Caros Leitores;
Hubble fotografou uma pequena porção da Nebulosa da Chama, que faz parte do Complexo de Nuvem Molecular de Órion, junto com a Nebulosa Cabeça de Cavalo. Créditos: NASA, ESA, K. Stapelfeldt (Jet Propulsion Laboratory), ESO, DSS2 e D. De Martin; Em processamento; Gladys Kober (NASA / Universidade Católica da América)
Nesta terça-feira (23), a NASA divulgou uma nova observação feita pelo telescópio espacial Hubble – que, conforme o Olhar Digital noticiou nesta manhã, ainda está com parte de seus instrumentos científicos inoperantes. De acordo com a agência, o observatório estudou a Nebulosa da Chama (ou NGC 2024), uma grande região de formação de estrelas presente na parte leste da constelação de Orion, a cerca de 1,4 mil anos-luz da Terra.
Nessa pesquisa, o telescópio estava em busca de discos protoplanetários, ou “proplyds” – discos de gás e poeira ao redor de estrelas que podem vir a formar novos sistemas solares.
Hubble encontrou quatro proplyds confirmados e quatro em potencial na nebulosa, mas percebeu que esses discos estão sendo gastos pela intensa radiação de estrelas próximas e, como resultado, podem nunca ter a chance de formar planetas.
O observatório também localizou três “globuletes” na nebulosa – pequenas nuvens de poeira escura que podem ser vistas contra o fundo de nebulosas brilhantes.
Segundo a NASA, acredita-se que essas nuvens de poeira formem anãs marrons – objetos quentes grandes demais para serem planetas, mas sem massa suficiente para se tornarem estrelas – e outros objetos de massa planetária de flutuação livre em nossa Galáxia.
Constelação de Orion é a casa de estrelas famosas
Além da Nebulosa da Chama, a região denominada Complexo de Nuvem Molecular de Orion – que é considerada a fábrica de estrelas massivas mais próxima da Terra – também inclui a Nebulosa da Cabeça de Cavalo e a Nebulosa de Orion.
Uma curiosidade interessante sobre a Nebulosa da Chama: é nela que se localizam três famosas estrelas azuis de brilho espetacular, muito maiores que o Sol – as Três Marias.
Fonte: Olhar Digital / Por Flavia Correia, editado por André Lucena / 23-11-2021
https://olhardigital.com.br/2021/11/23/ciencia-e-espaco/hubble-nebulosa-da-chama-constelacao-de-orion/?utm_campaign=notificacao&utm_source=notificacao
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Hélio R.M.Cabral (Economista,
Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os
conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration),
ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A
partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB),
como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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