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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Matéria escura tem 1 das hipóteses sobre sua existência refutada

Caros Leitores;










Físicos americanos realizam experimento e concluem que a matéria escura no espaço não emite raios X, ao contrário do que se pensava.
Enquanto a ciência atual ainda carece de provas consistentes sobre a existência da matéria escura, dados pouco estudados do telescópio espacial de raios X XMM-Newton foram revisionados por três jovens cientistas das Universidades de Michigan e Califórnia, ambas nos EUA.
Segundo eles, os sinais de raios X previamente registrados como oriundos da matéria escura no espaço foram erroneamente interpretados por um estudo publicado ainda em 2014 pelo Observatório Astrofísico Smithsoniano.
Os neutrinos, que teriam ligação com a emissão de raios X e foram considerados como parte da matéria escura, obtidos em condições de laboratório não são os melhores candidatos a ingredientes da matéria escura, tal como o hipotético neutrino estéril, outra partícula semelhante e sem carga.
O estudo de 2014 correlacionava a matéria escura a enigmáticas emissões de raios X provenientes de outras galáxias, enquanto os três cientistas se concentraram na nossa Via Láctea.
Em seu experimento, os físicos observaram as regiões totalmente escuras da galáxia com o intuito de registrar alguma radiação semelhante que tivesse suas fontes na matéria escura mais próxima da Terra, conforme o estudo publicado pela revista Science.
"Para onde quer que olhemos, deveria ter um fluxo de matéria escura do halo da Via Láctea", declarou Nicholas Rodd, um dos físicos citado no site da Universidade de Michigan.
Sem provas
Sendo assim, se a matéria escura tivesse neutrinos, então também receberíamos raios X à medida que estas partículas se descompõem, pensaram os cientistas.
Após um ano de observação, o grupo não encontrou a emissão de raios X conforme antes se supunha.
Contudo, o experimento não refuta que a hipotética matéria escura não seja feita de neutrinos estéreis, segundo o coautor Bejamin Safdi, mas que não existe evidência experimental da sua existência, como o estudo de 2014 afirmava.
Tendo em conta o experimento, acredita-se que os raios X antes analisados sejam de elementos específicos dentro de gases quentes, ou de interações entre o plasma quente e as nuvens de gases frios.
Fonte: Sputnik News / 02-04-2020

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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