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Depois de quase seis anos de construção, um radiotelescópio chinês com um espelho refletor de 500 metros (m) de diâmetro (Fast, de Five-hundred-meter Aperture Spherical radioTelescope) deve começar a operar em três meses. No início de julho foi anunciada a etapa final, a instalação dos últimos 4.450 painéis refletores. Construído a um custo total estimado em US$ 180 milhões em uma área equivalente a 30 campos de futebol, o telescópio deverá detectar hidrogênio neutro da Via Láctea, pulsares e eventuais sinais de outras civilizações, segundo Nan Rendong, cientista chefe do projeto. O Fast supera em tamanho o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, com 305 m de diâmetro. O maior do mundo ainda é o Ratan-600, com um espelho de 576 m, em operação desde 1974 na Rússia. Quando estiver concluído, dará grande competitividade à pesquisa em astrofísica da China por pelo menos 10 anos, comentou Yan Jan, diretor-geral do projeto do telescópio. Ligado aos Observatórios Astronômicos Nacionais da China (Naoc), o Fast foi proposto em 1994. Após uma década de buscas, os cientistas encontraram o lugar mais adequado em Dawodang, na província de Guizhou, região do sudoeste da China com montanhas que funcionam como barreira natural às interferências de frequência de rádio. O refletor, a peça principal, começou a ser construído em agosto de 2015. Em 11 meses, 4.273 peças triangulares foram instaladas sobre uma estrutura de cabos de aço, formando uma superfície parabólica.
Fonte: Revista Fapesp / Edição 246 ago. 2016
https://revistapesquisa.fapesp.br/o-supertelescopio-chines/
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e
Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro:
“Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e
divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space
Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas
e tecnológicas.
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira
(SAB), como astrônomo amador.
Participa também
do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e
Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a
Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF),
e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S
Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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