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Os seres humanos nunca vão migrar para um planeta fora do sistema solar da Terra, porque levaria muito tempo para chegar lá, disse na quarta-feira o ganhador do Nobel da Suíça Michel Mayor.
O prefeito e seu colega Didier Queloz receberam na terça-feira o Prêmio Nobel de Física por suas técnicas de refino de pesquisa para detectar os chamados exoplanetas.
"Se estamos falando de exoplanetas, as coisas devem ficar claras: não vamos migrar para lá", disse o prefeito à AFP perto de Madri, à margem de uma conferência, quando perguntado sobre a possibilidade de humanos se mudarem para outros planetas.
"Esses planetas estão muito, muito distantes. Mesmo no caso muito otimista de um planeta habitável que não é muito distante, digamos algumas dezenas de anos-luz, o que não é muito, é na vizinhança, na hora de ir para lá" é considerável ", acrescentou.
"Estamos falando de centenas de milhões de dias usando os meios que temos disponíveis hoje. Precisamos cuidar do nosso planeta, é muito bonito e ainda é absolutamente habitável".
O homem de 77 anos disse que sentiu a necessidade de "matar todas as declarações que dizem 'OK, iremos para um planeta habitável se um dia a vida não for possível na Terra'".
"É completamente louco", acrescentou.
Usando instrumentos feitos sob medida em seu observatório no sul da França, o prefeito e Queloz, em outubro de 1995, descobriram o que antes existia apenas no reino da ficção científica - um planeta fora do sistema solar da Terra.
O prefeito era professor da Universidade de Genebra e Queloz era seu aluno de doutorado, quando fizeram a descoberta que iniciou uma revolução na astronomia. Desde então, mais de 4.000 exoplanetas foram encontrados em nossa galáxia.
"Era uma pergunta muito antiga que foi debatida pelos filósofos: existem outros mundos no universo?", Disse o prefeito.
"Procuramos planetas que sejam os mais próximos (nós), que possam se parecer com a Terra. Juntamente com meu colega, começamos essa busca por planetas, mostramos que era possível estudá-los".
O prefeito disse que cabe à "próxima geração" responder à questão de saber se há vida em outros planetas.
"Nós não sabemos! A única maneira de fazer isso é desenvolver técnicas que nos permitam detectar a vida à distância", disse ele.
Fonte: Physic.Org / 09-10-2019
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Hélio R.M. Cabral
(Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da
Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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