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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Nuvem Pirocumulonimbus, resultado de um grande incêndio florestal no leste de Washington.

Caros Leitores;

A imagem é bucólica, lembra até uma pintura, mas é resultado de mais um grande incêndio florestal e de uma extensa coluna de fumaça que conseguiu chegar à estratosfera. Os cientistas chamam essa nuvem tecnicamente de pirocumulonimbus (pyroCB). Conhecida como uma espécie de nuvem de fogo, muito densa, que pode causar relâmpagos, trovões e tempestades.








Nuvem pirocumulonimbus fotografada a 9 quilômetros de altitude. Crédito: Earthobservatory/NASA.
A NASA conseguiu capturar uma imagem extremamente rara de uma pirocumulonimbus na última semana. O voador DC-8 da agência espacial norte-americana passou diretamente através da nuvem no dia 8 de agosto, durante um grande incêndio que acontecia naquele momento no leste de Washington.

Imagem do Observatório da Terra da NASA, de Joshua Stevens, usando dados do Landsat do Serviço Geológico dos EUA. Fotografias de David Peterson (Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA).
PreocupaçãoO voo fazia parte de uma campanha conjunta entre a NASA e NOAA, a FIREX-AQ, que está estudando a composição e a química da fumaça para entender melhor o impacto na qualidade do ar e no clima.


David Peterson, chefe de análise do FIREX-AQ, afirmou que as imagens são deslumbrantes e poucas fotografias de grandes pyroCB estão disponíveis, principalmente a partir do ar. Segundo Peterson, as pirocumulonimbus são como grandes chaminés transportando uma grande quantidade de fumaça para a baixa estratosfera.
Na primeira foto, tirada a 9 quilômetros de altura, o pôr do sol aparece em meio a fumaça muito densa. Outra foto mostra a pluma de fumaça cinza alimentando a grande nuvem.





Nuvem pirocumulonimbus fotografada no dia 8 de agosto de 2019, a partir de um grande incêndio no leste de Washington. Crédito: Earthobservatory/NASA.
Quando a fumaça atinge a estratosfera, ela acaba se espalhando globalmente e vai permanecer na alta atmosfera por meses ou até anos, por isso a grande preocupação com o fenômeno. Um estudo recente concluiu que as maiores nuvens de fogo podem elevar a quantidade de fumaça e partículas na baixa estratosfera, comparável a uma erupção vulcânica.
Fonte:  Apollo 11.com / Por Maria Clara Machado / 15-07-2019
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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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