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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Estudo calcula probabilidade de civilizações hostis invadirem a Terra

 Caros Leitores;







Um novo estudo tenta determinar a probabilidade de a humanidade ter contato com extraterrestres hostis, capazes de invadir nosso planeta. E a conclusão é que como a Via Láctea abriga milhões de exoplanetas potencialmente habitáveis, cerca de quatro deles poderiam ser o lar de civilizações mal-intencionadas.


No estudo, Alberto Caballero, autor do artigo que descreve o famoso sinal Wow!, tenta fornecer uma estimativa da prevalência de civilizações extraterrestres hostis por meio da probabilidade que nós, enquanto seres humanos, iríamos atacar ou invadir um exoplaneta desabitado. “Produzi o artigo com base na vida como conhecemos”, disse. “Encontrei esta forma para fazer o estudo, que tem limitações, porque não sabemos como seria a mente dos alienígenas”.







O autor concluiu que a probabilidade de uma raça alienígena hostil invadir a Terra seria bem baixa (Imagem: Reprodução/Pete Linforth/Pixabay)

Para isso, ele calculou primeiro a quantidade de países que invadiram outros, entre 1915 e 2022. Ele descobriu que, dentre as 195 nações existentes, 51 já realizaram algum tipo de invasão (os Estados Unidos lideram a lista, com 14 invasões). Depois, ele analisou a probabilidade de cada país realizar uma invasão com base na porcentagem de gastos militares globais, e acrescentou a probabilidade individual que cada país tem de instigar uma invasão.

 

Em seguida, ele dividiu o resultado pelo total de países na Terra. Após os cálculos, ele chegou ao que descreve como “a probabilidade humana atual de invasão de uma civilização extraterrestre”. No fim, o modelo sugere que a chance de humanos invadirem um exoplaneta inabitado são de 0,028% — mas isso no momento em que estamos atualmente, sem a capacidade de realizar viagens interestelares.

Futuro da humanidade

O autor considera que, se as taxas atuais de avanço tecnológico se mantiverem, viagens interestelares não devem ser tornar realidade por mais 259 anos. Ele assumiu também que, se a frequência de invasões humanas seguir caindo ao longo deste período acompanhando a taxa de invasões que se reduziu ao longo dos últimos 60 anos, a humanidade teria 0,0014% de probabilidade de invadir outro mundo.







O estudo mostra que a estimativa de probabilidade de uma invasão extraterrestre é consideravelmente menor que um choque fatal de asteroide na Terra (Imagem: Reprodução/PhotoVision/Pixabay)

Em seus cálculos finais, Caballero retomou um artigo publicado em 2012, em que os autores previram que mais de 15.700 civilizações poderiam, teoricamente, existir na Via Láctea. Apenas 0,22 destas civilizações do Tipo 1 (classificação da Escala de Kardashev, que divide civilizações com base na energia que podem produzir, controlar e usar) seriam hostis para humanos que tentassem entrar em contato com elas.


Já a quantidade de vizinhos pouco amigáveis aumentaria para 4,42 se considerarmos civilizações que, assim como nós, ainda não conseguem realizar viagens interestelares. Ele ressalta que a probabilidade de entrarmos em contato com alguma destas civilizações maliciosas, caso existam, e sermos invadidos por elas é extremamente pequena.

“A probabilidade de uma invasão extraterrestre por uma civilização de algum planeta para o qual enviemos mensagens é, em duas ordens de magnitude, menor que a chance de uma colisão com um asteroide capaz de aniquilar a vida”, escreveu.


O artigo com os resultados do estudo foi publicado no repositório arXiv, sem revisão de pares.


Fonte: arXiv; Via: Vice

 

Fonte:  Canaltech / Por Danielle Cassita | Editado por Rafael Rigues | 01 de Junho de 2

https://canaltech.com.br/espaco/estudo-calcula-probabilidade-de-civilizacoes-hostis-invadirem-a-terra-217762/?utm_source=canaltech&utm_medium=chrome-extension

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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

e-mail: heliocabral@coseno.com.br

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