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domingo, 6 de janeiro de 2019

Rover chinês já circula no lado oculto da Lua

Caros Leitores,

O veículo que a China enviou para o lado oculto da Lua na nave que pousou na quinta-feira já saiu da rampa do módulo e está a mover-se na superfície lunar.




O veículo que a China enviou para o lado oculto da Lua na nave que pousou na quinta-feira (04-01-2019), já saiu da rampa do módulo e está a mover-se na superfície lunar.
Segundo a agência de notícias AP, o Rover Jade Rabbit 2 ou também chamado  Yutu 2, iniciou o passeio pela superfície na noite de quinta-feira, cerca de 12 horas após uma nave chinesa ter pousado pela primeira vez no “lado escuro” da Lua, aquele que nunca é visto da Terra. A saída do Rover foi confirmada com uma fotografia divulgada pela Agência Espacial Chinesa. Foi ainda partilhado um curto vídeo no Twitter da estação televisiva china.
Vídeo: https://twitter.com/twitter/statuses/1081037504420052993

O Jade Rabbit 2 tem seis rodas, todas com potência para que possa continuar a operar mesmo que uma delas falhe. Pode subir uma colina de 20 graus ou obstáculos de até 20 centímetros de altura. Avelocidade máxima é de 200 metros por hora.
É um pequeno passo para o Rover, mas um passo gigante para a nação chinesa”, disse Wu Weiren, responsável do projeto, citado pela emissora estatal CCTV. “Este passo de gigante é decisivo para a nossa exploração do espaço e conquista do universo”, acrescentou.
Segundo a agência de notícias chinesa, citada esta sexta-feira pelo The Guardian, a sonda levou uma pequena planta chamada arabidopsis que é expectável que origine a primeira flor a nascer na lua. Além disso, também está previsto uma mini-biosferade batatas, algodão, colza – uma planta de cujas sementes se extrai o óleo de colza -, mosca de fruta e fermento.
Explorar o cosmos do lado oposto da Lua poderá eventualmente ajudar os cientistas a perceber melhor os primeiros dias do sistema solar e até mesmo o nascimento das primeiras estrelas. Esta missão pode dar ainda novas pistas sobre o cataclismo de colisão que originou a lua, a sua evolução e como é que há tanta abundância de água no solo. Mas, isto só será possível através da realização de testes no solo lunático.
O objetivo desta sonda passa por testar o crescimento de plantas, captar sinais de radiofrequência,  normalmente bloqueados pela atmosfera terrestre e, ao mesmo tempo, e testar vestígios do Big Bang. As primeiras imagens da alunagem foram divulgadas esta quinta-feira.
https://observador.pt/2019/01/03/as-primeiras-imagens-que-a-sonda-chinesa-enviou-do-lado-mais-oculto-da-lua/#

O lado oculto da Lua é muitas vezes chamado de “lado escuro” por ser relativamente desconhecido, mas não porque não receba luz solar. Os Estados Unidos, a antiga União Soviética e a China enviaram naves espaciais para o lado da Lua virado para a Terra, mas a China foi o primeiro país a enviar uma sonda para o lado mais distante.
Os cientistas chamam precisamente o lado mais distante ao lado comummente chamado de “escuro”, ou “negro”, porque na verdade quando da Terra se vê a Lua Nova o Sol está a brilhar do outro lado, o lado que nunca se vê a partir da Terra.
“O outro lado vê o sol por vezes. O outro lado não é negro, é apenas longe”, disse o astrónomo Avi Loeb, acrescentando que falar do lado escuro da Lua “é um erro”.
O mito de que a Lua tem um lado sempre escuro surgiu de um programa de televisão em 1955 e foi popularizado com o álbum “The Dark Side of the Moon”, do grupo musical Pink Floyd.
Fonte: Agência Espacial Chinesa / http://www.cnsa.gov.cn/ / 04-01-2019 e Agência Lusa, Observador, Lisboa/https://observador.pt/2019/01/04/rover-chines-ja-circula-no-lado-oculto-da-lua/
  
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.

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