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Uma equipe de cientistas internacional encontrou mais um perigo mortal de voos prolongados pelo espaço para a saúde de astronautas, o que pode se tornar um problema sério para missão rumo a Marte.
O portal científico Science Alert informou que a microgravidade provoca infrações no funcionamento de veias jugulares internas, o que pode se tornar um grande obstáculo para realização de missão ao Planeta Vermelho.
Especialistas examinaram 11 astronautas, que já foram à Estação Espacial Internacional (EEI). Durante os exames, foi revelado que 50 dias da presença nas condições de gravidade zero provocam uma estagnada na veia jugular interna e o fluxo sanguíneo de volta. Pela primeira vez, foi destacada a trombose sofrida por um dos membros da tripulação ocasionada durante o voo ao espaço. Até o fim da missão, o astronauta teve que ser tratado com anticoagulantes.
Segundo os autores do estudo, a microgravidade provoca o sangue empurrado crônico para o cérebro com consequências ainda desconhecidas para o fluxo cerebral. O inchaço do rosto se torna mais forte, o volume de sangue que circula no coração diminui.
Ainda são desconhecidas as consequências para a saúde de astronautas. Os pesquisadores receiam que a gravidade zero possa levar a estados extremamente perigosos para a vida.
Quanto tempo dura um voo rumo a Marte?
Marte está a 225 milhões de quilômetros da Terra. Uma espaçonave não tripulada dura de 128 a 333 dias para chegar lá.
A empresa Mars One afirmou que com o projeto a missão levará de sete a oito meses. Atualmente os cosmonautas raramente passam mais de seis meses na Estação Espacial Internacional.
Um voo para Marte levaria mais de seis meses e astronautas enfrentariam condições extremas. Eles não poderiam tomar banho, se alimentariam de produtos de conserva e ouviriam o barulho permanente de ventiladores, computadores e sistemas de manutenção de vida. No caso de uma tempestade solar, teriam que se abrigar em um espaço até mais estreito.
Um voo em condições ditas com duração de mais de seis meses seria um sério desafio para astronautas e é mais provável que seja uma viagem só de ida.
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science andthePublic
(SSP) e assinante de conteúdoscientíficos da NASA (NationalAeronauticsand Space
Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`CoolGroundObservation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (CloudsandEarth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The GlobeProgram / NASA
GlobeCloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela
NationalOceanicandAtmosphericAdministration (NOAA) e U.S DepartmentofState.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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