Caros Leitores;
Um novo
estudo tenta determinar a probabilidade de a humanidade ter contato com
extraterrestres hostis, capazes de invadir nosso planeta. E a conclusão é que como a Via
Láctea abriga milhões de exoplanetas potencialmente habitáveis, cerca de quatro
deles poderiam ser o lar de civilizações mal-intencionadas.
No estudo,
Alberto Caballero, autor do artigo que descreve o famoso sinal Wow!, tenta fornecer uma estimativa
da prevalência de civilizações extraterrestres hostis por meio da probabilidade
que nós, enquanto seres humanos, iríamos atacar ou invadir um exoplaneta
desabitado. “Produzi o artigo com base na vida como conhecemos”, disse.
“Encontrei esta forma para fazer o estudo, que tem limitações, porque não
sabemos como seria a mente dos alienígenas”.
O autor concluiu que a probabilidade de uma raça
alienígena hostil invadir a Terra seria bem baixa (Imagem: Reprodução/Pete
Linforth/Pixabay)
Para isso, ele calculou
primeiro a quantidade de países que invadiram outros, entre 1915 e 2022. Ele
descobriu que, dentre as 195 nações existentes, 51 já realizaram algum tipo de
invasão (os Estados Unidos lideram a lista, com 14 invasões). Depois, ele
analisou a probabilidade de cada país realizar uma invasão com base na porcentagem
de gastos militares globais, e acrescentou a probabilidade individual que cada
país tem de instigar uma invasão.
Em
seguida, ele dividiu o resultado pelo total de países na Terra. Após os
cálculos, ele chegou ao que descreve como “a probabilidade humana atual de
invasão de uma civilização extraterrestre”. No fim, o modelo sugere que a
chance de humanos invadirem um exoplaneta inabitado são de 0,028% — mas isso no
momento em que estamos atualmente, sem a capacidade de realizar viagens interestelares.
Futuro da humanidade
O autor
considera que, se as taxas atuais de avanço tecnológico se mantiverem, viagens interestelares não devem ser tornar
realidade por mais 259 anos. Ele assumiu também que, se a frequência de
invasões humanas seguir caindo ao longo deste período acompanhando a taxa de
invasões que se reduziu ao longo dos últimos 60 anos, a humanidade teria
0,0014% de probabilidade de invadir outro mundo.
O estudo
mostra que a estimativa de probabilidade de uma invasão extraterrestre é
consideravelmente menor que um choque fatal de asteroide na Terra (Imagem:
Reprodução/PhotoVision/Pixabay)
Em seus cálculos finais,
Caballero retomou um artigo publicado em 2012, em que os autores previram que
mais de 15.700 civilizações poderiam, teoricamente, existir na Via Láctea.
Apenas 0,22 destas civilizações do Tipo 1 (classificação da Escala de Kardashev, que
divide civilizações com base na energia que podem produzir, controlar e usar)
seriam hostis para humanos que tentassem entrar em contato com elas.
Já a
quantidade de vizinhos pouco amigáveis aumentaria para 4,42 se considerarmos
civilizações que, assim como nós, ainda não conseguem realizar viagens
interestelares. Ele ressalta que a probabilidade de entrarmos em contato com
alguma destas civilizações maliciosas, caso existam, e sermos invadidos por
elas é extremamente pequena.
“A probabilidade de uma
invasão extraterrestre por uma civilização de algum planeta para o qual
enviemos mensagens é, em duas ordens de magnitude, menor que a chance de uma colisão com um asteroide capaz de aniquilar a
vida”, escreveu.
O artigo com os resultados
do estudo foi publicado no repositório arXiv, sem revisão de pares.
Fonte: Canaltech / Por Danielle Cassita | Editado por Rafael Rigues | 01 de Junho de 2
https://canaltech.com.br/espaco/estudo-calcula-probabilidade-de-civilizacoes-hostis-invadirem-a-terra-217762/?utm_source=canaltech&utm_medium=chrome-extension
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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