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Gráfico do telescópio espacial James Webb, sucessor do Hubble.
O Telescópio Espacial James Webb produzirá "imagens coloridas espetaculares" do cosmos em meados de julho - suas primeiras observações dedicadas à sua missão de descoberta científica, disse um astrônomo que supervisiona o projeto na segunda-feira.
O sucessor do Hubble passou os últimos cinco meses alinhando seus instrumentos em preparação para a grande revelação, com os cientistas permanecendo deliberadamente tímidos sobre onde as câmeras serão apontadas.
"Nós realmente gostaríamos que fosse uma surpresa", disse Klaus Pontoppidan, cientista do Space Telescope Science Institute em Baltimore, a repórteres, acrescentando que o sigilo se deve em parte aos primeiros alvos ainda não serem finalizados.
A NASA e seus parceiros, a Agência Espacial Européia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA) formaram um comitê para criar uma lista classificada de objetos, que agora pretendem trabalhar.
Esta combinação de imagens fornecidas pela NASA na segunda-feira, 9 de maio de 2022, mostra parte da Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea, vista pelo aposentado Telescópio Espacial Spitzer, à esquerda, e pelo novo Telescópio Espacial James Webb. O novo telescópio está na reta final dos testes, com as observações científicas previstas para começar em julho, disseram astrônomos na segunda-feira. Crédito: NASA/JPL-Caltech, NASA/ESA/CSA/STScI
A equipe de Webb já divulgou uma série de imagens de campos estelares tiradas para fins de calibração, mas as novas fotografias serão de alvos astrofísicos, fundamentais para aprofundar a compreensão da humanidade sobre o universo, disse Pontoppidan.
Essas imagens serão realmente filmadas em infravermelho e depois coloridas para consumo público.
A luz visível e ultravioleta emitida pelos primeiros objetos luminosos foi esticada pela expansão do universo e chega hoje na forma de infravermelho, que o Webb está equipado para detectar com clareza sem precedentes - dando-lhe uma visão sem precedentes das primeiras estrelas e galáxias que formado há 13,5 bilhões de anos.
O Webb, que deve custar à NASA quase US$ 10 bilhões, está entre as plataformas científicas mais caras já construídas, comparável ao Large Hadron Collider do CERN e seu telescópio predecessor, o Hubble.
Sua missão também inclui o estudo de planetas distantes, conhecidos como exoplanetas, para determinar sua origem, evolução e habitabilidade.
Fonte: Phys.Org / 09-05-2022
https://phys.org/news/2022-05-webb-telescope-full-scientific-images.html
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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