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domingo, 20 de janeiro de 2019

Estrela Supergigante Vermelha

Caros Leitores,

À proporção que diminui a fonte de hidrogênio na região central da estrela, também diminui a produção de energia pelas reações termonucleares, e a tendência é uma queda de temperatura no centro da estrela. Esta queda de pressão resulta na contração da região central, o que retrocede à tendência de queda da temperatura. Então, o aquecimento realimenta a taxa de reações da fusão no centro da estrela e constitui também uma camada ainda rica em hidrogênio que ativa a conversão de hidrogênio em hélio. Após esgotar totalmente o hidrogênio no globo central, esta camada passa a ser a única fonte de produção de energia na estrela. Uma vez iniciada a queima de hidrogênio na camada, a estrela se desloca rapidamente no diagrama Hertzsprung-Russell (HR), tornando-se um pouco mais luminosa e também mais fria. A diminuição de temperatura na superfície é devido a uma pequena expansão das regiões externas, o que leva a aumentar á área da superfície e também um pequeno aumento na luminosidade total. Quando encerra totalmente a fusão nuclear na região central, há uma nova diminuição de temperatura, mas agora não seguida de uma contração, mas de um colapso. Neste processo, a energia potencial gravitacional é convertida em energia térmica, que serve para aumentar a camada envoltória onde é queimado o hidrogênio.

Uma estrela supergigante vermelha é uma estrela de grandes dimensões, de cor vermelha, ou próxima da cor vermelha, sendo a massa cerca de 8 a 25 massas solares. Quanto ao volume, as supergigantes vermelhas fazem parte do grupo das maiores estrelas conhecidas. Os diâmetros das supergigantes vermelhas normalmente ultrapassam centenas de vezes o diâmetro do Sol, podendo mesmo ser mais que mil vezes maiores. Uma supergigante vermelha é uma estrela que está no final de sua vida, e nessa fase, não está mais na sequência principal. Uma estrela na sequência principal é a fase quando no seu núcleo se dá a fusão de hidrogênio em hélio e depois quando termina o hidrogênio no núcleo, ai a estrela sai da sequência principal. As estrelas de grande massa consomem rapidamente o hidrogênio em seu núcleo, permanecendo pouco tempo na sequência principal, que na escala astronômica, esse tempo significa alguns milhões de anos. Esse tipo de estrela é bastante brilhante, mas relativamente fria, pois sua temperatura geralmente não ultrapassa os 4.100 graus Kelvin. Após a fase de supergigante e a formação de ferro (Fe) no núcleo, com a mais alta energia de ligação, ela ejeterá a maior parte de sua massa em uma explosão de “supernova”, e chega ao final de sua vida como uma estrela de nêutrons.









HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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