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A diretora-geral do CERN, Fabiola Gianotti, e o ministro brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes (Imagem: CERN)
Em 3 de março de 2022, a diretora-geral do CERN, Fabiola Gianotti, e o ministro brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, assinaram um acordo admitindo o Brasil como Estado Membro Associado do CERN
Em 3 de março de 2022, a diretora-geral do CERN, Fabiola Gianotti, e o ministro brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, assinaram um acordo admitindo o Brasil como Estado Membro Associado do CERN 1 . A Afiliação Associada entrará em vigor assim que o Brasil tiver concluído todos os processos de adesão e ratificação necessários. O Brasil será o primeiro país da América Latina a aderir ao CERN como Estado Membro Associado.
“Estamos muito satisfeitos em receber o Brasil como Estado Membro Associado. Nas últimas três décadas, cientistas brasileiros contribuíram substancialmente para muitos projetos do CERN. Este acordo permite que o Brasil e o CERN fortaleçam ainda mais nossa colaboração, abrindo uma ampla gama de oportunidades novas e mutuamente benéficas em pesquisa fundamental, desenvolvimento tecnológico e inovação e atividades de educação e treinamento”, disse Fabiola Gianotti, Diretora Geral do CERN .
“A adesão do Brasil ao CERN Associate Membership cria uma estrutura robusta para colaboração em pesquisa, desenvolvimento de tecnologia e inovação. A comunidade científica brasileira colabora com o CERN desde sua criação. Ser um Estado Membro Associado promoverá novas oportunidades para nossos cientistas e engenheiros participarem das atividades desenvolvidas no CERN. Nossa indústria também se beneficiará com a participação em licitações de contratos de P&D e fornecimento de serviços e materiais. Tenho certeza de que essa parceria levará o setor de ciência, tecnologia e inovação brasileiro a um novo patamar de desenvolvimento ” , disse Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil.1 .
A cooperação formal entre o CERN e o Brasil começou em 1990 com a assinatura de um Acordo de Cooperação Internacional, permitindo que pesquisadores brasileiros participassem do experimento DELPHI no Large Electron-Positron Collider (LEP). Hoje, institutos brasileiros participam de todos os principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC): ALICE, ATLAS, CMS e LHCb. Eles também estão envolvidos em vários outros experimentos e programas de P&D, como ALPHA, ProtoDUNE na Plataforma Neutrino, ISOLDE, Medipix e RD51. Cidadãos brasileiros também participam muito ativamente nos programas de treinamento e extensão do CERN, incluindo o programa Summer Student, o programa Portuguese-Language Teacher e a competição Beamline for Schools.
Na última década, a comunidade de física de partículas experimental do Brasil dobrou de tamanho. Somente nos quatro principais experimentos do LHC, mais de 180 cientistas, engenheiros e estudantes brasileiros colaboram em áreas que vão desde hardware e processamento de dados até análise física. Além da física de partículas, o CERN e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) do Brasil também cooperam formalmente desde dezembro de 2020 em P&D de tecnologia de aceleradores e suas aplicações.
Como Estado Membro Associado, o Brasil participará das reuniões do Conselho do CERN e do Comitê de Finanças. Cidadãos brasileiros serão elegíveis para cargos de duração limitada, bolsas e bolsas de estudo. Empresas brasileiras poderão concorrer a contratos do CERN, aumentando as oportunidades de colaboração industrial em tecnologias avançadas.
Fonte: CERN / Publicação 12-05-2022
https://home.cern/news/press-release/cern/brazil-become-associate-member-state-cern
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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