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sábado, 6 de julho de 2019

Árvore antiga pode explicar reversão do campo magnético do planeta azul

Caros Leitores;

O campo magnético da Terra atua como uma barreira que a protege do vento solar e radiação. A nova descoberta permite analisar o que pode provocar a próxima reversão, se ocorrer.
Uma antiga árvore, que oferece uma nova visão sobre a reversão do campo magnético da Terra por meio de seus anéis, foi descoberta na Nova Zelândia.
descoberta foi feita durante trabalhos de escavação para expansão de uma usina de energia geotérmica na ilha Norte da Nova Zelândia. Os operários atingiram a árvore, conhecida como kauri por seu nome maori, enterrada a 6 metros de profundidade, tendo 2,4 metros de diâmetro e quase 20 metros de comprimento.
A datação por carbono revelou que a árvore viveu durante 1.500 anos, entre 41.000 e 42.500 anos atrás.
A descoberta surpreendeu os cientistas, já que nunca foi encontrada nenhuma árvore com uma duração da vida que cobre completamente o período em que o campo magnético da Terra quase se inverteu. Nesse período os polos norte e sul magnéticos se deslocaram, mas não completaram a viragem.
"Não há nada como isto no mundo. É o tempo necessário para que esse movimento ocorra, que é a coisa mais importante [...] Vamos explicar essas mudanças com muito mais precisão usando os anéis da árvore", disse Alan Hogg, da Universidade de Waikato na Nova Zelândia.
Cientistas estão realizando a análise de amostras da árvore, que provavelmente oferecerá informações sobre o que esperar da próxima vez que tal evento ocorrer.
"Teremos um aumento na radiação cósmica. Ela eliminará os satélites e poderá eliminar outras infraestruturas de comunicação", disse Hogg.
O campo magnético da Terra é gerado pelo ferro existente no núcleo do planeta. Conforme se move, ele produz correntes elétricas que se estendem para o espaço. O campo magnético atua como uma barreira, protegendo a Terra do vento solar, que é um fluxo de partículas carregadas provenientes do Sol que poderia remover a camada de ozônio se isso atingisse a atmosfera.











Campo magnético da Terra - Crédito da Imagem:NASA 

Os casos em que o campo magnético se inverte ou tenta fazê-lo enfraquecem-no, o que provoca uma maior penetração da radiação. Antes, os cientistas ligaram os eventos de extinção de espécies a inversões do campo magnético.
Recentemente, os cientistas anunciaram que o polo norte magnético se moveu inesperadamente. Em vez de seguir de forma constante o sentido do Ártico canadense para a Sibéria, o polo acelerou tanto que os pesquisadores tiveram que atualizar o Modelo Magnético Mundial (WMM), uma representação do campo magnético da Terra que é usado pelos sistemas GPS em todo o mundo.
Fonte: Sputinik News /   06-07-2019

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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