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sábado, 5 de outubro de 2019

Cientistas dão mais um passo para descobrir os primórdios do Universo

Caros Leitores;







Radiotelescópio de última geração vai ajudar nas pesquisas
Imagem: Reprodução/SSL_Nancay

Nançay, França, 4 Out 2019 (AFP) - No coração de uma floresta no centro da França, um radiotelescópio de última geração acaba de ser colocado em operação com a tarefa de investigar os primórdios desconhecidos do Universo, graças a um sistema ultrassensível de detecção de frequências muito baixas. Ao entrar na estação radioastronômica de Nançay, o visitante deve ativar o modo avião de seu telefone celular a fim de respeitar o silêncio total que reina no lugar, graças às árvores ao redor.
Ao lado do Grande Radiotelescópio inaugurado por Charles de Gaulle em 1965, um campo de quase 2.000 pequenas antenas fixas foi inaugurado na quinta-feira com grande pompa.
Seu nome é NenuFAR, um instrumento que se soma ao parque de radiotelescópios de nova geração que sondam as baixas frequências, um âmbito ainda pouco explorado mas que gera grandes expectativas entre os cientistas, que desejam desvendar os mistérios das origens do Universo.
"É incrível nossa ignorância sobre o Universo mais jovem... Temos que saber!", afirma Jocelyn Bell, uma astrofísica britânica conhecida por ter descoberto o primeiro pulsar, estrelas de nêutrons que giram em torno de si mesmas.
O Universo é composto principalmente de hidrogênio, que emite frequências. Como está em expansão, o espaço entre os objetos se amplia e os comprimentos de onda se estendem. Quanto mais se remonta ao passado, mais se prolongam os sinais emitidos pelo hidrogênio e mais suas frequências diminuem.
O primeiro instrumento que cobriu as frequências baixas e médias, o LOFAR, concebido nos anos 2000 na Holanda, cobre hoje em dia um espectro de frequências de entre 30 a 250 MHz.
O NenuFAR, que está conectado com a rede de antenas do LOFAR, é capaz de detectar frequências situadas entre 10 MHz e 87 MHz, ou seja, abaixo da faixa FM. Trata-se além disso das mais baixas detectáveis na Terra. Para descer mais, seria necessário viajar ao espaço ou à Lua.
Primeiras estrelas.
Esta enorme sensibilidade promete reconstruir a história do hidrogênio no Universo e observar o amanhecer cósmico, um período desconhecido situado por volta de 600 milhões de anos depois do Big Bang, que data de 13,8 bilhões de anos. Nesse momento se iluminaram as primeiras estrelas dentro das primeiras galáxias, muito antes da formação dos primeiros planetas.
"Se olho para uma turma com alunos, é como se pudesse voltar no tempo e ver as diferentes etapas de sua vida, ou como se um arqueólogo pudesse ver uma imagem da antiga cidade de Pompeia", ilustra Stéphane Corbel, diretor da estação de radioastronomia do Observatório de Paris em Nançay.
"A astrofísica permite observar comprimentos de ondas diferentes e portanto contar com uma evolução temporal dos objetos, que deixam rastros que permanecem ativos no espaço", acrescenta Corbel.
Os cientistas antecipam outras descobertas por meio do NenuFAR, empregado em cerca de 15 projetos desde o início de suas observações, em julho.
"Espero detectar o sinal de rádio dos exoplanetas (fora do sistema solar, ndlr), que dará acesso a seu campo magnético, à possibilidade de abrigar vida, às interações com suas estrelas...", explica Philippe Zarka, responsável científico do NenuFAR.
"Talvez possamos observar também relâmpagos em Vênus, o que responderia à controvérsia" que divide os cientistas, segundo o pesquisador.
Um receptor especializado participará na busca de inteligência extraterrestre no âmbito do programa SETI (Search for Extra Terrestrial Intelligence).
Está previsto que o NenuFAR comece a oferecer seus primeiros resultados significativos no fim do ano.
Fonte:  UOL   / 04-10-2019
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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