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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

M27: A Nebulosa do Haltere

Caros Leitores;








Crédito da imagem e direitos autorais: Christopher Stobie

Explicação: É isso que vai acontecer com o nosso Sol? Bem possível. A primeira pista do futuro do nosso Sol foi descoberta inadvertidamente em 1764. Naquela época, Charles Messier estava compilando uma lista de objetos difusos que não deveriam ser confundidos com cometas. O 27º objeto na lista de Messier , agora conhecido como M27 ou Nebulosa do Haltere, é uma nebulosa planetária , uma das mais brilhantes nebulosas planetárias do céu e visível com binóculos em direção à constelação da Raposa ( Vulpecula ). A luz leva cerca de 1000 anos para chegar até nós a partir de M27, apresentada aqui em cores emitidas por enxofre (vermelho), hidrogênio (verde) e oxigênio (azul). Agora sabemos que em cerca de 6 bilhões de anos, nosso Sol lançará seus gases externos em uma nebulosa planetária como M27, enquanto seu centro restante se tornará uma estrela anã branca quente de raios X. No entanto, entender a física e o significado de M27 estava muito além da ciência do século XVIII. Ainda hoje, muitas coisas permanecem misteriosas sobre as nebulosas planetárias , incluindo como suas formas complexas são criadas.

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Autores e editores: Robert Nemiroff ( MTU ) e Jerry Bonnell ( UMCP )
Oficial da NASA: Amber Straughn Direitos específicos se aplicam . Privacidade acessibilidade e avisos
da NASA Web ; Um serviço de: ASD na NASA / GSFC , NASA Science Activation Michigan Tech. U.

Para saber mais, acesse

Fonte:  NASA /  Publicação 30/12/2024

https://apod.nasa.gov/apod/ap241230.html

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

e-mail: cabralhelio@hotmail.com 

domingo, 29 de dezembro de 2024

Uma Estrada de Plasma Interestelar Conecta A Terra Com Estrelas Distantes

Caros Letores;







O estudo do fundo difuso de raios-X suaves (SXRB) representa uma das fronteiras mais fascinantes e complexas da astrofísica moderna. Este fenômeno, que permeia o cosmos, fornece uma janela crítica para a compreensão da estrutura e dinâmica do meio interestelar e do espaço intergaláctico. A investigação do SXRB é essencial para desvendar os mecanismos que governam a interação entre a radiação de alta energia e o material que compõe a nossa galáxia e além. Dentro deste contexto, o SRG/eROSITA All-Sky Surveys emerge como uma ferramenta revolucionária, permitindo uma exploração sem precedentes do SXRB.

O SRG/eROSITA, um observatório de raios-X posicionado no espaço, foi concebido para mapear o céu inteiro na faixa de raios-X, capturando o SXRB com um nível de detalhe e precisão nunca antes alcançado. A primeira fase deste esforço extensivo, denominada eRASS1, foi realizada sob condições particularmente favoráveis — durante o mínimo solar. Este período de atividade solar reduzida minimiza a interferência das emissões de troca de carga do vento solar, conhecidas como SWCX, que podem obscurecer as observações do SXRB. Assim, o eRASS1 proporciona uma visão mais clara e desobstruída do SXRB, permitindo uma análise mais precisa dos seus componentes fundamentais.

O foco inicial no levantamento eRASS1 é estratégico, pois estabelece uma base sólida para futuras investigações. A obtenção de dados em um momento de mínima interferência solar maximiza a qualidade dos dados coletados, garantindo que as variações observadas no SXRB sejam mais atribuíveis a processos intrínsecos do meio interestelar local e não a flutuações externas. Este estudo inicial é, portanto, crucial para delinear as características do SXRB, tais como a bolha quente local (LHB), uma região de plasma quente e rarefeito que constitui uma parte significativa do SXRB na nossa vizinhança galáctica.

A pesquisa sobre o SXRB realizada pelo SRG/eROSITA está não apenas ampliando nosso entendimento sobre o meio interestelar, mas também fornecendo insights valiosos sobre a estrutura geral da nossa galáxia. As descobertas feitas através do eRASS1 prometem lançar luz sobre a composição e a dinâmica do universo local, permitindo uma compreensão mais profunda dos processos astrofísicos que moldam o cosmos. À medida que avançamos, o SRG/eROSITA continua a desempenhar um papel central na redefinição do nosso conhecimento do espaço profundo, estabelecendo novas direções para a pesquisa astrofísica no futuro.








Metodologia e Análise Espectral

A complexidade intrínseca do fundo difuso de raios-X (SXRB) exige uma abordagem metodológica rigorosa para sua investigação, especialmente devido à sua composição multifacetada e à superposição de emissões provenientes de diferentes componentes galácticos e extragalácticos. Neste contexto, os levantamentos realizados pelo SRG/eROSITA, e em particular o eRASS1, se destacam por sua capacidade de cobrir o céu de forma abrangente, possibilitando uma análise detalhada dos diferentes elementos que compõem o SXRB.

Uma das estratégias fundamentais adotadas pela equipe de pesquisa foi a segmentação do céu em aproximadamente 2000 bins, cada um com alta relação sinal-ruído, o que permitiu capturar variações espaciais sutis no SXRB. Essa técnica de contorno de binagem eficiente facilitou a identificação de características distintas no espectro, maximizando a resolução e a precisão das medições espectrais. Tais bins foram cuidadosamente selecionados para evitar regiões complexas, como áreas próximas ao polo eclíptico sul e a Grande Nuvem de Magalhães, o que poderia comprometer a qualidade dos dados.

A análise espectral subsequente focou nos principais componentes do SXRB, incluindo a bolha quente local (LHB), o meio circungaláctico (CGM) e o fundo cósmico de raios-X (CXB). Para esta análise, modelos espectrais complexos foram ajustados, utilizando o modelo apec, que assume que o meio interestelar local, na forma de uma bolha quente, domina as contagens nos comprimentos de onda R1 e R2. Este modelo permitiu a inclusão de componentes espectrais fixos e variáveis, proporcionando uma visão mais clara da contribuição de cada componente para o SXRB.

Uma das estratégias fundamentais adotadas pela equipe de pesquisa foi a segmentação do céu em aproximadamente 2000 bins, cada um com alta relação sinal-ruído, o que permitiu capturar variações espaciais sutis no SXRB. Essa técnica de contorno de binagem eficiente facilitou a identificação de características distintas no espectro, maximizando a resolução e a precisão das medições espectrais. Tais bins foram cuidadosamente selecionados para evitar regiões complexas, como áreas próximas ao polo eclíptico sul e a Grande Nuvem de Magalhães, o que poderia comprometer a qualidade dos dados.

A análise espectral subsequente focou nos principais componentes do SXRB, incluindo a bolha quente local (LHB), o meio circungaláctico (CGM) e o fundo cósmico de raios-X (CXB). Para esta análise, modelos espectrais complexos foram ajustados, utilizando o modelo apec, que assume que o meio interestelar local, na forma de uma bolha quente, domina as contagens nos comprimentos de onda R1 e R2. Este modelo permitiu a inclusão de componentes espectrais fixos e variáveis, proporcionando uma visão mais clara da contribuição de cada componente para o SXRB.

Entre os achados mais significativos, destaca-se a identificação de uma dicotomia de temperatura norte-sul na LHB, com a região sul apresentando-se mais quente em alta latitude galáctica. Adicionalmente, observou-se um aumento na temperatura da LHB em direção ao plano galáctico, especialmente em regiões mais próximas ao centro da Galáxia. Estas variações térmicas oferecem insights valiosos sobre os processos dinâmicos e a evolução térmica do meio interestelar local.

Além disso, a metodologia de análise espectral revelou a presença de uma emissão térmica adicional em bins que se sobrepõem às bolhas eROSITA, sugerindo interações complexas entre as bolhas galácticas e o meio interestelar circundante. A capacidade de identificar tais características complexas demonstra a eficácia do SRG/eROSITA em desvendar detalhes anteriormente ocultos do SXRB, estabelecendo um novo padrão para investigações futuras na área.








Descobertas e Implicações para o Meio Interestelar

O estudo do fundo difuso de raios-X suaves (SXRB) não apenas revela uma complexa tapeçaria de emissões cósmicas, mas também ilumina a estrutura intricada do meio interestelar local, oferecendo novas perspectivas sobre a natureza e a dinâmica da nossa galáxia. Uma das descobertas mais intrigantes deste estudo é a anticorrelação clara entre a medida de emissão da Bolha Quente Local (LHB) e a densidade de coluna de poeira local. Este fenômeno sugere a presença de cavidades de poeira preenchidas com plasma quente, o que pode indicar a existência de uma “rede de túneis” no meio interestelar, facilitando a circulação de material e energia ao longo da galáxia.

Essa rede de túneis não é apenas uma construção teórica; suas implicações são profundas para a nossa compreensão da arquitetura galáctica. A ideia de que o meio interestelar pode conter estruturas de plasma quente interconectadas oferece uma nova lente através da qual podemos examinar a evolução e a interação de diferentes componentes galácticos. Essa estrutura de túneis poderia potencialmente atuar como canais de transporte para partículas energéticas e campos magnéticos, influenciando a formação estelar e a dinâmica do gás interestelar.

Além disso, a análise revelou que a pressão térmica média dentro da LHB é inferior aos valores típicos observados em remanescentes de supernova e bolhas sopradas pelo vento estelar. Isso sugere que a LHB pode estar aberta em direção a altas latitudes galácticas, permitindo a interação mais direta com o meio interestelar circundante. Essa abertura poderia facilitar a troca de material e energia entre a LHB e as regiões mais distantes da galáxia, influenciando as condições locais de temperatura e densidade.

Essas descobertas têm implicações significativas para nossa compreensão da distribuição de matéria e energia dentro da Via Láctea. Elas indicam que o meio interestelar não é homogêneo, mas sim uma mistura dinâmica de regiões de diferentes temperaturas e densidades, moldadas por processos como explosões de supernovas e ventos estelares. O estudo sugere que a estrutura galáctica pode ser muito mais complexa do que o modelo tradicional de discos e braços espirais, incorporando uma rede tridimensional de interações de plasma e poeira.

Essas novas percepções sobre o meio interestelar abrem portas para futuras investigações sobre como esses túneis de plasma podem influenciar a evolução galáctica em escalas de tempo cosmológicas, e como eles se relacionam com a distribuição de matéria escura e a dinâmica orbital das estrelas dentro da galáxia.

Desafios, Perspectivas Futuras e Conclusão

O estudo do fundo difuso de raios-X (SXRB) apresenta desafios significativos devido à complexidade intrínseca dos múltiplos componentes envolvidos. A presença de diferentes fontes de emissão, como a bolha quente local (LHB), o meio circungaláctico (CGM) e o fundo cósmico de raios-X (CXB), exige uma abordagem meticulosa para a subtração precisa dessas contribuições. Um dos principais obstáculos enfrentados pelos pesquisadores é a variabilidade temporal da troca de carga do vento solar (SWCX), que pode mascarar ou alterar as características espectrais dos componentes do SXRB. Este desafio destaca a necessidade de técnicas avançadas de modelagem e análise de dados, capazes de discernir entre as múltiplas camadas de emissão e absorção presentes no meio interestelar.

Apesar desses desafios, os levantamentos de todo o céu realizados pelo SRG/eROSITA oferecem uma oportunidade sem precedentes para aprofundar nosso entendimento sobre o SXRB e seus componentes associados. Os dados coletados pelo eROSITA são de importância vital para futuros estudos, pois permitem a exploração detalhada de fenômenos astrofísicos complexos, incluindo a dinâmica do CGM e a estrutura da coroa galáctica. Com a continuação da série de levantamentos eRASS, os pesquisadores esperam desvendar novas informações sobre a distribuição de temperatura e densidade no meio interestelar, além de investigar as interações entre as bolhas de plasma quente e o material circundante.

As descobertas resultantes deste estudo não apenas aprimoram nossa compreensão da estrutura e composição do SXRB, mas também abrem novas avenidas para pesquisas futuras. A identificação de cavidades de poeira preenchidas com plasma quente e a sugestão de uma rede de túneis de meio interestelar indicam uma complexidade estrutural previamente não imaginada, que pode ter implicações significativas para a compreensão da evolução galáctica e dos processos de feedback astrofísico. Além disso, a confirmação de uma dicotomia de temperatura na LHB e a estimativa de sua pressão térmica contribuem para o debate em curso sobre a interação das supernovas com o meio interestelar e a formação de estruturas galácticas de larga escala.

Em conclusão, o SRG/eROSITA continua a ser uma ferramenta crucial para os astrônomos e astrofísicos em todo o mundo. Suas contribuições estão redefinindo nosso conhecimento sobre o espaço profundo ao fornecer dados de alta qualidade que impulsionam a ciência em direções novas e excitantes. Com a colaboração internacional e o uso de tecnologia de ponta, os cientistas estão mais bem equipados do que nunca para desvendar os mistérios do universo. A comunidade científica aguarda ansiosamente as próximas publicações que prometem aprofundar ainda mais nosso entendimento sobre o cosmos, explorando os processos dinâmicos que moldam o nosso universo local e além.









Fonte:

https://www.aanda.org/articles/aa/pdf/2024/10/aa51045-24.pdf

Para saber mais, acesse

Fonte:  Space Todya /  Sérgio Sacani /  Publicação 28/12/2024

https://spacetoday.com.br/uma-estrada-de-plasma-interestelar-conecta-a-terra-com-estrelas-distantes/

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Bolhas de metano congeladas no Lago Baikal

Caros Leitores;









Crédito da imagem e direitos autorais: Kristina Makeeva

Explicação: O que são essas bolhas congeladas no Lago Baikal? Metano . O Lago Baikal, um Patrimônio Mundial da UNESCO na Rússia , é o maior (em volume), mais antigo e mais profundo lago do mundo, contendo mais de 20% da água doce do mundo. O lago também é um vasto depósito de metano, um gás de efeito estufa que, se liberado, poderia potencialmente aumentar a quantidade de luz infravermelha absorvida pela atmosfera da Terra e, assim, aumentar a temperatura média de todo o planeta . Felizmente, a quantidade de metano atualmente borbulhando não é climatologicamente importante. Não está claro o que aconteceria , no entanto, se as temperaturas aumentassem significativamente na região ou se o nível da água no Lago Baikal caísse. Na foto , bolhas de metano crescente congelaram durante o inverno no gelo excepcionalmente claro que cobre o lago.

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Fonte: NASA /  Publicação 29/12/2024

https://apod.nasa.gov/apod/ap241229.html

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sábado, 28 de dezembro de 2024

Novo mapa do universo usa ondas gravitacionais para revelar buracos negros ocultos e estrutura cósmica

Caros Leitores;







Crédito: Carl Knox, OzGrav, Swinburne University of Technology e Observatório de Radioastronomia da África do 

Um estudo internacional liderado por astrônomos da Universidade de Tecnologia de Swinburne criou os mapas mais detalhados de ondas gravitacionais em todo o Universo até hoje.

O estudo também produziu o maior  em escala galáctica já feito e encontrou mais evidências de um "fundo" de ondas gravitacionais: ondulações invisíveis, porém incrivelmente rápidas, no espaço que podem ajudar a desvendar alguns dos principais mistérios do  .

Os três estudos oferecem novos insights sobre os maiores buracos negros do universo, como eles moldaram o universo e a arquitetura cósmica que deixaram para trás.

O principal autor de dois dos artigos e pesquisador da OzGrav e Swinburne, Dr. Matt Miles, diz que a pesquisa abre novos caminhos para entender o universo em que vivemos.

"Estudar o fundo nos permite sintonizar os ecos de eventos cósmicos ao longo de bilhões de anos", explicou o Dr. Miles. "Ele revela como as galáxias, e o próprio universo, evoluíram ao longo do tempo."

Sinal de onda gravitacional sem precedentes

O estudo revelou mais evidências de sinais de ondas gravitacionais originados da fusão de buracos negros supermassivos, capturando um sinal mais forte do que experimentos globais semelhantes e em apenas um terço do tempo.

"O que estamos vendo sugere um universo muito mais dinâmico e ativo do que antecipamos", disse o Dr. Miles. "Sabemos que buracos negros supermassivos estão por aí se fundindo, mas agora estamos começando a perguntar: onde eles estão e quantos estão por aí?"

Mapas detalhados de ondas gravitacionais com pontos críticos inesperados

Usando o conjunto de temporização de pulsar, os pesquisadores construíram um mapa de ondas gravitacionais altamente detalhado, aprimorando métodos existentes. Este mapa revelou uma anomalia intrigante — um hotspot inesperado no sinal que sugere um possível viés direcional.

A principal autora de um dos estudos e pesquisadora da OzGrav e da Universidade Monash, Rowina Nathan, diz que o mapa fornece uma visão sem precedentes da estrutura do nosso universo.

"A presença de um ponto quente pode sugerir uma fonte distinta de ondas gravitacionais, como um par de buracos negros com bilhões de vezes a massa do nosso Sol", disse ela.

"Observar o layout e os padrões das ondas gravitacionais nos mostra como nosso universo existe hoje e contém sinais de tão longe quanto o Big Bang. Há mais trabalho a ser feito para determinar a significância do hotspot que encontramos, mas este é um passo empolgante para o nosso campo."

Usando o radiotelescópio MeerKAT na África do Sul, um dos instrumentos mais sensíveis e avançados do mundo, os pesquisadores construíram o MeerKAT Pulsar Timing Array, usando-o para observar pulsares e cronometrá-los com precisão de nanossegundos.

Pulsares —  que giram rapidamente — servem como relógios naturais, e seus pulsos constantes permitem que cientistas detectem mudanças minúsculas causadas pela passagem de ondas gravitacionais. Este detector em escala galáctica forneceu uma oportunidade de mapear  no céu, revelando padrões e variações que desafiam suposições anteriores.

Nathan diz que muitas vezes se presume que o fundo da onda gravitacional será distribuído uniformemente pelo céu.

"No entanto, o detector de ondas gravitacionais de tamanho galáctico formado pelo conjunto de temporização de pulsares MeerKAT nos permitiu mapear a estrutura desse sinal com precisão sem precedentes, o que pode revelar informações sobre sua origem."

Essas medições abrem novas e excitantes questões sobre a formação de buracos negros massivos e a história inicial do universo. Observações contínuas com o conjunto MeerKAT refinarão esses mapas de ondas gravitacionais e podem revelar novos fenômenos cósmicos anteriormente ocultos.

A pesquisa também tem implicações amplas, oferecendo dados que podem ajudar os cientistas a entender melhor as origens e a evolução dos  , a formação de estruturas de galáxias e, potencialmente, até mesmo os primeiros eventos na história do universo.

Kathrin Grunthal, pesquisadora do Instituto Max Planck de Radioastronomia e coautora de um dos estudos, diz que no futuro eles pretendem entender a origem do sinal da onda gravitacional que emerge dos conjuntos de dados.

"Ao procurar variações no sinal da onda gravitacional no céu, estamos procurando as impressões digitais dos processos astrofísicos que moldam nosso universo."

Mais informações: The MeerKAT Pulsar Timing Array: Mapas do céu de ondas gravitacionais com a divulgação de dados de 4,5 anos

O MeerKAT Pulsar Timing Array: A primeira busca por ondas gravitacionais com o radiotelescópio MeerKAT

O MeerKAT Pulsar Timing Array: a divulgação de dados de 4,5 anos e os sinais de ruído e estocásticos da população de pulsares de milissegundos

Para saber mais, acesse

Fonte: Phys.Org /  Publicação 02/12/2024

https://phys.org/news/2024-12-universe-gravitational-reveal-hidden-black.html#google_vignette

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Uma noite de inverno em dezembro

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Crédito da imagem e direitos autorais : Włodzimierz Bubak

Explicação: Orion parece surgir de lado, escalando uma cadeia de montanhas distante nesta paisagem celeste profunda. A cena de inverno foi capturada do sul da Polônia na longa noite de solstício do hemisfério norte. Nebulosas invisíveis pairam no céu, reveladas pela câmera modificada para registrar luz vermelha de hidrogênio-alfa . As nebulosas ficam perto da borda da nuvem molecular de Orion e se juntam às estrelas familiares do cinturão do Hunter e às gigantes brilhantes Betelgeuse e Rigel. Olho de Touro, o Touro, Aldebaran amarelado ancora o aglomerado de estrelas Hyades em forma de V perto do centro superior. Ainda assim, perto da oposição no céu do planeta Terra, o gigante gasoso governante do Sistema Solar, Júpiter, é o farol celestial mais brilhante acima dos picos nevados deste horizonte.

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Fonte: NASA /  Publicação 25/12/2024

https://apod.nasa.gov/apod/ap241228.html

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Planeta Terra ao Crepúsculo

Caros Leitores;










Crédito da imagem: Tripulação da Expedição 2 da ISS , Gateway to Astronaut Photography of Earth , NASA

Explicação: Nenhum limite repentino e nítido marca a passagem do dia para a noite nesta vista deslumbrante do oceano e das nuvens sobre o nosso belo planeta Terra . Em vez disso, a linha de sombra ou terminador é difusa e mostra a transição gradual para a escuridão que vivenciamos como crepúsculo. Com o Sol iluminando a cena da direita, os topos das nuvens refletem a luz solar suavemente avermelhada filtrada pela troposfera empoeirada, a camada mais baixa da atmosfera nutritiva do planeta. Uma camada clara de alta altitude, visível ao longo da borda superior do lado diurno, espalha a luz solar azul e desaparece na escuridão do espaço. Esta foto foi tirada da Estação Espacial Internacional orbitando a uma altitude de 211 milhas náuticas . Claro que de casa, você pode conferir o Earth Now.

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