Caros Leitores,
A estrela anã branca é muito
comum, sendo encontrada em sistemas binários e em aglomerados. Sendo
remanescente de gerações de estrelas formadas no passado, a quantidade desse
tipo de estrela, cresce dentro da Galáxia com o passar do tempo. Mas por ter
muito pouca luminosidade, é muito difícil de detectá-las, exceto pelas mais
próximas. Uma anã branca tem o tamanho um pouco maior que o planeta Terra. Todas as estrelas com massas entre 0,08 e 8 massas solares
(antes de explodir), após consumir o hidrogênio no centro, passará pela fase de
gigante vermelha e depois de supergigante, ejeterá uma nebulosa planetária e terminarão
suas vidas como anãs brancas. Aproximadamente 97% de todas as estrelas
se tornam anãs brancas. Uma anã branca é proveniente da estrela que já esgotou
seu combustível nuclear, portanto, não possui uma fonte de energia nuclear que
a mantenha por muito tempo a sua luminosidade. Porém, por ser originalmente a
região central de uma estrela, uma anã branca, é inicialmente um objeto
altamente quente, ou seja, é o que sobrou após o estágio de uma estrela do ramo
assintótico de gigante. Dessa maneira, ela permanece irradiando luz pela
conversão de sua fonte interna de radiação, assim como faz uma estrela normal,
que tem sua energia térmica reposta pelas radiações nucleares. Mas, no caso da
anã branca, por não existir um processo de reposição de sua energia interna,
ela resfria lentamente. As estrelas de maior massa se resfriam mais rapidamente
do que as estrelas de menor massa. Depois de um bilhão de anos, a luminosidade
de uma anã branca é reduzida a um valor da ordem de 0,001 da luminosidade do
Sol. Mas, o processo de resfriamento da anã branca continua irradiando toda sua
energia interna até se tornar um objeto sólido, cristalizado e frio, que
resulta em uma anã preta, porém, calcula-se que esse processo demore mais tempo
que a idade do Universo, sendo assim, não tem previsão que atualmente exista
alguma anã preta.
HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s
Radiant Energy System) administrado pela NASA.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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