Passe por eles para ver seus ns internos. Acesso
a um baú cheio de tesouros do passado.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Mas por que é tão importante entender o que
aconteceu bilhões de anos atrás?
NÉSTOR ESPINOZA: Este é um exemplo clássico de como compreender o seu
passado pode ajudá-lo a compreender o seu presente.
NÉSTOR ESPINOZA: A observação das primeiras galáxias tem uma ligação
direta conosco porque nos ajuda a entender como surgiu a nossa Via Láctea,
antes de mais nada. O processo de formação de galáxias é bastante complexo
e envolve galáxias colidindo entre si, envolvendo a evolução das estrelas nessas
galáxias em função do tempo.
NÉSTOR ESPINOZA: E esta é uma das peças fundamentais: se pudermos
responder exatamente como as primeiras galáxias se formaram, de que foram
feitas as primeiras galáxias, que tipo de radiação elas emitiram, isso vai
entender de certa forma o Universo em grande escala. que nunca tivemos a
oportunidade de fazer isso antes.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: E ao juntarmos as diferentes peças do
quebra-cabeça do passado, talvez possamos obter pistas sobre o que virá a
seguir.
Música: Nocturne Melody por Bennett
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Webb não vai apenas
observar as primeiras galáxias. Você também dará uma olhada nas atmosferas
de vários exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas além do nosso
Sistema Solar.
BEGOÑA VILA: E vai funcionar porque, olhando para a atmosfera desses
planetas, pode ver do que é feito. E estamos procurando coisas como água,
metano, dióxido de carbono. Elementos que são necessários para a vida como
a conhecemos.
NÉSTOR ESPINOZA: Estudar as atmosferas de outros [planetas] orbitando
outras estrelas é muito fundamental para, primeiro, entender como nosso Sistema
Solar surgiu e, eventualmente, buscar vida ao redor de planetas orbitando
outras estrelas.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Durante o primeiro ano de Webb, Néstor pondrá em
marcha vários projetos de investigação com este objetivo.
NÉSTOR ESPINOZA: São projetos que verão a atmosfera de alguns planetas
minúsculos do tamanho da Terra, mais ou menos, até alguns projetos que incluem
fazer observações de planetas gigantes orbitando outras estrelas. É um
tema que me apaixona muito e agradeço muito que essas propostas tenham sido
aceitas.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Você está entusiasmado com um sistema específico:
NÉSTOR ESPINOZA: TRAPPIST-1 é mais ou menos do tamanho de Júpiter, é uma
pequena estrela e tem pelo menos sete planetas orbitando-a. Todos,
aproximadamente do tamanho da Terra. Alguns deles, de fato, estão no que
chamamos de zona habitável de sua estrela. Uma zona habitável é uma zona
que fica entre o que você coloca a Terra com nossa atmosfera naquela distância,
talvez pudesse ter água líquida em sua superfície.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Os dados que podem ser obtidos a partir dessas
observações nos deixarão mais perto de responder às perguntas que os cientistas
vêm fazendo há muito tempo.
NÉSTOR ESPINOZA: Esses planetas que estamos observando ao redor de
outras estrelas, poderiam ter uma atmosfera mais próxima da nossa, ou poderiam
ter uma atmosfera mais próxima de Vênus ou Marte? O que constitui o
Universo em geral? O que é que constitui nossa galáxia, pelo
menos? São mais comuns ver atmosferas como a nossa, ou atmosferas como
Vênus, ou como Marte? Não sabemos hoje.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Ao largo de 25 anos, centos de científicos e
engenheiros de vários ícones do mundo tem colaborado para que o telescópio
espacial James Webb tome forma, e se encaminha a responder ese tipo de preguntas.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: A missão é o resultado de um esforço
internacional, que involui na NASA e Estados Unidos, na Agência Espacial Europea
e na Agência Espacial Canadiense.
Música: Beleza Natural por Stefanski
NÉSTOR ESPINOZA: Esse detalhe de que é internacional também é muito
importante porque permite reunir uma diversidade de formas de atacar os
diferentes problemas que envolvem um desenvolvimento tecnológico e científico
tão importante quanto James Webb em um projeto.
BEGOÑA VILA: Para mim é muito bom trabalhar com essas pessoas, somos
todos tão diferentes, aprender a trabalhar juntos e aprender a nos
valorizar. E também acho que é muito importante porque mostra como a busca
pelo conhecimento científico é algo comum a toda a humanidade.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Nos últimos anos, a equipe trabalhou Sol e sombra
para chegar a esse momento. O caminho incluiu trabalho de uma tempestade
de neve em Maryland, abrigado do furacão Harvey não no Texas e, desde 2020, em
uma pandemia.
ANFITRIÃ NOELIA GONZÁLEZ: Néstor e Begoña estão convencidos de que as
descobertas que os cientistas podem fazer graças a Webb vão sacudir a
ciência atual.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Embora Webb responda ou
ajude menos do que a responder a várias das questões para as quais foi
construído, é quase inevitável que também levante novas questões. E eles
estão prontos para surpresas.
Música: Space Wonder Instrumental por Delves
BEGOÑA VILA: Acho que o que também nos deixou muito intrigados são essas
observações que não vamos esperar. Esta imagem mostra o espectro em que
vamos dizer "Vamos lá, e o que é isso?". É assim que cada vez
avançamos um pouco mais em nosso conhecimento do Universo.
NÉSTOR ESPINOZA: Eso de esperar lo inesperado de James Webb vai ser uma das
grandes maravilhas deste observatório que vai estar no espaço.
NÉSTOR ESPINOZA: Para fazer essa introspecção através dessas informações
astronômicas, essa exploração do Universo é demais, muito importante. E
esse é um dos principais motivos pelos quais me dedico a isso: muda a sua
perspectiva, muda a forma como você olha o seu dia a dia, como você se sente
grato e sortudo por estar em um planeta como a Terra, com uma atmosfera como a
Terra, uma estrela como o Sol, no contexto desses outros ambientes, que são
aqueles que vivem em outros planetas, por exemplo, ao redor de outras estrelas.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: O lançamento do Telescópio Espacial
James Webb é o fim de um longo caminho de preparação e o início de um
capítulo emocionante para a ciência. Como chegamos onde estamos
hoje? Quão único é nosso planeta natal? Nós estamos sozinhos no
Universo? Muito em breve, as respostas a essas perguntas poderão estar
mais próximas do que nunca.
Música: Violetta por Bennett
CRÉDITOS
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Este é o Universo Curioso da NASA. Este
episódio foi escrito e produzido por Noelia González com a ajuda de Pedro Cota,
Christina Dana, Liz Landau, Laura Ramos, María José Viñas e Katie Atkinson.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Se gostou deste episódio, diga-nos
deixando uma crítica, partilhando o programa nas suas redes sociais e
convidando um amigo para o ouvir também.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Você ainda tem curiosidade sobre o Telescópio Espacial
Webb? Você pode aprender mais em nosso website em espanhol, Ciencia.nasa.gov.
Apresentadora NOELIA GONZÁLEZ: Também o convidamos
a participar de nossa transmissão de pré-lançamento do Webb, onde
conversaremos mais com diferentes membros hispânicos da missão ao iniciarmos a
contagem regressiva para a decolagem. Você pode ver no canal do YouTube da
NASA em espanhol.
HOST NOELIA GONZÁLEZ: Y, para mais notícias e histórias da NASA em seu
idioma, síguenos nas redes sociais da NASA em espanhol.
Fonte: NASA / Editor: Gary
Daines
/ 16-12-2021
https://www.nasa.gov/mediacast/desplegando-el-universo-con-el-telescopio-espacial-james-webb
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e
Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras
Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos
da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space
Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground
Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds
and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de
2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como
astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program
/ NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem
o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado
pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic
and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
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